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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Quando falamos em ataques terroristas, lembramo-nos de ataques massivos e com muitas mortes envolvidas.
Em Nice, França, um homem gritou "Allah Akbar" várias vezes, enquanto esfaqueava pessoas de forma aleatória. O ataque, na Basilica de Notre-Dame, aconteceu às 9h locais e deixou pelo menos três mortos, conforme revelou o autarca da cidade, Christian Estrosi. Segundo testemunhas no local, não há dúvidas da intencionalidade do ato que acabou por matar o sacristão da basílica, uma mulher que foi decapitada e uma terceira pessoa, que apesar de ter conseguido escapar e se refugiar num bar próximo depois de ser gravemente ferido, acabou por morrer devido aos ferimentos.
Segundo fontes policiais, o agressor foi ferido pela polícia e encontra-se hospitalizado. As autoridades acreditam que agiu sozinho e a polícia não está à procura de outros atacantes. Este é o terceiro ataque que ocorre desde a abertura em setembro de um julgamento de terrorismo sobre as mortes no jornal satírico Charlie Hebdo e num supermercado judaico que ocorreram em janeiro de 2015. Há quatro anos, a cidade foi palco de um grave atentado islâmico que deixou 86 mortos.
O presidente francês, Emmanuel Macron, deve chegar no final desta manhã à cidade.Todas as igrejas foram fechadas.
Este ataque poderá estar relacionado com o clime de insegurança crescente em França, depois do professor Samuel Paty, de 47 anos, ter sido morto no último dia 16. Samuel Paty, terá sido morto após mostrar caricaturas do profeta Maomé numa aula sobre a liberdade de expressão. Pouco depois de deixar a escola onde trabalhava na pequena cidade de Conflans-Saint-Honorine, em Yvelines, na região parisiense, por volta das 17h, o professor foi decapitado por um terrorista, um jovem de 18 anos de origem chechena.
Na semana passada, durante uma homenagem ao professor na Sorbonne, o presidente Emmanuel Macron defendeu a liberdade de expressão e o uso de caricaturas satíricas, como as do profeta Mohamed mostradas pelo professor Samuel Paty. Desde então, vários países muçulmanos, como a Turquia, tem endurecido o tom de crítica e alimentado um boicote à França.
Fontes:
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