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A Madeira continua a arder...

por Elsa Filipe, em 22.08.24

Passaram já nove dias desde que deflagrou um incêndio florestal na Madeira e só hoje, chegaram à ilha os primeiros Canadairs, provenientes de Espanha. Os meios humanos e materiais estão a ser reforçados, havendo uma principal preocupação com uma frente que lavra na cordilheira central da ilha.

Este incêndio começou no dia 14 de agosto, na zona da "Ribeira Brava, propagando-se na quinta-feira ao concelho de Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol." Entretanto já atingiu o Pico Ruivo, no concelho de Santana.

Miguel Albuquerque, presidente do executivo madeirense, é que não aparenta estar muito preocupado com o facto da ilha estar a ser atingida por este grande incêndio, afirmando até que a situação está a ser descrita com grande alarmismo. Tanto o presidente como o secretário regional com a pasta da Proteção Civil no Governo Regional da Madeira, Pedro Ramos, estão a ser acusados de estarem ausentes, durante o decorrer das operações. Ambos, encontram-se de férias na ilha do Porto Santo, "abandonando as operações no terreno." 

A população teve de abandonar as suas casas, as habitações estão sem água e a destruição das reservas naturais da ilha, como por exemplo a Floresta Laurissilva, deixou atrás de si um cenário de tristeza e desolação, mas para o presidente madeirense, está tudo controlado e os danos são mínimos. O vento, a urografia do terreno e os acessos difíceis têm impedido o acesso dos bombeiros a determinadas áreas da ilha e por isso tem sido adotada a técnica do "deixa arder". A chegada dos dois meios aéreos vem agora dar apoio ao único helicóptero que tem estado a atuar na ilha desde o início do incêndio. No passado sábado, chegaram à ilha "80 elementos da Força Especial dos Bombeiros," que têm estado a ajudar no combate a este incêndio.

José Manuel Rodrigues, presidente da Assembleia Legislativa Regional, destacou a importância do helicóptero que serve a ilha e ressalva que "há alguns prejuízos, quer em casebres, quer em palheiros, quer em terrenos agrícolas," e que "há danos ambientais difíceis de recuperar."

"Catorze percursos pedestres classificados e quatro áreas de lazer da Madeira" foram entretanto encerrados, "por prevenção, devido aos incêndios rurais na ilha." No entanto, muitos turistas ignoram os avisos e continuam a usar esses trajetos.

Fontes:

https://sicnoticias.pt/especiais/incendios-em-portugal/2024-08-21-video-incendio-na-madeira-unico-helicoptero-disponivel-nao-esta-a-ser-utilizado-operacao-e-bastante-complexa-46b01553

https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2024/08/17/madeira-vai-receber-80-bombeiros-da-forca-especial-nas-proximas-horas/390325/

https://rr.sapo.pt/noticia/pais/2024/08/18/madeira-varios-percursos-pedestres-e-areas-de-lazer-encerrados/390408/

 

 

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publicado às 12:53

Os acidentes com pontes vêm sendo algo frequentes pelo mundo, mesmo com tanto desenvolvimento tecnológico. Desta vez, o acidente aconteceu em Baltimore, onde a ponte Francis Scott Key, se "desmoronou após um navio ter colido com esta durante a madrugada." A queda da ponte arrastou para o rio vários veículo e vinte pessoas foram, inicialmente "dadas como desaparecidas," embora depois este número tenha sido revisto. O navio cargueiro "Dali", "com uma dimensão já considerável" e bastante carregado, terá ficado sem energia e por isso sem capacidade de propulsão. Em consequência, não terá sido possível controlá-lo, embora existissem "algumas manobras" de emergência que podiam ter sido realizadas, "como o fundear, que é largar a amarra para tentar imobilizar o navio sem causar ali qualquer estrago”.

Até agora, "apenas duas pessoas foram resgatadas com vida" mas seis trabalhadores, que inicialmente "foram dados como desaparecidos na sequência" do colapso da ponte, acabaram entretanto por ser "dados como mortos, tendo as buscas sido suspensas até esta quarta-feira de manhã, de acordo com as autoridades." Estas oito pessoas, "faziam parte de uma equipa de construção que estava a reparar buracos no pavimento da ponte."

Esta ponte, inaugurada em 1977, localiza-se na mais movimentada entrada dos Estados Unidos e "atravessa o estuário do rio Patapsco" na "Baía de Chesapeake." 

Por cá, o mau tempo veio para ficar, pelo menos até à Páscoa! A tempestade Nelson já chegou e tem trazido fortes rajadas de vento e alguma chuva e neve. Mas não se ficará por aqui, pois o mau tempo poderá durar até, pelo menos, meio da próxima semana. Esta "sucessiva entrada de frentes muito ativas," é habitualmente conhecida "como comboio de tempestades." O IPMA já colocou todo o país sob aviso amarelo devido às rajadas de vento que poderão ser bastante fortes (como já se nota) e "que podem ir de 85 a 100km." Sob alerta laranja está também "toda a costa portuguesa," devido à ondulação, "que pode ser de 7 a 12 metros."

Na Madeira, o mau tempo também já cancelou alguns voos e fez outros divergirem, o que se deveu também à depressão "Nelson," cujo "núcleo principal" com ondulações frontais associadas, se estende "desde a Islândia até à Ilha da Madeira." Pode mesmo vir a nevar em alguns pontos da ilha. A partir de amanhã, a ilha espera ondulação de 5 a 6 metros.

Fontes:

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publicado às 11:10

A terra treme na Madeira

por Elsa Filipe, em 07.03.23

Um sismo com magnitude 5,3 na escala de Richter e epicentro a cerca de 40 quilómetros a Sudoeste da Deserta Grande, foi sentido pela população da Madeira pelas 20h58 minutos. As pessoas, ficaram um pouco assustadas e vieram para a rua, mas não há registo de feridos. 

Na região da Madeira, não é habitual haver atividade sísmica desta intensidade. O abalo, que durou poucos segundos, sentiu-se principalmente nos os vidros das janelas a abanar, num ruído intenso e abafado, no nervosismo dos animais e nas estruturas de edifícios de apartamentos. Seguiram-se pequenos abalos, que foram registados pelo IPMA mas já não foram sentidos pela população.

O último grande sismo no arquipélago aconteceu em maio de 1975, provocando danos em algumas residências. Nesse ano, um abalo de 7,9 na escala de Richter eclodiu na Madeira, mas foi sentido em todo o país. Apesar de intensidade elevada, apenas provocou danos materiais.

Sismo de magnitude 5,3 abala a Madeira. Registada réplica menos de 30  minutos depois – Observador

Imagem: Observador 

Fontes:

https://www.publico.pt/2020/03/07/sociedade/noticia/sismo-53-escala-richter-registado-madeira-1906847

https://observador.pt/2020/03/07/sismo-de-magnitude-5-3-na-escala-de-richter-abala-a-madeira/

 

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publicado às 23:20

45 anos depois do 1º acidente da TAP

por Elsa Filipe, em 19.11.22

Faz hoje 40 anos que ocorreu o primeiro grande acidente da TAP.

A 19 de novembro de 1977, pouco antes das 22:00, no meio de chuva intensa um Boeing 727-200 da TAP, com o nome de "Sacadura Cabral", que vinha de Bruxelas, via Lisboa, com 164 pessoas a bordo fez a sua terceira tentativa de aterragem na pista 24 do, na época, denominado Aeroporto de Santa Catarina, na localidade de Santa Cruz. Se não conseguisse, o comandante sabia que o voo seria desviado para Las Palmas (Canárias). Essa última oportunidade revelou-se trágica para o voo TP425.

"O avião tentou aterrar três vezes. A terceira foi fatal", escreveu o JN, na edição do dia seguinte ao acidente.

De acordo com os relatos, o Boeing aterrou muito para além do normal na curta pista do aeroporto. O avião, entrou em aquaplanagem, devido à muita água da chuva que cobria a pista e, de forma desgovernada, acabou por sair pela parte superior da pista, partindo-se depois em duas partes. Uma dessas partes da aeronave ficou em cima de uma ponte e a outra resvalou e caiu sobre a praia, mais de 130 metros abaixo, sendo consumida pelas chamas.

Os meios de socorro existentes na ilha, foram poucos para fazer face à tragédia, mas do meio das chamas que consumiam a aeronave, os socorristas conseguiram retirar com vida 33 pessoas, tendo o saldo final sido de 131 mortos. Também o nevoeiro, além da chuva, e a fraca ligação telefónica de então que bloqueava as comunicações, dificultaram os trabalhos de recuperação dos corpos e dos restos destruídos da própria fuselagem do avião. 

António Ramalho Eanes, presidente da República à época, enviou um telegrama com as condolências e foi criada uma comissão de inquérito que rapidamente se deslocou à ilha para tentar perceber as causas do acidente. O então primeiro-ministro, Mário Soares, escreveu também uma nota de pesar apenas algumas horas após o trágico acidente. 

Depois deste acidente, começou-se a falar-se na necessidade que se sentia no aumento da pista. No entanto, isto só ocorreu em setembro do ano 2000, quando se deu a inauguração da nova pista. Esta, contava com 2781 metros, o que veio a permitir a aterragem de aeronaves de grande porte na ilha da Madeira. Esta obra de ampliação foi premiada tanto nacional como internacionalmente, pela sua grandiosidade e importância.

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publicado às 22:50

Acidente no Rali Vinho da Madeira

por Elsa Filipe, em 06.08.22

Por vezes, há acidentes que mexem comigo, pela forma como se dão e como poderiam ser evitados. A culpa, não será de "ninguém" mas ficará a "culpabilização" de vários dos envolvidos, até de quem não estava ali no momento, como imagino eu, dos organiozadores da prova.

Este acidente, ocorrido na Serra de Água na Madeira, durante um rali, provocou a morte a uma criança de oito anos. Estava a passar um dos últimos carros em prova, quando a família resolveu atravessar a estrada, tendo sido a menina atropelada apesar dos esforços do piloto em travar. O caso será objeto de um inquérito do Ministério Público.

Miguel Gouveia e Tiago Fernandes, da BMW, estavam a tentar recuperar e tinham encurtado a distância ao carro da frente, mas, ali, na Encumeada, sendo surpreendidos por este grupo de pessoas que decidiu atravessar a estrada. O piloto ainda travou, mas a tragédia foi inevitável. A criança foi assistida no local por dois pilotos em prova, que são socorristas da Cruz Vermelha, antes mesmo da chegada das ambulâncias, que a levou o hospital Nélio Mendonça. O óbito foi declarado poucas horas depois. 

A organização da prova garante que todas as normas de segurança foram cumpridas e que naquele momento a estrada ainda não estava aberta, o público só podia assistir e ficar atrás das fitas brancas colocadas na berma, o que não aconteceu.

Mais uma vez, quando o público não respeita as indicações, os acidentes acontecem. Desta vez de forma mortal e com uma enorme dor para a família. Pr outro lado, estas provas deviam ter outras proteções, pois já deu para perceber por outros casos semelhantes que o público português é especialista em atravessar as fitas ou até as barreiras. Talvez se devam então cancelar este tipo de etapas e passar a ser tudo em circuitos fechados. 

 

 

Fontes:

https://sicnoticias.pt/pais/2022-08-07-Morte-de-menina-no-Rali-da-Madeira-alvo-de-inquerito-do-Ministerio-Publico-e2539696

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publicado às 22:25

Aqui no blogue costumo relembrar alguns acontecimentos ocorridos no nosso país e que considero que foram de alguma forma marcantes - ou pelas suas consequências ou pela sua grandeza. Neste caso, o aluvião que ocorreu na ilha da Madeira há 10 anos foi um desses casos, pela destruição causada e pelo elevado número de mortos e de feridos.

Dez anos depois, "ainda há cinco corpos por descobrir, cinco famílias por realojar, feridos à espera de cirurgia e máquinas a trabalhar nas ribeiras", segundo o Expresso, que lembra esta como uma das maiores tragédias deeste século, apenas superada apenas pelos incêndios de 2017. "Naquele dia, a chuva intensa provocou deslizamentos de terras — só no Funchal registaram-se mais de 150 derrocadas quase em simultâneo — e fez transbordar as três ribeiras (e os seus afluentes) que atravessam a Baixa da capital madeirense e a ribeira da Ribeira Brava, localidade a oeste do Funchal. A água e lama arrastaram tudo o que encontraram pela frente."

Este temporal teve início com uma forte precipitação durante a madrugada do dia 20 de fevereiro, com origem num sistema frontal de forte atividade associado a uma depressão que se deslocou a partir dos Açoresseguida por uma subida do nível do mar. Estes acontecimentos provocaram inundações e derrocadas ao longo das encostas da ilha, em especial na parte sul da ilha.

 Segundo o Instituto de Meteorologia, o choque da massa de ar polar com a tropical deu origem a uma superfície frontal, que aliada à elevada temperatura da água do oceano acelerou a condensação, causando uma precipitação extremamente elevada num curto espaço de tempo. A orografia da ilha contribuiu para aumentar os efeitos da catástrofe. A possibilidade de se terem aliado valores recorde de precipitação e erros de planeamento urbanístico - tais como o estreitamento de leitos das ribeiras e a construção legal ou ilegal dentro ou muito próximo dos cursos de água, bem como falta de limpeza e acumulação de lixo nos leitos de ribeiras de menor dimensão - fizeram com que a situação se tornasse ainda mais grave do que seria inicialmente esperado.

Segundo um estudo realizado já em 2020, "o relevo irregular e montanhoso é o factor explicativo da perigosidade natural predominante,
normalmente associada a eventos de precipitação intensa." Neste mesmo estudo, "salientam-se os movimentos de terreno, em particular os deslizamentos, ou a queda de blocos nas vertentes de elevado declive e as cheias e inundações repentinas e intensas nos vales muito estreitos e sem planícies de cheia. Estas cheias, designadas por aluviões, correntes de detritos ou debris flow, caracterizam-se por concentrações elevadas de material sólido, incluindo blocos de grandes dimensões, que conferem ao escoamento um enorme poder destrutivo."

Outro fator apontado para a ocorrência destes fenómenos com alguma frequência na ilha, devem-se à sua geomorfologia, a qual "condiciona fortemente a ocupação do território da ilha e tem levado as populações a assumirem, de forma consciente ou inconsciente, riscos não desprezáveis, instalando-se nos cones de dejecção na parte terminal das ribeiras, como é o caso, entre outros, dos principais aglomerados urbanos da vertente sul da ilha, como Machico, Funchal e Ribeira Brava."

 

Fontes:

https://poseur.portugal2020.pt/media/4020/estudo-de-risco-de-aluvi%C3%B5es-da-madeira.pdf

https://pt.wikipedia.org/wiki/Aluvi%C3%A3o_na_ilha_da_Madeira_em_2010

https://expresso.pt/arquivo/multimedia-expresso/2020-02-19-O-dia-que-mudou-a-Madeira-para-sempre-grande-reportagem

 

 

 

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publicado às 16:43

"Eles perderam-se dos pais, perderam a infância e juventude que teriam tido. Os pais perderam os filhos." Não sabem se estão vivos ou se faleceram e por isso, não conseguem fazer o seu luto, choram-nos todos os dias.

Para a Justiça, nove crianças estão desaparecidas e se forem vivas, algumas serão adultos. Onde páram e o que foi feito para as encontrar?

Hoje assinala-se o Dia Internacional da Criança Desaparecida e por isso resolvi dedicar os próximos dias a relembrar aqui os casos de algumas destas crianças, para que não caiam no esquecimento.

Hoje começamos com Sofia:

Vidas roubadas em Portugal. As crianças que nunca mais ninguém viu

Sofia Catarina Andrade de Oliveira 

Nasceu em fevereiro de 2002, e desapareceu aos dois anos. Filha de pais separados, foi retirada à mãe, com quem vivia, pelo pai em Câmara de Lobos, Madeira, na noite de 22 de fevereiro de 2004. Na fuga com a menor, o homem apanhou primeiro um táxi e depois boleia de um familiar, tendo sido deixado a pé, com a filha, às 21.30 horas, no Caniço de Baixo. Duas horas depois, deslocou-se à esquadra da PSP de Câmara de Lobos, onde estava a mãe da menor a participar o desaparecimento. A filha já não estava consigo.

Foi condenado mais tarde, por subtração de menores mas perante Polícia e tribunais, recusou sempre dizer onde estava a filha, mantendo a versão de que a menina se encontrava bem e que o segredo do paradeiro ia consigo para a cova. 

Terá agora 17 anos... e ainda ninguém sabe dela...

 

Fontes:

https://www.jn.pt/nacional/vidas-roubadas-em-portugal-as-criancas-que-nunca-mais-ninguem-viu-10924324.html

https://apcd.pt/web/desaparecidos/sofia-catarina-andrade-de-oliveira/

 

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publicado às 12:42

Acidente grave na Madeira

por Elsa Filipe, em 17.04.19

A Madeira é conhecida pelas suas encostas íngremes, mas foi o descuido que levou ontem ao despiste de um autocarro de turismo na Estrada da Ponta da Oliveira, na freguesia do Caniço. Este acidente provocou 29 mortos (todos de nacionalidade alemã) e 27 feridos. Destes, dois são portugueses, mas não viajavam no autocarro. 

O autocarro fazia a descida de uma estrada considerada perigosa, e acabou por sair em frente numa curva, despistar-se, caindo sobre uma vivenda que não estava habitada na altura do acidente.

As vítimas mortais foram transportadas para a morgue que funciona no Instituto de Medicina Legal, no hospital do Funchal.

O Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses enviou uma equipa do continente para a Madeira para reforçar o gabinete do Funchal.

A Proteção Civil adiantou que foram abertas três linhas de apoio e disponibilizados psicólogos para apoiar os familiares e amigos no hotel das vítimas, além de tradutores. Foi ainda ativado, no âmbito do plano de emergência da unidade hospitalar Nélio Mendonça, um gabinete de apoio.

Fontes:

https://miraonline.pt/madeira-acidente-com-autocarro-de-turismo-em-santa-cruz-faz-varias-vitimas/

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/madeira-autocarro-capota-no-canico-fazendo-varios-feridos

 

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publicado às 12:01


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