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No norte do País de Gales, "dez pessoas, incluindo cinco crianças, foram resgatadas," depois de terem sido arrastadas por um deslizamento de terras."
Em Hampshire, Inglaterra, "um homem de 60 anos morreu depois de uma árvore ter caído em cima do veículo em que seguia," estando neste caso a causa da morte a ser investigada.

Devido à tempestade, "que assolou o país com chuvas torrenciais e fortes rajadas de vento durante o fim de semana," foram vários os operadores ferroviários que tiveram de cancelar os seus serviços. "Árvores caídas para linhas de comboio interromperam os serviços entre Londres e o Aeroporto de Stansted."

As estradas transformaram-se em autênticos "cursos de água," com as "principais estradas de Northamptonshire e Bristol" a serem encerradas. Vários voos sofreram atrasos no "aeroporto de Newcastle" e muitos ficaram mesmo em terra.

Fontes:

https://sicnoticias.pt/meteorologia/2024-11-25-video-tempestade-bert-provoca-inundacoes-devastadoras-no-reino-unido-c41be143

https://www.noticiasaominuto.com/mundo/2676229/depressao-bert-ja-se-faz-sentir-no-reino-unido-e-na-irlanda-as-imagens

https://pt.euronews.com/my-europe/2024/11/25/tempestade-bert-provoca-cheias-severas-no-reino-unido-e-faz-cinco-vitimas-mortais

 

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publicado às 19:58

Aqui no blogue costumo relembrar alguns acontecimentos ocorridos no nosso país e que considero que foram de alguma forma marcantes - ou pelas suas consequências ou pela sua grandeza. Neste caso, o aluvião que ocorreu na ilha da Madeira há 10 anos foi um desses casos, pela destruição causada e pelo elevado número de mortos e de feridos.

Dez anos depois, "ainda há cinco corpos por descobrir, cinco famílias por realojar, feridos à espera de cirurgia e máquinas a trabalhar nas ribeiras", segundo o Expresso, que lembra esta como uma das maiores tragédias deeste século, apenas superada apenas pelos incêndios de 2017. "Naquele dia, a chuva intensa provocou deslizamentos de terras — só no Funchal registaram-se mais de 150 derrocadas quase em simultâneo — e fez transbordar as três ribeiras (e os seus afluentes) que atravessam a Baixa da capital madeirense e a ribeira da Ribeira Brava, localidade a oeste do Funchal. A água e lama arrastaram tudo o que encontraram pela frente."

Este temporal teve início com uma forte precipitação durante a madrugada do dia 20 de fevereiro, com origem num sistema frontal de forte atividade associado a uma depressão que se deslocou a partir dos Açoresseguida por uma subida do nível do mar. Estes acontecimentos provocaram inundações e derrocadas ao longo das encostas da ilha, em especial na parte sul da ilha.

 Segundo o Instituto de Meteorologia, o choque da massa de ar polar com a tropical deu origem a uma superfície frontal, que aliada à elevada temperatura da água do oceano acelerou a condensação, causando uma precipitação extremamente elevada num curto espaço de tempo. A orografia da ilha contribuiu para aumentar os efeitos da catástrofe. A possibilidade de se terem aliado valores recorde de precipitação e erros de planeamento urbanístico - tais como o estreitamento de leitos das ribeiras e a construção legal ou ilegal dentro ou muito próximo dos cursos de água, bem como falta de limpeza e acumulação de lixo nos leitos de ribeiras de menor dimensão - fizeram com que a situação se tornasse ainda mais grave do que seria inicialmente esperado.

Segundo um estudo realizado já em 2020, "o relevo irregular e montanhoso é o factor explicativo da perigosidade natural predominante,
normalmente associada a eventos de precipitação intensa." Neste mesmo estudo, "salientam-se os movimentos de terreno, em particular os deslizamentos, ou a queda de blocos nas vertentes de elevado declive e as cheias e inundações repentinas e intensas nos vales muito estreitos e sem planícies de cheia. Estas cheias, designadas por aluviões, correntes de detritos ou debris flow, caracterizam-se por concentrações elevadas de material sólido, incluindo blocos de grandes dimensões, que conferem ao escoamento um enorme poder destrutivo."

Outro fator apontado para a ocorrência destes fenómenos com alguma frequência na ilha, devem-se à sua geomorfologia, a qual "condiciona fortemente a ocupação do território da ilha e tem levado as populações a assumirem, de forma consciente ou inconsciente, riscos não desprezáveis, instalando-se nos cones de dejecção na parte terminal das ribeiras, como é o caso, entre outros, dos principais aglomerados urbanos da vertente sul da ilha, como Machico, Funchal e Ribeira Brava."

 

Fontes:

https://poseur.portugal2020.pt/media/4020/estudo-de-risco-de-aluvi%C3%B5es-da-madeira.pdf

https://pt.wikipedia.org/wiki/Aluvi%C3%A3o_na_ilha_da_Madeira_em_2010

https://expresso.pt/arquivo/multimedia-expresso/2020-02-19-O-dia-que-mudou-a-Madeira-para-sempre-grande-reportagem

 

 

 

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publicado às 16:43

Os incêndios que têm afetado o país nos últimos dias, parecem estar controlados, mas um grande número de operacionais mantem-se no terreno para evitar reacendimentos e garantir a segurança das populações e bens. A Proteção Civil alertou para o aumento do risco de incêndio já a partir de hoje, quarta-feira, com previsão de subida da temperatura, diminuição da humidade relativa do ar e aumento dos ventos fortes. A temperatura máxima deverá subir entre dois a seis graus e o vento poderá atingir os 40 quilómetros por hora ao início da noite.

Nos últimos dias, os incêndios fizeram duplicar a área ardida em Portugal este ano. Em Vila de Rei e Mação arderam 9631 hectares de floresta e no passado sábado, foram registadas 41 vítimas assistidas, sendo que 17 delas tiveram mesmo de receber assistência hospitalar. Entre os feridos, um foi considerado grave e ficou internado na unidade de queimados do Hospital de S. José, em Lisboa.

Em Mação, viveram-se momentos muito preocupantes, quando o incêndio rondou várias casas e uma praia fluvial chegou mesmo a ser evacuada. A Polícia Judiciária refere que foi encontrado um artefacto explosivo na zona da Sertã e foi também detido um homem de 55 anos, suspeito de atear no sábado, um fogo nas imediações da cidade de Castelo Branco.

As altas temperaturas que têm atingido o país durante o mês de julho, têm ajudado à propagação de vários incêndios florestais que, nos últimos dias, têm feito recear que se repita os dramáticos acontecimentos de 2017, quando 119 pessoas perderam a vida e centenas perderam as suas casas, a maioria de primeira habitação, os seus negócios e os seus terrenos e viaturas.

Em média, 375.000 hectares de floresta são queimados anualmente na região do Mediterrâneo, num total de 56 mil incêndios florestais, sendo que Portugal, detém a maior percentagem de área ardida. O risco são as alterações climáticas e a falta de ordenamento do território que têm trazido uma nova geração de incêndios para a Europa Mediterrânea: os superincêndios. Este tipo de incêndio desenvolve-se de forma muito rápida, são letais e quase impossíveis de extinguir apesar dos avanços dos dispositivos de combate.

O impacto económico dos incêndios em Portugal, Grécia, Espanha, França e Itália pode mesmo chegar aos cinco mil milhões de euros por ano.

Fontes:

https://www.rtp.pt/noticias/pais/incendios-em-portugal-situacao-ao-minuto_e1162100

https://expresso.pt/sociedade/2019-07-10-Incendios.-Portugal-e-o-pais-que-mais-arde-na-zona-do-Mediterraneo

https://www.tempo.pt/noticias/actualidade/incendios-em-portugal-ameacam-aldeias-de-castelo-branco-e-santarem.html

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/alerta-cm--detido-homem-suspeito-de-atear-fogos-em-castelo-branco?ref=DET_RelacionadasInText

 

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publicado às 18:44

Inverno

por Elsa Filipe, em 19.01.18

Eu sou daquelas pessoas que adora o inverno. Gosto de assistir a uma boa trovoada, a chuva grossa a bater nas janelas.

Mas quando o inverno, traz consigo o prejuízo aí há que pensar o que é que nós podemos fazer, seja para nos protegermos e aos nossos bens, seja para evitar a perda de vidas. 

Uma das coisas de que repetidamente se fala, é nas cheias e nos aluimentos de terras, ambos com graves prejuízos tanto para as vidas humanas, como a nível financeiro com a destruição de bens materiais. Os leitos dos rios estão lá e não é porque se decide construir que o rio se vai afastar. Pode parecer seguro, mas aquilo que eu venho a aprender é que a natureza consegue recuperar o que lhe é retirado. Os edificados urbanos e rurais têm mesmo de ser repensados, para se evitar danos maiores. Não é fácil retirar de lá as casas e quem lá vive, sim eu compreendo esse ponto de vista, sempre lá viveram, foi ali que cresceram, mas e se a casa for arrastada, ruir e os matar, será mais fácil então?

Parece-me que continuar a permitir as construções em zonas consideradas perigosas é um mau caminho. Pode sempre haver outra solução, mas as entidades competentes têm de se juntar e arranjar opções seguras. Mudou-se uma aldeia inteira para se fazer uma barragem, então é possível. 

A segurança das populações tem de vir sempre em primeiro lugar, ignorando teimosias e finca-pés! 

O inverno, esse, vai continuar e parece que vamos continuar a ter dias de chuva e vento forte. Sempre que posso, leio umas páginas, ou escrevo, acompanhada por um café. É tão bom quando isso é possível. Aproveitemos a natureza e a sua beleza!

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publicado às 12:35


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