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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Ontem ocorreu um naufrágio ao largo de Palermo. Segundo as autoridades locais, pode ter-se dado o caso do veleiro ter sido atingido por um pequeno tornado (um fenómeno conhecido como tromba de água), que na altura passou por aquela região, e que pode ter sido a causa para o naufrágio desta embarcação "por volta das 5 horas da manhã de segunda-feira."
Segundo o relato de várias testemunhas, parece "que o mastro do barco, com 75 metros (um dos mais altos do mundo) quebrou durante a tempestade, o que provocou um desequilíbrio na embarcação e consequente naufrágio."
Durante o dia de ontem chegou a ser "recuperado o corpo de um membro da tripulação, o cozinheiro Ricardo Tomas." Foi também "revelada a identidade dos desaparecidos: Jonathan Bloomer, o presidente do Morgan Stanley International, a sua esposa Anne Elizabeth Judith Bloomer, o empresário britânico Mike Lynch e a sua filha Hanna, o advogado de Lynch, Chris Morvillo e a sua esposa Nada."
Na altura do naufrágio, o "veleiro de cerca de 56 metros tinha 22 pessoas a bordo"e encontrava-se "ancorado" a cerca de "500 metros do porto de Porticello quando uma tempestade inesperada a atingiu". Dentro do iate decorria uma festa. "Pensa-se que as pessoas desaparecidas estivessem nas suas cabines", sendo possível que os corpos ainda estejam no interior do veleiro.
"As autoridades conseguiram resgatar 15 pessoas do mar," estando um bebé de apenas um ano entre os resgatados. A mãe da criança conseguiu explicar que “enquanto dormiam, a certa altura o iate virou devido ao tornado e eles deram por si na água”. A bebé foi entretanto "transportada para o Hospital Infantil de Palermo." Foi também resgatada a mulher do empresário britânico Mike Lynch.
Infelizmente, a esperança para os desaparecidos é quase nula, mas as buscas ainda continuam. Os destroços do veleiro foram já "encontrados a cerca de 50 metros de profundidade," e os mergulhadores continuam a inspecioná-los. As buscas incluem, além dos mergulhadores, "helicópteros, embarcações da guarda costeira, bombeiros e proteção civil."
Fontes:
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/quem-sao-os-seis-desaparecidos-do-naufragio-em-italia
Volta não volta, são dadas notícias sobre mais um desaparecimento. Uns acabam por aparecer, através de buscas ou mesmo voluntariamente, mas outros, infelizmente, nunca chegam a aparecer. As situações mais críticas, ou que causam mais alerta social são, sem dúvida, as que envolvem crianças.
Em 2023, as "autoridades registaram o desaparecimento de 1010 crianças e jovens em Portugal." Destas, felizmente todas foram "encontradas, segundo dados da Polícia Judiciária (PJ)."
De acordo com a PJ números, destas "1010 crianças desaparecidas em 2023, 179 tinham menos de 14 anos, enquanto as restantes 831 se situavam entre os 14 e os 17 anos de idade." Estes números, incluem também aquelas crianças e jovens que estão "institucionalizadas e que têm vários desaparecimentos ao longo do ano,” o que pode inflacionar estes números.
Devido a uma maior anutonomia e facilidade de deslocação, são aqueles entre os 14 e 17 anos, os casos mais complicados de resolver. Muitas vezes, há também a dispersão de dados, uma vez que a "informação sobre pessoas desaparecidas está dispersa em Portugal por diferentes autoridades." Informação essa, que segundo Miguel Gonçalves (inspetor-chefe da Polícia Judiciária), deveria estar centralizada.
Fontes:
O nosso domingo acordou com a notícia de uma tragédia ao largo das praias oceânicas de Tróia. Pelas sete horas, o barco de pesca onde seguiam 5 pessoas fez-se ao mar. Segundo as declarações do timoneiro do barco, propriedade de uma empresa privada, depois de perceber que as condições do mar não seriam as mais apropriadas, tentou dar a volta e regressar a terra. Uma vaga de maiores dimensões, ao que diz o único sobrevivente confirmado até agora, fez o barco virar e projetou-os a todos para fora da embarcação. Ao que parece, só a criança levava colete salva-vidas. "Os dois irmãos, de 24 e 33 anos, e o homem com cerca de 40 anos, seguiam sem colete, sendo que o uso é obrigatório por lei nas atividades de pesca e fortemente recomendado pela Autoridade Marítima e pela Marinha sempre que se vai para o mar, como lembra o comandante José Sousa Luís, porta-voz da Autoridade Marítima e da Marinha."
O homem que trabalhava para a empresa e que conduzia a embarcação, conseguiu aguentar-se ao de cima de água, até por volta das 10 horas dessa manhã, ao que parece agarrado a uma bóia, até ser resgatado por um outro barco que ali passava. "À chegada a terra, o timoneiro explicou que a embarcação pertencia ao fundador do empreendimento Sol Tróia," afirmando ainda "que não conhecia os outros tripulantes e que iam fazer pesca desportiva na embarcação de recreio."
Este homem, poderá vir a ser responsabilizado, uma vez que poderá ter havido aqui a ocorrência de um ou de mais crimes. Para efetuar essa averiguação, "foram instaurados dois inquéritos paralelos ao naufrágio: um inquérito criminal no Ministério Público e um processo marítimo pelo próprio Porto de Setúbal, com o objetivo de averiguar as condições em que o acidente ocorreu."
De acordo com o que Serrano Augusto afirmou, este processo marítimo pode resultar "numa contraordenação se houver alguma infração ao edital da capitania ou à lei geral". De acordo com o que referiu à comunicação social o "comandante José Sousa Luís, porta-voz da Autoridade Marítima e da Marinha," aquilo que se passa na prática é que "não existe um processo de registo da saída dos barcos dos respetivos portos." Segundo ele, é da responsabilidade de quem vai para o mar, “verificar as condições meteorológicas e oceanográficas, se a barra está aberta ou fechada, se está tudo ok com a embarcação, se têm o material segurança."
Quando ontem vi as imagens na televisão, uma das coisas que me saltou logo à vista é que, não pareciam estar muito longe da costa. O acidente ter-se-á dado apenas "a cerca de milha e meia (aproximadamente três quilómetros) de Tróia, Grândola (Setúbal)."
Seria ainda de noite, mas o sol não tardaria a despontar. Outra coisa que hoje em dia é muito mais fácil de perceber, do que seria há uns anos atrás, são as condições do mar. Pelas notícias dos últimos dias, têm sido feitas previsões que dão conta de agitação marítima. O vento também tem estado com rajadas bastante fortes. A diferença é que, a uma ou duas milhas da costa, o vento pode estar mais fraco ou mais forte, dependendo das frentes que se fazem sentir. A questão aqui, não seria tanto a de adivinhar como estaria o mar, mas sim, olhar para os instrumentos.
Hoje em dia, os satélites permitem imagens quase em tempo real e previsões muito mais corretas. A tecnologia trouxe mais segurança à vida do mar, embora, como em tudo, os acidentes possam acontecer. Quem tripula uma embarcação, sabe que não controla todas as variantes. Hoje em dia, sair para o mar embora ainda possa ser uma "aventura" com vários perigos associados, é muito mais seguro do que era antes, uma vez que existem mapas de satélite, existem boletins marítimos, existem gráficos que nos informam a direção e a predominância do vento e das ondas, dos diferentes tipos de correntes. Pode, claro que sim, pode ter sido apenas um trágico acidente, mas quais e quantos destes recursos, é que foi avaliado antes de se sair do cais?
O mar, esse é traiçoeiro. No mais calmo mar, pode vir uma vaga maior e derrubar uma embarcação de grandes dimensões. Uma onda mais forte, faz deste tipo de barquinhos, um brinquedo. Parece que foi um "golpe de mar" aquilo que aconteceu. Um golpe de mar é quando uma vaga maior, com um pico acima da média restante, se ergue "no meio do nada" e o perigo está, precisamente, na sua imprevisibilidade. Mas aqui está a incoerência. Quando se dá uma destas ondas inusitadas, há um mar mais calmo, que depois desta onda maior, volta a ficar mais calmo. O que diz o timoneiro, não bate certo, com esta história do "golpe de mar" (ou então quem a notíciou não usou o termo correto), uma vez que aquilo que disse foi que "o mar estava muito forte e que não conseguiu ver nenhuma das outras pessoas que se encontravam a bordo" (depois de terem caído todos ao mar).
Mas, não sei, a mim parece-me que não era um mar calmo, aquele que estava àquela hora da madrugada quando saíram. Havia tanto vento em terra, não haveria também no mar (sendo que aqui, falamos perto da costa, a uma distância de cerca de três quilómetros)? Durante as noites anteriores tinha estado bastante vento e o mar tem estado agitado. Para um barco maior, poderá não fazer diferença, mas para este tipo de embarcações de recreio, vagas ligeiramente maiores, podem fazer grandes estragos.
Para mim e acredito que para muita gente, isto não nos diz nada, mas para quem tem um barco nas mãos, estas informações não são apenas factos generalistas. O meu avô não sabia uma letra do tamanho de um comboio, mas bastava-lhe abrir a janela e sentir o cheiro do vento para saber se o barco ia ou não ao mar. A quem conhece o mar, até a posição das aves quando se ajeitam para dormir, lhes dá sinais importantes se está prestes a chegar uma tempestade, se os ventos estão a aumentar ou se vem trovoada. A esta sentia-a na pele e no cheiro do ar, que dizia estar "carregado."
Hoje em dia, basta ligar o telemóvel ou um simples computador e entrar no site do IPMA ou do ECMWF (onde temos mapas dinâmicos muito interessantes). Hoje em dia a meteorologia é uma ciência bastante desenvolvida que, apesar de ser influenciada por um grande número de variáveis, é hoje em dia muito fiável (de certeza bem mais fiável do que o nariz do meu avô).
Outra a coisa que a mim me surpreende é a demora na colocação de um heli no ar. O naufrágio foi reportado pouco depois das dez da manhã, mas só "por volta das 13:10, Serrano Augusto indicou que estava a chegar ao local um helicóptero Koala da Força Aérea Portuguesa (FAP) para participar nas buscas."
Os corpos do menino, que se sabe tinha apenas 11 anos, e de um dos outros ocupantes, foram encontrados e recuperados durante o dia de ontem, faltando ainda encontrar dois dos ocupantes. E aqui a palavra correta é mesmo "recuperar" uma vez que quando falamos em ocorrências que envolvam vítimas de naufrágios e falamos em vivos, estes são resgatados, quando se fala em corpos, estes são recuperados. É que ontem, ao mudar de canal e ouvir uma jornalista dizer "o menino foi resgatado" o meu coração pulou de alegria, até perceber que afinal, não foi o menino que foi resgatado, foi o seu corpo que foi recuperado. Não é a mesma coisa e devia haver mais cuidado da parte dos jornalistas que dizem certas coisas.
Fontes:
https://www.ipma.pt/pt/maritima/boletins/
Este fim de semana, algumas ossadas pertencentes a Emile, "criança que estava desaparecida desde julho de 2023 numa pequena aldeia nos Alpes franceses," foram descobertas por um popular e posteriormente identificadas pela polícia francesa, apenas a cerca de um quilómetro do local onde o menino terá sido visto pela última vez.
"Emile, de dois anos e meio, estava de férias de verão com os avós quando desapareceu a 8 de julho do ano passado sem deixar rasto. Dois vizinhos viram-no pela última vez no final da tarde a andar sozinho na rua de Le Vernet." Na altura do seu desaparecimento, após ter sido dado o alerta "foram iniciadas buscas na aldeia para tentar localizar a criança. Nos primeiros dias das operações estiveram envolvidos mais de 800 elementos, entre exército, bombeiros, polícia, equipas cinotécnicas, drones, 20 equipas de cães pisteiros e 200 voluntários e foram efetuadas mais de 500 chamadas. Duas testemunhas disseram às autoridades que tinham visto a criança numa rua com declive." De forma a facilitar as buscas, "e com a intenção de que a criança pudesse reagir, a mãe de Émile gravou uma mensagem de voz, transmitida por aeronaves. As autoridades emitiram um comunicado com uma fotografia da criança e uma breve descrição física de Emile."
Durante 15 dias, o "vereador proibiu a entrada de estranhos na localidade," onde ocorreu o desaparecimento. "Nos últimos dias de julho, os cães usados na investigação detetaram odor a cadáver na aldeia onde Emile desapareceu. Iniciaram-se novas buscas, mas, uma vez mais, revelaram-se inconclusivas." Já durante o mês de setembro, "um grupo de mergulhadores realizou buscas numa lagoa perto da casa dos avós de Emile." Em outubro e em novembro "as autoridades francesas realizaram novas buscas com a ajuda de cães e drones especializados."
O que aqui se torna caricato é que, dois dias antes do achado, "a polícia regressou à aldeia, isolando a área e convocando 17 pessoas, incluindo familiares, vizinhos e testemunhas, para reconstituir os últimos momentos antes do seu desaparecimento para tentar resolver o mistério." E no sábado... aparecem os ossos?
Agora, vamos esperar que a verdade venha ao de cima. O único aqui, que de certeza, não teve culpa, foi Emile, que na altura era ainda um bebé.
Fontes:
Enquanto uns têm de lidar com grandes incêndios e altas temperaturas, outros lidam com tempestades destruidoras. Na Líbia ainda se procuram por 10 mil desaparecidos depois da passagem da tempestade Daniel. Só na zona de Derna, na zona costeira, a mais afetada, há 30 mil deslocados, três pontes desmoronaram e a água invadiu vários bairros. Esta foi uma das várias localidades a ficar isolada, sem eletricidade, nem comunicações. Esta região do país acolhe as principais infraestruturas petrolíferas líbias, sobre as quais os responsáveis nacionais decretaram o estado de alerta máximo.
Dezenas de corpos têm sido encontrados "constantemente" na água devido às cheias provocadas pela chuva intensa e pelo rebentamento de duas barragens e até agora o número ronda os 5300 mortos. O serviço de evacuação médica de ambulância aérea da Líbia anunciou a abertura de uma ponte aérea entre Trípoli e a região oriental para transportar pessoas gravemente feridas, no meio do caos que se vive nalgumas cidades do leste do país. Tudo isto a somar à falta de manutenção dos edifícios devido ao caos político e militar que se vive na Líbia há mais de 10 anos, com um governo a controlar o leste e outro o ocidente do pais, a devastação sobretudo em Derna atingiu um nível impressionante.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) na Líbia, que garante estar a preparar medicamentos e equipas de busca e salvamento para o local e já foi enviada ajuda humanitária de vários países, após um apelo feito ontem pelas autoridades líbias. Foram entretanto decretados três dias de luto nacional.
Ontem, três voluntários da ONG Crescente Vermelho Líbio morreram quando ajudavam vítimas das inundações na Líbia. Um residente de Derna disse à Almasar TV, da Líbia, que, "infelizmente, talvez 90% da população se tenha afogado". Um outro residente diz estarem "a enterrar corpos em massa".
Descrita pelos especialistas como um "fenómeno extremo em termos da quantidade de água que choveu", a tempestade Daniel já provocou também pelo menos 27 mortes na Grécia, Turquia e Bulgária, onde as águas começam finalmente a recuar deixando ver a verdadeira realidade dos estragos sofridos. A tempestade Daniel atingiu o leste da Líbia na tarde do passado domingo, tendo sido declarado recolher obrigatório. Várias escolas foram fechadas.
Fontes:
https://pt.euronews.com/2023/09/12/inundacoes-paralisam-leste-da-libia
Para já começo por dizer que só vi hoje as notícias e que, apesar de estar acordada à hora a que se deu o abalo, não dei por nada. Pelo que se sabe até agora, não houve danos em Portugal.
O sismo de 6,9 ocorreu às 23h11, a uma profundidade de 18,5 quilómetros, e foi registado nas estações da Rede Sísmica Nacional. O epicentro foi na localidade de Ighil, que se situa a 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe. Um segundo tremor de 4,9 foi registado a nordeste de Taroudant (200 quilómetros a sul de Marraquexe) por volta das 23h30. O tremor foi sentido em cidades do norte, como Larache, a 550 quilómetros do epicentro, bem como em Casablanca e Rabat, a 300 e 370 quilómetros, respetivamente. O sismo foi sentido também no sul de Espanha, onde o serviço de emergências da Andaluzia registou cerca de 20 chamadas provenientes das províncias de Huelva, Sevilha, Málaga e Jaén. De acordo com relatos nas redes sociais, o sismo foi sentido ainda no Mali e na Argélia.
Até agora, estão contabilizados pelo menos 1305 mortos e 1832 feridos, 1220 dos quais em estado grave, segundo informação da televisão estatal do país africano, citada pela Reuters. O número ainda pode aumentar muito, como sabemos de situações anteriores. E quanto a desaparecidos ainda não há dados, principalmente porque ainda há zonas afetadas onde ainda não chegou qualquer ajuda.
Muito se tem falado na possibilidade de haver um sismo de grandes dimensões a atingir o nosso país e a verdade é que os pequenos abalos têm sido frequentes. Neste caso em específico, o facto do epicentro se ter dado a várias centenas de quilómetros, não trouxe nenhum constrangimento no nosso país.
Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros já entrou em contacto com alguns portugueses que se encontram em Marrocos, informaram em comunicado: "Todos os portugueses com quem, até ao momento, foi estabelecido contacto encontram-se bem, não tendo reportado problemas de saúde ou danos materiais substantivos".
Para sabermos o que se tem vindo a falar nos noticiários, em especial as escalas de que falam, ficam aqui algumas informações. A Escala Richter é uma ferramenta que foi criada em 1935 pelos pesquisadores Charles Francis Richter e Beno Gutenberg e serve para verificar a magnitude de um tremor de terra por meio da medição das ondas liberadas pelo sismo em seu ponto de origem. O cálculo da Escala Richter é feito por meio da utilização de sismógrafos, que indicam a magnitude de um tremor de terra. Por outro lado, a Escala de Mercalli avalia a intensidade, por meio da observação dos impactos gerados pelos tremores de terra.
O substrato terrestre é dinâmico e está em constante movimentação, devido ao deslocamento das placas tectónicas, portanto a ocorrência de terramotos é comum, especialmente em zonas geográficas localizadas nas áreas de contato dessas placas. Quando esse deslocamento envolve maior liberação de energia, ocorrem eventos sísmicos mais intensos, ou seja, de maiores magnitudes na Escala Richter.
Fontes:
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/escala-richter.htm
Segundo notícias publicadas hoje, um grupo de 22 pessoas, incluindo onze crianças, esteve desaparecido durance cerca de dois dias, na Rússia, após iniciarem a descida do rio Usva, usando um bote de borracha. O desaparecimento deu-se na província de Perm, no centro do país. O Ministério das Emergências da Rússia lamentou inicialmente que o grupo não tivesse feito o devido registo e que por isso as buscas seriam mais difíceis.
Os turistas, que iniciaram a descida do rio a 4 de julho, estavam a praticar 'rafting' - descida de correntes fluviais em botes de borracha - num percurso que seria de 175 quilómetros e deveriam ter-se reunido com o seu guia no domingo, o que não tendo acontecido levantou suspeitas de que algo mais grave tivesse sucedido. No dia 10 de julho, pelas 23:50 é comunicado o seu desaparecimento..
Depois de dado o alerta, foram enviados para o local vários meios de resgate dos serviços de emergência russos, entre os quais drones e um helicóptero. A busca felizmente acabaria por dar frutos e o grupo acabaria por ser encontrado com vida, hoje de manhã. Os socorristas da unidade de resgate de emergência de Gubakhinsky, envolvidos nas buscas, encontraram o grupo de turistas desaparecidos e confirmaram que todos os turistas estão vivos.
Fontes:
Infelizmente, durante o dia de ontem o pior cenário veio a confirmar-se: o submersível que estava desaparecido, foi destruído por uma "implosão catastrófica", causando a morte dos cinco ocupantes. Esta informação foi avançada ontem pela Guarda Costeira dos EUA e pela própria empresa proprietária da embarcação, OceanGate Expeditions e partilhada pelo mundo através dos meios de comunicação social.
O trágico desfecho foi confirmado depois de um robô subaquático canadiano ter encontrado um "campo de destroços" a mais de 3800 metros de profundidade e a cerca de 200 metros da proa do Titanic. Entre os destroços já identificados estão o cone traseiro e a extremidade traseira da câmara de pressão do submersível, o que confirma que a embarcação ter sofrido uma "implosão catastrófica" sem hipóteses de sobrevivência. Tudo indica que terá ocorrido logo no domingo de manhã, quando o navio-mãe perdeu o contato com o submersível.
Sabe-se que alguns dos passageiros que anteriormente participaram em mergulhos desta empresa, denunciaram problemas técnicos, incluindo quebras de energia e a aparente falta de qualidade dos materiais. A família de Hamish Harding, bilionário britânico que estava a bordo do submarino desaparecido, acusou a OceanGate de ter demorado "demasiado tempo" a dar o alerta. A OceanGate demorou oito horas a alertar a guarda costeira sobre o desaparecimento do ‘Titan’. O contacto com o submersível foi perdido às 13h45 de domingo e o alerta só terá sido dado às 21h40. Sabe-se agora que infelizmente esse lapso de tempo não os teria trazido com vida à superfície.
Fontes:
Afundado em 1912, o Titanic tem sido alvo de grande curiosidade ao longo dos tempos. Os seus destroços estão a uma profundidade de cerca de 3.800 metros e a uma distância de aproximadamente 640 quilómetros a sul da ilha canadiana de Newfoundland. Os pequenos submersíveis que captaram as imagens subaquáticas que deram origem ao filme, foram crescendo e são agora capazes de levar pessoas a visitar de perto os destroços da embarcação. Este domingo, os alarmes soaram quando um desses submarino perdeu a comunicação com a superfície.
Numa visita aos destroços da embarcação, o submarino Titan, da empresa OceanGate Expeditions, desapareceu e desde então está a decorrer uma operação de busca e resgate levada a cabo por autoridades norte-americanas, na costa do Canadá. Ontem, uma aeronave canadiana detetou sons subaquáticos vindos da aérea de buscas pelo submarino desaparecido.
As operações de busca têm corrido contra o relógio porque, mesmo nas melhores circunstâncias, o submarino pode estar mesmo a ficar sem ar respirável. O espaço dentro da pequena embarcação, é pequeno e poder-se-á dar o caso de se terem desligado os sistemas e estarem na completa escuridão. Neste caso, também se pode dar a situação de os sistemas de renovação de ar não estarem a funcionar devidamente. O tempo continua a contar e as probabilidades de sobrevivência dos ocupantes são cada vez menores. Nas operações de busca e resgate estão vários equipamentos norte-americanos, britânicos, canadianos e franceses.
Já foram divulgados os cinco ocupantes: Hamish Harding, de 58 anos, Shahzada Dawood, de 48 anos, e Suleman, de 19 anos, pai e fiho, são cidadãos britânicos e pertencem a “uma das famílias mais respeitadas do Paquistão”, Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante que serviu da Marinha francesa durante 25 anos, tendo ocupado o cargo de capitão do grupo de submersão profunda e Stockton Rush, dono e fundador da OceanGate Expeditions, norte-americano.
"Você sabe, em algum momento, a segurança é apenas puro desperdício. Quero dizer, se você só quer estar seguro, não saia da cama, não entre no seu carro, não faça nada. Em algum momento, você vai correr algum risco, e é realmente uma questão de risco-recompensa", afirmou Rush, dono da empresa, num podcast transmitido no programa Unsung Science, do jornalista David Pogue, da CBS, depois do jornalista ter participado numa viagem exploratória do Titan ao Titanic, em novembro do ano passado. Em 2019, o CEO da OceanGate descreveu a indústria de submersíveis como "obscenamente segura" e reclamou que a regulamentação para este tipo de embarcação de passageiros atrasavam a inovação.
Em 2018, David Lochridge, então diretor de operações marítimas da empresa, foi processado e despedido depois de ter levantado dúvidas quanto a problemas de "controle de qualidade e segurança" no submersível Titan em 2018, segundo documentos judiciais obtidos pela imprensa americana. Lochridge, afirmou ter sido demitido injustamente da companhia após levantar preocupações sobre a "recusa da empresa em conduzir testes críticos e não destrutivos" do Titan.
Mas não são apenas estes os desaparecidos.
Pelo menos 34 migrantes, oriundos da costa africana e que viajavam num pequeno bote de borracha estão desaparecidos no mar ao largo das Canárias. Enquanto uma embarcação do departamento de Salvamento Marítimo espanhol resgatava cerca de 70 pessoas, ao largo das Canárias, e as trazia para terra, um outro bote em dificuldades, ficou toda a noite à deriva noutro ponto do Atlântico.
As autoridades espanholas dizem que Marrocos tinha assumido a responsabilidade de salvar os migrantes, mas algumas organizações não governamentais garantem que a operação demorou demasiado tempo, e que isso levou à perda de dezenas de vidas.
As redes de tráfico humano enchem os barcos muito para além da capacidade permitida e fazem as travessias do Mediterrâneo e do Atlântico sem quaisquer condições de segurança.
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Quando se colocou em cima da prancha de paddle, a jovem nunca esperaria passar 20 horas consigo mesma e com a imensidão do mar à sua volta. Quando aqueles pais a viram afastar-se, não pensaram que iriam estar sem saber da filha por 20 desesperantes horas. As condições do mar não eram as ideais à prática deste desporto. A hora, mesmo que estivéssemos em plena época balnear, não era já hora de estarem a maioria dos postos de vigia ativos. O dia quente, escondia rajadas de vento moderado que, passada a zona de rebentação se tornava mais forte.
Estavam reunidas as condições para que tudo corresse mal, mas felizmente, a jovem foi resgatada a 37 quilómetros da costa algarvia e a 56 quilómetros de Faro, por um navio mercante, um porta contentores holandês que navegava a caminho de Tânger, Marrocos e, posteriormente, recuperada em segurança pela Esquadra 751 - "Pumas".
Érica Vicente, natural de Azeitão,acabou por ser encontrada à margem de todo um dispositivo de meios terrestres, marítimos e aéreos que foram rapidamente empenhados na sua busca, afastada da zona onde se esperava que estivesse.
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