Os jovens, que assumiram a autoria das publicações nas redes sociais, disseram à polícia que não tinham noção da dimensão e do impacto das ameaças e que “foi apenas uma brincadeira”. Segundo a PJ, os autores identificados não foram recolhidos “quaisquer indícios” da “radicalização ou extremismo” por parte dos menores de idade. 

Numa primeira análise sabemos que este tipo de ameaças cria sempre alarme social. Os pais começam a sair dos trabalhos e a ir buscar as crianças às escolas. O alvoroço causado nas escolas tende a interromper o normal funcionamento das escolas e também de outros serviços educativos a elas associados ou nas proximidades.

No caso da PSP de Leiria, houve nessa altura a identifiação de uma jovem que ameaçou os colegas com um eventual atentado que iria decorrer numa escola no concelho, com recurso a armas.

A Escola Segura tem um trabalho de proximidade com as escolas e com os alunos e é fundamental que continue a estar muito atenta. Para prevenção algumas escolas da Grande Lisboa reforçaram as medidas de segurança junto às entradas, uma vez que emsmo tratando-se de brincadeiras, estar têm uma base criminal e têm de ser detetadas e punidas.

Em entrevista dada nessa altura , Hugo Costeira, diz que “muitas vezes, quem quer cometer este género de crimes faz ameaças online e depois acaba por concretizá-los. Todas estas mensagens têm obrigatoriamente de ser valorizadas”,  não descartando, ainda assim, a hipótese que considera mais provável, que é a de que tudo não passe mesmo de uma “brincadeira de mau gosto”. “Ajudava que houvesse condenações exemplares e que as pessoas aprendessem que nas redes sociais há coisas com que não se pode brincar e que há consequências”, defendeu. Não podia concordar mais.