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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
A erupção de um vulcão é sempre notícia, pela raridade do acontecimento (pelo menos para nós) e pelas imagens magníficas que proporciona. Mas infelizmente esta erupção está a destruir a "cidade piscatória de Grindavík, situada a cerca de 41 quilómetros a sul da capital, Reiquiavique, e obrigou à retirada dos habitantes da localidade."
"A atividade sísmica acelerou fortemente durante a noite". Os habitantes de Grindavik sabiam que uma erupção poderia estar próxima, uma vez que a cidade tinha sido evacuada desde 11 de novembro. "A atividade vulcânica acontece cerca de três semanas depois do último episódio na região, a 18 de dezembro. Trata-se da segunda erupção na mesma falha vulcânica."
Foi seguido o plano de "construir uma parede de proteção, em torno de Grindavik," de forma a proteger a cidade mas desta vez isso não impediu a destruição, uma vez que "a erupção deste domingo ocorreu no interior desses muros," e pelo menos três casas acabaram por arder completamente.
Os habitantes de Grindavik que tinham sido evacuados, já tinham regressado à cidade "uma vez que as expectativas das autoridades apontavam para uma provável nova erupção noutra zona", mas desta vez a evacuação poderá ser mais duradoura. "O mais certo, é que estas pessoas não possam regressar a Grindavík nos próximos meses."
Infelizmente, durante as obras de reconstrução da cidade após os últimos eventos antes desta nova erupção," um trabalhador desapareceu depois de ter caído numa das falhas que estavam a ser tapadas."
Já no Japão, que tem atualmente "110 vulcões ativos", e tem sido afetado nos últimos dias por vários sismos, o nível de atividade vulcanológica também aumentou. "O monte Ontake junta-se assim a outros dois vulcões atualmente em alerta de nível três em Kagoshima." A erupção não trouxe até agora danos humanos nem materiais.
Pelo contrário, são muitos os mortos causados pelos sucessivos sismos que têm afetado a "península de Noto" desde o início deste ano. "Mais de três mil habitantes da península" continuam no final da passada semana "isolados do mundo enquanto aguardam socorro, atrasado pela chuva, neve e deslizamentos de terra." De facto, "a atividade sísmica continua a ser sentida na península de Noto e arredores cerca de uma semana depois do sismo de magnitude 7.6."
De lembrar que o sismo sentido a 1 de janeiro no Japão, foi considerado "o mais mortífero no Japão desde 2011, quando um terramoto de magnitude 9.0 provocou um 'tsunami' que deixou mais de 20 mil mortos e desencadeou o desastre nuclear de Fukushima."
Fontes:
https://observador.pt/2024/01/14/vulcao-na-islandia-entra-em-atividade/
Ao fim do dia de ontem, o Reykjanes, um vulcão situado a 40 km de Reiquiavique, capital da Islândia, acabou mesmo entrou em erupção depois de meses de forte atividade sísmica que foi deixando as infraestruturas daquela zona bastante danificadas. A erupção do tipo efusivo, além de ter desalojado 4 mil pessoas, retiradas da vila piscatória de Grindavik, a 11 de novembro, obrigou agora à alteração do Código de cores da aviação para vermelho, embora ainda não se tenham dado "perturbações nas chegadas ou partidas no aeroporto de Keflavik".
Esta é uma das zonas da Europa com mais atividade sísmica, existindo "32 sistemas vulcânicos considerados ativos". Em 2010, ocorreu uma grande erupção, ""quando o vulcão Eyjafjallajokull causou enormes nuvens de cinza que durante dias afetaram o ar e os voos em toda a Europa". Durante cerca de oitocentos anos, a "península de Reykjanes, a sul da capital Reiquiavique, foi poupada a erupções", até março de 2021. Desde essa data, "ocorreram outros dois" grandes eventos, um "em agosto de 2022" e outro em "julho de 2023, um sinal, para os vulcanologistas, de retomada da atividade vulcânica na região."
Ontem um violento "atingiu o noroeste da China, causando 126 mortos e mais de 700 feridos." Na zona as redes "elétrica e de água e outras infraestruturas foram danificadas" estando a população a lidar com temperaturas extremas de "15 graus negativos". O abalo, com epicentro "a cerca de 1300 quilómetros a sudoeste de Pequim, a capital da China", ocorreu perto da província de Gansu, onde foi entretanto lançado "um apelo para que fossem recrutados mais 300 trabalhadores para as operações de busca e salvamento". Nesta província, 536 pessoas terão ficado feridas.
Em Qinghai, as autoridades "informaram que 20 pessoas estavam desaparecidas num deslizamento de terras," havendo já 132 feridos confirmados.
"Os terramotos são comuns no noroeste da China, uma região montanhosa que se ergue para formar o limite oriental do planalto tibetano." Em setembro do ano passado, "pelo menos 74 pessoas morreram num terramoto de magnitude 6,8 que abalou a província de Sichuan, no sudoeste da China".
Fontes:
https://observador.pt/programas/atualidade/video-as-imagens-da-erupcao-do-vulcao-reykjanes
https://observador.pt/2023/12/19/sismo-na-china-provoca-mais-de-100-mortos/
Nada está nas nossas mãos quando se trata da erupção de um vulcão, a não ser abandonar o local e tentar encontrar alguma proteção, assistindo de longe a tudo o que se vai passando. É isto que tem estado a acontecer na Islândia, onde no dia 10 houve sinais de aparecimento de um túnel de magma e de atividade sísmica intensa, o que junto com o aumento dos níveis de enxofre à superfície, indica a possibilidade de uma erupção eminente. Devido a este conjunto de fatores, no dia 11 deste mês, as pessoas foram obrigados a sair das suas casas, não apenas devido aos fortes abalos sísmicos sentidos e que destruiram importantes estruturas da cidade mas também devido ao risco eminente de que uma grande erupção ocorra a qualquer momento.
Os cerca de 3400 habitantes da cidade islandesa de Grindavik, situada na Península de Reykjanes, a cerca de 50 quilómetros da capital, Reiquiavique, apenas tiveram autorização para regressar durante cinco minutos, para poderem retirar animais de estimação que tivessem ficado para trás e alguns pertences pessoais ou de valor. As planícies começaram a sofrer deformações e as estradas estão intransitáveis devido às fendas que se têm vindo a abrir dia após dia.
Apesar de ainda não haver certeza absoluta de que o vulcão vai entrar em erupção, os especialistas afirmam que durante vários meses será muito perigoso voltar para a cidade. O túnel de magma que está por baixo da cidade tem cerca de 15 quilómetros de extensão. Planeia-se a construção de um muro que proteja a central de energia geotérmica, que se localiza a cerca de 50 quilómetros de Reiquiavique, para travar a lava e impedir a destruição da central que abastece milhares de casas.
Este sistema vulcânico voltou a dar sinais de atividade em 2021, depois de 8 séculos "adormecido", mas nessa altura os danos foram mínimos, mas as erupções na Islândia são frequentes em comparação com outras zonas do globo. A mais significativa aconteceu em 2010, quando o vulcão Eyjafjallajokull causou enormes nuvens de cinza que durante dias afetaram o ar e os voos em toda a Europa.
Fontes:
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