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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Dando continuação à publicação que ontem fiz, sobre o cessar-fogo na Faixa de Gaza, durante a madrugada houve então a libertação de 90 prisioneiros palestinianos tal como estava acordado entre as partes. Os prisioneiros foram "recebidos em festa, entre bandeiras do Hamas, do Hezbollah, da Fatah ou da Jihad Islâmica e gritos de alegria de familiares." Este grupo de 90 prisioneiros que chegou já à Cisjordânia, é composto na sua "maioria" por "mulheres e menores de idade."
Mas além da troca de reféns e de prisioneiros, que só por si seria já um facto de extrema importância, não posso deixar de realçar a troca de cumprimentos entre Donald Trump e Israel Katz, ministro da defesa de Israel, que afirmou na rede X que "o laço entre Israel e os EUA é inquebrável”, estando os mesmos "assentes em valores partilhados e interesses mútuos."
Israel Katz afirmou ainda estar "ansioso para trabalhar com sua administração para fortalecer esta aliança, trazer de volta todos os reféns mantidos em Gaza e impedir que o Irão adquira armas nucleares.” É possível que venha a ocorrer uma visita de "Benjamin Netanyahu, a Washington no mês de fevereiro para uma reunião com Donald Trump."
Entretanto, a próxima vaga de reféns só será libertada no próximo domingo. Sobre as três reféns que ontem foram libertadas, é de ressaltar que duas delas foram baleadas durante o ataque a 7 de outubro.
Este acordo de cessar-fogo provocou também desacordo no governo israelita, levanto à demissão do "ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, de extrema-direita," e de dois outros ministros do "partido religioso Poder Judaico," que sse opunham às cedências deste acordo.
Em dúvida, está agora a situação de duas crianças que, apesar de terem os seus nomes na lista de reféns a serem entregues durante este cessar-fogo, poderão ter sido mortas durante o conflito devido aos bombardeamentos efetuados pelas tropas israelitas. "O Hamas alega que as crianças morreram," bem como a mãe, Shiri, que também se encontra nesta lista, mas os "militares não confirmam a informação, e ainda esperam que eles estejam vivos." No caso de se confirmar a sua morte, espera-se que os corpos possam ser entregues e repatriados.
Fontes:
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