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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Infelizmente, há a lamentar mais um naufrágio de uma embarcação que transportava cerca de 70 migrantes e que se dirigia, segundo se sabe, para Inglaterra, vindo do norte de França. O naufrágio deu-se na "costa de Boulonnais", nos mares agitados do Canal da Mancha, e dele resultaram, para já 12 mortes e 2 desaparecidos. "Segundo a BBC, foram já resgatadas mais de 53 pessoas, muitas das quais se encontram em estado crítico e necessitam de cuidados médicos imediatos."
Gérald Darmain, ministro do interior francês, afirmou "que todos os serviços foram mobilizados para localizar os desaparecidos e prestar cuidados aos feridos." Segundo Olivier Barbarin, "presidente da câmara de Le Portel," o fundo do barco ter-se-á rasgado o que contribuiu para que o barco naufragasse mais rapidamente.
"A maior parte das vítimas eram mulheres, algumas com menos de 18 anos, e muitos dos passageiros não tinham coletes salva-vidas, disseram as autoridades, que classificaram este acidente como o mais mortífero acidente com migrantes no canal este ano."
De referir também que, a situação face aos migrantes está a ficar cada vez mais complicada em muitos dos países europeus, em especial em França, estando as regras de asilo a ficar "cada vez mais rigorosas da Europa." Existe inevitavelmente uma "crescente xenofobia" e, o "tratamento hostil dos migrantes têm vindo a empurrá-los para norte." Não menos verdade é que antes deste naufrágio ocorrido esta manhã, contavam-se "pelo menos 30 imigrantes tinham morrido ou desaparecido ao tentarem atravessar para o Reino Unido este ano, de acordo com a Organização Internacional para as Migrações."
Fontes:
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/naufragio-no-canal-da-mancha-faz-varias-vitimas_n1597366
Ontem ocorreu um naufrágio ao largo de Palermo. Segundo as autoridades locais, pode ter-se dado o caso do veleiro ter sido atingido por um pequeno tornado (um fenómeno conhecido como tromba de água), que na altura passou por aquela região, e que pode ter sido a causa para o naufrágio desta embarcação "por volta das 5 horas da manhã de segunda-feira."
Segundo o relato de várias testemunhas, parece "que o mastro do barco, com 75 metros (um dos mais altos do mundo) quebrou durante a tempestade, o que provocou um desequilíbrio na embarcação e consequente naufrágio."
Durante o dia de ontem chegou a ser "recuperado o corpo de um membro da tripulação, o cozinheiro Ricardo Tomas." Foi também "revelada a identidade dos desaparecidos: Jonathan Bloomer, o presidente do Morgan Stanley International, a sua esposa Anne Elizabeth Judith Bloomer, o empresário britânico Mike Lynch e a sua filha Hanna, o advogado de Lynch, Chris Morvillo e a sua esposa Nada."
Na altura do naufrágio, o "veleiro de cerca de 56 metros tinha 22 pessoas a bordo"e encontrava-se "ancorado" a cerca de "500 metros do porto de Porticello quando uma tempestade inesperada a atingiu". Dentro do iate decorria uma festa. "Pensa-se que as pessoas desaparecidas estivessem nas suas cabines", sendo possível que os corpos ainda estejam no interior do veleiro.
"As autoridades conseguiram resgatar 15 pessoas do mar," estando um bebé de apenas um ano entre os resgatados. A mãe da criança conseguiu explicar que “enquanto dormiam, a certa altura o iate virou devido ao tornado e eles deram por si na água”. A bebé foi entretanto "transportada para o Hospital Infantil de Palermo." Foi também resgatada a mulher do empresário britânico Mike Lynch.
Infelizmente, a esperança para os desaparecidos é quase nula, mas as buscas ainda continuam. Os destroços do veleiro foram já "encontrados a cerca de 50 metros de profundidade," e os mergulhadores continuam a inspecioná-los. As buscas incluem, além dos mergulhadores, "helicópteros, embarcações da guarda costeira, bombeiros e proteção civil."
Fontes:
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/quem-sao-os-seis-desaparecidos-do-naufragio-em-italia
Assinala-se hoje o Dia Mundial da Prevenção do Afogamento.
Segundo a APSI, "entre 2002 e 2021 ocorreram 286 afogamentos com desfecho fatal em crianças e jovens," o que nos deve levar a pensar bem em tudo aquilo que estamos ainda a fazer de errado na prevenção.
É preciso muito pouco para uma criança se afogar. Menos de 30 centímetros de água são suficientes. A vigilância é fundamental e salva vidas! "Segundo a Organização Mundial da Saúde, o afogamento é um processo fisiológico de aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão, que pode conduzir a falta de oxigénio nos tecidos (hipoxia) e a paragem cardíaca. Ao contrário do que muitas vezes se pensa, o afogamento é um processo e os sintomas associados podem ocorrer várias horas após a criança ser retirada da água, nem sempre com um desfecho fatal."
Apesar de até se ter registado uma "redução significativa" no número de acidentes e de mortes por afogamento "ao longos dos anos, é de notar que em 2020 e 2021 o
nº de mortes por afogamento em crianças foi excecionalmente alto (14 e 12
respetivamente) quando comparado com o triénio anterior."
"Em 2022, a APSI registou 13 casos de afogamento noticiados na imprensa, tendo 6
sido fatais. Em 2021 tinha registado 28, dos quais 9 fatais." Se estendermos os dados desse ano a toda a população, é ainda mais assustador, com 157 pessoas mortas por afogamento "em Portugal, a maioria em locais não vigiados."
"Quanto ao local onde ocorrem, as piscinas são os planos de água com maior registo de afogamentos," no caso das crianças. Já no caso dos jovens e adultos, o mar e os rios são os locais com maior número de afogamentos, tendo vindo o "número de afogamentos em barragens" a crescer cada vez mais. Um dos casos aconteceu no passado dia 11, quando um "homem de cerca de 40 anos" perdeu a vida na "Praia Fluvial da Aldeia do Mato, em Abrantes, depois de ter mergulhado e não ter voltado à superfície." O corpo do homem, que na altura "estava acompanhado do filho menor na zona de lazer situada na albufeira da barragem de Castelo de Bode," acabou por aparecer por baixo da piscina que se situa na mesma barragem.
"O maior número de mortes por afogamento ocorre na faixa etária dos 15 aos 19 anos e
o maior número de internamentos na faixa etária dos 0 aos 4 anos." É importante perceber que não basta saber nadar! Existem inúmeros cuidados a ter e a legislação existente deve ser cumprida.
Deixo aqui 15 regras que podem ajudar na prevenção!
Fontes:
Afundado em 1912, o Titanic tem sido alvo de grande curiosidade ao longo dos tempos. Os seus destroços estão a uma profundidade de cerca de 3.800 metros e a uma distância de aproximadamente 640 quilómetros a sul da ilha canadiana de Newfoundland. Os pequenos submersíveis que captaram as imagens subaquáticas que deram origem ao filme, foram crescendo e são agora capazes de levar pessoas a visitar de perto os destroços da embarcação. Este domingo, os alarmes soaram quando um desses submarino perdeu a comunicação com a superfície.
Numa visita aos destroços da embarcação, o submarino Titan, da empresa OceanGate Expeditions, desapareceu e desde então está a decorrer uma operação de busca e resgate levada a cabo por autoridades norte-americanas, na costa do Canadá. Ontem, uma aeronave canadiana detetou sons subaquáticos vindos da aérea de buscas pelo submarino desaparecido.
As operações de busca têm corrido contra o relógio porque, mesmo nas melhores circunstâncias, o submarino pode estar mesmo a ficar sem ar respirável. O espaço dentro da pequena embarcação, é pequeno e poder-se-á dar o caso de se terem desligado os sistemas e estarem na completa escuridão. Neste caso, também se pode dar a situação de os sistemas de renovação de ar não estarem a funcionar devidamente. O tempo continua a contar e as probabilidades de sobrevivência dos ocupantes são cada vez menores. Nas operações de busca e resgate estão vários equipamentos norte-americanos, britânicos, canadianos e franceses.
Já foram divulgados os cinco ocupantes: Hamish Harding, de 58 anos, Shahzada Dawood, de 48 anos, e Suleman, de 19 anos, pai e fiho, são cidadãos britânicos e pertencem a “uma das famílias mais respeitadas do Paquistão”, Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante que serviu da Marinha francesa durante 25 anos, tendo ocupado o cargo de capitão do grupo de submersão profunda e Stockton Rush, dono e fundador da OceanGate Expeditions, norte-americano.
"Você sabe, em algum momento, a segurança é apenas puro desperdício. Quero dizer, se você só quer estar seguro, não saia da cama, não entre no seu carro, não faça nada. Em algum momento, você vai correr algum risco, e é realmente uma questão de risco-recompensa", afirmou Rush, dono da empresa, num podcast transmitido no programa Unsung Science, do jornalista David Pogue, da CBS, depois do jornalista ter participado numa viagem exploratória do Titan ao Titanic, em novembro do ano passado. Em 2019, o CEO da OceanGate descreveu a indústria de submersíveis como "obscenamente segura" e reclamou que a regulamentação para este tipo de embarcação de passageiros atrasavam a inovação.
Em 2018, David Lochridge, então diretor de operações marítimas da empresa, foi processado e despedido depois de ter levantado dúvidas quanto a problemas de "controle de qualidade e segurança" no submersível Titan em 2018, segundo documentos judiciais obtidos pela imprensa americana. Lochridge, afirmou ter sido demitido injustamente da companhia após levantar preocupações sobre a "recusa da empresa em conduzir testes críticos e não destrutivos" do Titan.
Mas não são apenas estes os desaparecidos.
Pelo menos 34 migrantes, oriundos da costa africana e que viajavam num pequeno bote de borracha estão desaparecidos no mar ao largo das Canárias. Enquanto uma embarcação do departamento de Salvamento Marítimo espanhol resgatava cerca de 70 pessoas, ao largo das Canárias, e as trazia para terra, um outro bote em dificuldades, ficou toda a noite à deriva noutro ponto do Atlântico.
As autoridades espanholas dizem que Marrocos tinha assumido a responsabilidade de salvar os migrantes, mas algumas organizações não governamentais garantem que a operação demorou demasiado tempo, e que isso levou à perda de dezenas de vidas.
As redes de tráfico humano enchem os barcos muito para além da capacidade permitida e fazem as travessias do Mediterrâneo e do Atlântico sem quaisquer condições de segurança.
Fontes:
A Alarm Phone, rede transeuropeia de apoio a operações de resgate, afirmou ter recebido alertas de pessoas a bordo de um navio em perigo na costa da Grécia na tarde da passada terça-feira e que alertou as autoridades gregas. Quem efetuou o pedido de ajuda estava a bordo do navio. A pessoa que ligou terá dito que havia cerca de 750 pessoas a bordo e informou também que o capitão tinha fugido num pequeno barco.
Se olharmos para uma fotografia aérea do navio antes de afundar, divulgada pelas autoridades gregas e que tem passado nas redes sociais e nas notícias, podemos ver centenas de pessoas amontoadas no convés e reparar que a maioria não tem coletes salva-vidas. Horas depois do pedido de ajuda, a embarcação acabou mesmo por se afundar.
Aquilo que parece que está a causar ainda mais revolta, é saber se houve ajuda atempada. Ao que parece, a HSRCC enviou um navio adicional de bandeira maltesa, que se aproximou do navio de pesca por volta das 18:00 e forneceu comida e água. Posteriormente, um segundo navio, desta vez grego, foi enviado por volta das 21:00 para fornecer água aos passageiros. Por volta das 22:40, um navio da Guarda Costeira Helénica de Creta ter-se-á aproximado do barco de pesca. Até às 02:04 do dia 14 de junho não se notaram problemas de navegação, apesar da situação precária da embarcação. Dez a quinze minutos depois, o navio já estava completamente submerso. Vários passageiros que estavam nos convés externos caíram no mar. Só quando a embarcação naufragou, as equipas de salvamento começaram a atuar. E porquê só nessa altura, podemos questionar nós. É que ao que parece, houve recusa da parte dos migrantes em serem ajudados. De certa forma por receio do que lhes poderia acontecer ao serem levados para outro porto que não o de destino inicial, ou talvez porque não tivessem considerado a realidade da sua situação.
Funcionários do Governo disseram que os migrantes a bordo recusaram repetidamente a ajuda das autoridades gregas: “Era um barco de pesca lotado de pessoas que recusaram a nossa ajuda porque queriam ir para a Itália”, disse o porta-voz da guarda costeira Nikos Alexiou à emissora Skai TV. “Mantivemo-nos ao lado, caso precisassem da ajuda que haviam recusado.” As pessoas a bordo não queriam ajuda com medo de serem levados de volta e, a qualquer tentativa de aproximação, o barco começava a manobrar para longe.
Mas como em tudo, também aqui existem outras versões. Segundo alguns sobreviventes, o que se passou foi um pouco diferente e que o barco terá naufragado quando a “Guarda Costeira grega prendeu a embarcação com uma corda para a rebocar."
As hipóteses de recuperar o navio afundado são remotas, porque a área de águas internacionais onde ocorreu o incidente é uma das mais profundas do Mediterrâneo e a esperança de encontrar sobreviventes do naufrágio diminui a cada hora. 104 pessoas foram resgatadas com vida, 78 corpos foram retirados do mar, naquele que é um dos naufrágios mais mortais da Europa nos últimos anos.
Os sobreviventes são apenas homens, que viajavam na parte superior. Segundo as testemunhas, as mulheres e crianças viajavam no porão da embarcação e ninguém terá conseguido sair. Um sobrevivente hospitalizado contou que estariam cerca de cem crianças no porão.
Muitos dos sobreviventes estão em estado de choque e querem entrar em contato com as suas famílias para dizer que estão bem, mas muitos deles continuam a perguntar sobre os desaparecidos, uma vez que são seus familiares e amigos.
Das nacionalidades das vítimas sabe-se que a bordo iam egípcios, sírios, paquistaneses, afegãos e palestinianos e que a embarcação tenha saído da Líbia, país que tem pouca estabilidade e segurança, e que é um ponto de partida para aqueles que tentam chegar à Europa por mar e que tivesse Itália como destino. As redes de tráfico de pessoas são dirigidas principalmente por fações militares que controlam as áreas costeiras.
Os sobreviventes foram levados para Kalamata. Muitos foram tratados no hospital por hipotermia ou ferimentos leves e estão agora instalados provisoriamente em armazéns transformados em abrigos. Entretanto, as autoridades gregas prenderam nove alegados traficantes de pessoas. São oriundos do Egito e suspeitos de planear a viagem ilegal de centenas de pessoas da Líbia para Itália, depois de partirem do Egito com a embarcação. É provável que um procurador apresente várias acusações contra o grupo, incluindo a de homicídio em massa, sendo que o capitão pode estar fugido ou ter morrido.
As Nações Unidas registam mais de 20 mil mortes e desaparecimentos no Mediterrâneo central desde 2014. Esta rota é a travessia de migrantes mais perigosa do mundo.
Fontes:
A época das idas a banhos está quase a começar - para alguns até já começou!
E se virmos os noticiários percebemos que existem situações em que a prevenção nas idas à praia, no uso de piscinas, nos cuidados com as crianças perto de poços ou de tanques falha ou em que em caso de acidentes ficamos sem saber como reagir!
Hoje deixo-vos um pequeno vídeo que nos alerta para essas situações e nos dá alguns conselhos bastante úteis!
Vejam o vídeo e tomem nota das informações aqui deixadas!
O mar, esse gigante que dá e tira com a onda que vai e que vem...
Ontem roubou três vidas, a de um rapaz de 17 anos em Matosinhos, a de uma menina de 7 anos e do seu pai na praia da Foz, Aldeia do Meco, Sesimbra.
O mar é das coisas mais maravilhosas mas é preciso conhecer os perigos que esconde, onde estão os agueiros, de que forma se comportam as correntes marítimas. É uma tremenda injustiça e não há palavras que confortem estas famílias.
As praias ainda não estão vigiadas, mas o calor da época festiva leva muitos portugueses a procurarem as zonas costeiras. As autoridades apelam à responsabilidade de cada um, uma vez que a época balnear ainda não começou. A vigilância das praias, evita muitas vezes situações destas, por um lado porque limita a imprudência - não totalmente, mas em parte - e por outro lado porque no caso de acidente, o socorro é mais rápido e eficaz.
E assim segue a época Pascal com mortes na praia e mortes na estrada...
Fontes:
https://www.rtp.pt/noticias/pais/matosinhos-e-sesimbra-tres-mortes-por-afogamento-em-portugal_n1478016
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