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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Apoiando-se na sua própria interpretação da Bíblia, uma seita no Quénia, levava os seus seguidores a fazer um jejum forçado e mortal. As autoridades do Quénia procuram em valas comuns na floresta de Shakahola, no norte do país, onde há cerca de uma semana 90 corpos foram descobertos. Em Malindi, outros 17 corpos foram localizados em várias sepulturas. As autopsias posteriormente realizadas aos corpos de nove crianças, com idades compreendidas entre 1 e 10 anos, e de uma mulher, revelaram que as mortes foram causadas por fome e asfixia.
"Isto foi um abuso do direito fundamental de liberdade com o suposto uso da Bíblia para matar e causar um massacre. Aqueles que exortavam os outros a jejuar e morrer, comiam e bebiam e pretendiam prepará-los para encontrar o criador", declarou o Ministro do Interior do Quénia, Kithure Kindiki, no final de uma visita à região.
210 pessoas estão dadas como desaparecidas, entre elas 112 menores, possivelmente ligadas à seita autodenominada Igreja Internacional da Boa Nova. O líder, o alegado padre Paul Makenzie Nthenge, foi preso e acusado a 14 de abril, depois de duas crianças terem morrido à fome quando se encontravam ao cuidado dos pais, que seguiam as suas "obrigações" religiosas. Várias pessoas foram também resgatadas, na floresta de Shakahola, onde estavam escondidas. O número de vítimas pode aumentar enquanto se explora a região e se vão descobrindo mais sepulturas e valas comuns.
Fontes:
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