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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Uma colisão entre uma pequena embarcação de pesca e o catamarã de transporte de passageiros da Soflusa, Antero de Quental, que fazia a ligação entre o Terreiro do Paço, em Lisboa e o Barreiro, fez esta tarde dois feridos (um leve e um grave) e dois desaparecidos. A embarcação teria a bordo, segundo já fizeram saber, os meios de comuniicação social, alguns utensílios que habitualmente são usados na apanha de ameijoa no rio Tejo.
Deste acidente resultaram "dois feridos - um grave e um ligeiro que foram transportados para o Hospital Garcia de Orta, em Almada - e dois desaparecidos." Os dois feridos foram recolhidos por uma outra embarcação "que se encontrava nas proximidades, e transportados até ao Cais da Margueira, em Cacilhas."
As buscas, nas quais estão envolvidos mergulhadores, elementos apeados, várias embarcações e, ainda, "um helicóptero EH-101 Merlin da Força Aérea" serão interrompidas durante a noite e retomadas amanhã de manhã. Os desaparecidos têm 26 e 32 anos e, de acordo com palavras de um dos sobreviventes, não saberiam nadar nem usariam colete salva-vidas. Um deles, é filho de Sesimbra...
Segundo informações dos meios noticiosos, o catamarã "foi alvo de abalroamento por uma embarcação de pesca, adiantando que o mestre do navio tentou evitar o embate, designadamente com vários alertas sonoros, e que estes foram ignorados pela embarcação de pesca." O capitão do porto de Lisboa confirmou ainda que "os canais que as embarcações de transportes de passageiros usam, quer para o Seixal, quer para o Barreiro, são cruzados diariamente por muitas embarcações."
Falta saber como aconteceu o acidente, mas mais do que apontar culpados, há a lamentar as vítimas. "A Transtejo/Soflusa determinou a instauração imediata de um inquérito interno," uma vez que é preciso saber o porquê de o barco de pesxca não se ter desviado da rota do catamarã. Segundo "o mestre do navio", este "tentou evitar o embate, designadamente com vários alertas sonoros," os quais não produziram qualquer efeito. Algo pode ter acontecido, talvez não tivessem conseguido pôr a embarcação a trabalhar, neste momento pouco se sabe, mas é difícil de acreditar que tivessem ignorado os alertas sonoros ou que não tivessem visto o barco. Esteve mau tempo à tarde, mas nada que pudesse ter levado a este desfecho.
Esperemos que o rio os devolva com vida. A noite já vai longa e tão fria, mas destes dois homens, ainda jovens, nada se sabe.
Fontes:
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