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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
A situação devido ao mau tempo em Portugal foi, de longe, bem diferente da ocorrida em Espanha, mas nem por isso deixou de provocar avultados danos e alguns feridos. Parece que andamos cada vez mais ansiosos com toda esta situação e, culpa disso, talvez seja a frequência com que nos são transmitidas notícias e a forma como as mesmas nos chegam. E com tudo isto, que razão teremos para não ser um povo prevenido?
A ocorrência de tempestades e de fenómenos atmosféricos não é novidade, mas tal como os incêndios, parece que nos espantam de cada vez que acontecem. Ainda me lembro de ir para a escola com água quase até aos joelhos, ou de ter baldes a amparar a água que escorria pelo candeeiro do quarto onde eu dormia na casa da minha avó sempre que o telhado do prédio se enchia de água porque o algeroz entupia! Era normal. Agora chove mais um pouco e parece que ficamos logo com vontade de encerrar tudo e de ficar em casa. Em alguns casos, isso seria até uma medida a aplicar de forma preventiva, mas se tanto nos espantamos quando se anunciam ao longe umas nuvens de tempestade, a verdade é que lá vamos nós fazer umas imagens. Nas redes sociais, num dia reclamamos que só chove no norte e que faz falta no sul, mas na semana seguinte, estamos a reclamar que foi demasiada chuva no sul e que está tudo alagado!
Leitos de cheia onde se constrói há anos, e onde passe o tempo que passar, ninguém ainda saiu de lá e marés grandes que atingem as zonas ribeirinhas e levam a areia para longe são todos os anos tema de conversa. Especialistas e outros nem tanto vão aos telejornais falar de fenómenos atmosféricos e ficamos horas colados aos ecrãs a ouvi-los e a ver as imagens que se repetem. Iguais em todos os canais...
Esta manhã, um "comboio regional" que fazia o "troço entre a Fuzeta e Olhão," descarrilou, "devido à queda de pedras na sequência das chuvas intensas que se sentiram nas últimas horas no sotavento algarvio," levando ao corte da linha do Algarve. Não houve feridos. Foi lançado um alerta amarelo para os distritos de Faro e Beja, devido à previsão de chuva que se previa forte, e à possibilidade de ocorrência de "trovoadas e granizo," devido a um fenómeno semelhante ao DANA que na semana passada provocou o caos e a destruição em Espanha.
Em Olhão, uma senhora resolveu sair do carro para ir espreitar a ribeira de Alfandanga, que corria com mais água e mais fordça do que o habitual e acabou por cair. A "mulher foi resgatada," por alguns populares e, posteriormente, "socorrida pela ambulância de suporte de vida de Tavira do Instituto Nacional de Emergência Médica, e transportada para a Unidade Local de Saúde do Algarve."
Ontem, "dois idosos de nacionalidade francesa ficaram desalojados em Castro Marim," devido às fortes chuvas, enquanto em "Tavira, duas pessoas tiveram de ser resgatadas," uma encontrava-se dentro da sua viatura que acabou por ficar imobilizada na Ribeira de Almargem, enquanto a outra teve de ser retirada da sua "habitação na Asseca." Ainda na região de Tavira, houve danos em muros que acabaram por ruir, e "diversas embarcações" que acabaram por se soltar e ficar "à deriva" levaram ao cancelamento das "carreiras fluviais para a Ilha de Tavira."
A zona de Luz de Tavira foi uma das mais afetadas pelo mau tempo dos últimos dias nesta região, havendo ainda estradas cortadas.
Fontes:
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