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Um fim de semana muito complicado na Faixa de Gaza, com mais um apagão e vários bombardeamentos que atingiram zonas vitais e mataram dezenas de pessoas. Os relatos, são cada vez mais difíceis de ouvir. E a ajuda humanitária não consegue chegar às populações. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, atualizou para perto de 10 mil o número de pessoas mortas desde o início da guerra com Israel. 200 pessoas morreram esta madrugada na sequência de centenas de ataques aéreos isrealitas na Faixa de Gaza.

A Força Aérea da Jordânia, encontrou forma de coordenar com Israel e enviou ajuda humanitária através de caixas lançadas de um avião, com paraquedas, para apoiar um hospital de campanha instalado na Faixa de Gaza. O rei Abdullah II da Jordânia anunciou ontem à noite o lançamento aéreo de ajuda médica de emergência para Gaza, reafirmando o seu apoio ao povo palestiniano.

Enquanto isso, o ministro de extrema-direita israelita, Amichay Eliyahu, afirmou ser "uma opção" utilizar uma bomba nuclear na Faixa de Gaza na guerra contra o grupo Hamas, numa entrevista de rádio onde afirmou que não estava totalmente satisfeito com o alcance das retaliações israelitas no território palestiniano após o brutal ataque do hamas a 7 de outubro. Revelou ainda que estaria disposto a colocar em perigo a vida dos mais de 240 reféns mantidos pelo Hamas no território, questionando "porque é que as vidas dos reféns (...) são mais importantes do que as dos nossos soldados?" Aquilo que ele não refereiu é que não seria apenas a vida dos reféns e da população palestiniana que estaria a pôr em causa se tal fosse aprovado, mas a vida de muitos milhares de pessoas do seu próprio país e de países vizinhos, o que não faz qualquer sentido.

Fontes:

https://www.tsf.pt/mundo/jordania-lancou-ajuda-medica-de-emergencia-para-gaza-por-via-aerea-17290010.html

https://www.tsf.pt/mundo/ministro-israelita-suspenso-por-defender-que-ataque-nuclear-contra-a-faixa-de-gaza-seria-uma-opcao-17285966.html

 

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publicado às 08:30

Atualmente, cerca de 80 milhões de pessoas estão deslocadas. Isso representa 1% da população mundial. Desse total, quase metade é composta por crianças. A situação dos refugiados, é uma realidade que não pode ser esquecida. Mesmo perante o Covid ou, sobretudo, também devido à crise que o próprio Covid provocou também nestes países.

A ajuda huminatária, essencial para garantir a sobrevivência de milhões de pessoas, não chega a todos os lugares. A população de refugiados do Sudão do Sul é a maior da região e uma das mais vulneráveis. Cerca de 2,3 milhões de refugiados vivem em condições extremamente precárias, agravadas pela pandemia COVID-19.

Hoje vamos perceber quais são alguns dos países mais afetados A situação de segurança e humanitária na República Democrática do Congo (RDC) continuou a deteriorar-se, principalmente no leste, palco de uma das mais complexas e longas crises humanitárias permanentes na África. 

A situação na Somália é uma das crises de deslocamento mais antigas do mundo, fruto de um conflito armado em curso. Muitas pessoas continuam a precisar de assistência humanitária urgente e mais de 778.000 refugiados somalis em países anfitriões também continuam a contar com proteção, assistência e apoio na busca por soluções duradouras. Muitos dos deslocados testemunharam atrocidades e mulheres foram vítimas de violência sexual.

Milhares de pessoas foram forçadas a deslocar-se internamente no Iraque depois das suas terras terem sido confiscadas e suas casas e meios de subsistência terem sido destruídos. Existem cerca de 1,4 milhão de deslocados internos no Iraque, mais da metade dos quais vivem deslocados há pelo menos três anos. Há também cerca de 278.600 refugiados iraquianos no Egipto, Jordânia, Líbano, Síria e Turquia.

No caso do Afeganistão, a crise já dura aproximadamente 50 anos e os afegãos são a segunda maior população de refugiados. Em 2020, o país tornou-se o terceiro com maior número de pessoas forçadas a procurar outras regiões onde viver. Com 2,5 milhões de refugiados, 2,8 milhões de deslocados internamente e 240 mil requerentes de asilo, o país está atrás apenas de Síria (com 6,8 milhões entre refugiados e requerentes de asilo e 6,7 milhões de deslocados internamente) e da Venezuela (com 4,9 milhões de deslocados ao todo).

 

Fontes:

https://news.un.org/pt/story/2020/07/1721671

https://csvm.ufg.br/n/146023-para-onde-vao-os-refugiados-afegaos

 

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publicado às 17:12


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