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O uso de whatsapp pelas crianças e jovens é cada vez mais frequente e, sejamos realistas, tem-se tornado uma necessidade até na comunicação entre os alunos de uma mesma turma, entre treinadores e atletas, entre outras funções que já fazem parte do nosso dia a dia. Eu pessoalmente utilizo bastante como forma preferencial de comunicação uma vez que permite o rápido envio de ficheiros, ou por exemplo, para receber trabalhos das minhas formandas. Apesar de haver uma idade mínima para o seu uso (16 anos é a idade mínima para utilizar esta rede social na União Europeia), é fácil ultrapassar essa regra e acabamos por permitir que os nossos filhos usem a aplicação antes de atingirem essa idade.

Mas esta semana, uma notícia preocupante tem estado a ser divulgada nos meios de comunicação social e temos todos de estar cada vez mais atentos. Milhares de números de telefone "de alunos de escolas da zona do Porto estão a ser adicionados, desde terça-feira, a um grupo de WhatsApp com conteúdos pornográficos, pedófilos e de violência extrema."  Não se sabe ainda a origem, mas os membros vão sendo adicionados automaticamente (a maioria crianças de 10, 11 anos) a um grupo denominado "Bora bater record de mais pessoas no grupo", 

Além da divulgação destas situações, para que mais pais e escolas possam estar atentos a esta situação, devemos também "denunciar quaisquer situações problemáticas às autoridades, mas também às próprias plataformas online envolvidas."

"A par disso, é preciso educar constantemente os filhos para os perigos da Internet, passando a mensagem de que não devem partilhar grupos de desconhecidos, nem convidar os colegas e amigos para os mesmos." Penso que conversar com as crianças é fundamental e tem de ser algo natural. Sabemos que os filhos não contam tudo aos pais, mas temos de criar momentos propícios a que estas conversas sucedam, por exemplo, aproveitando para assistir em conjunto a estas notícias e a estes alertas e debatendo em família o que se pode fazer em relação à segurança. Existem sites que ajudam neste aspeto, como o Agarrados à Net ou o Centro Internet Segura.

O mesmo aconteceu em Espanha, onde numa "escola em San Sebastián," também foram identificados "dois grupos de WhatsApp com conteúdo sexual envolvendo mais de mil alunos."

Fontes:

https://www.jn.pt/4192075519/milhares-de-criancas-adicionadas-a-grupo-com-pornografia-e-pedofilia-whatsapp-nao-inativou-grupo/

https://zap.aeiou.pt/grupos-whatsapp-conteudos-violentos-569380

https://agarradosa.net/?doing_wp_cron=1704978601.8842160701751708984375

https://zap.aeiou.pt/criancas-grupo-whatsapp-pornografia-569079

 

 

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publicado às 22:49



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