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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Desde que a pandemia nos atingiu, os lares têm sido os locais onde se registam mais mortes, apesar de serem também aqueles onde as regras aplicadas são, tecnicamente, as mais apertadas. A 24 de abril deste ano, já o Público revelava que “Quatro em cada dez pessoas que morreram por covid-19 em Portugal eram idosos que viviam em lares”. Ainda a pandemia estava no início em Portugal e os números não tardaram a subir.
Infelizmente, tal como eu e muitos de nós sabemos, há muita coisa errada nos lares que acolhem os nossos idosos, desde já a falta de recursos humanos e materiais. Em Matosinhos, 24 pessoas já perderam a vida do Lar do Comércio. Num lar de Reguengos de Monsaraz morreram 18 pessoas. Apesar de todos os esforços, têm sido várias as dificuldades para controlar os surtos que nestes locais se espalham como pólvora. De acordo com o Polígrafo, "fonte oficial do Ministério da Saúde indica que até quarta-feira, dia 12 de agosto, estavam confirmadas 681 mortes por Covid-19 em lares. Este valor representa 38,7% do total de 1.761 óbitos provocados pelo novo coronavírus em Portugal, desde o início da pandemia."
Numa conferência de imprensa, o relatório da Ordem dos Médicos revelou que não era possível cumprir "o isolamento diferenciado para os infetados ou sequer o distanciamento social para os casos suspeitos" em vários dos lares do nosso país, como aconteceu no caso de Reguengos.
Fontes:
https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/covid-19-ha-lares-com-falta-de-funcionarios
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