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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
O regime de Bashar al-Assad caiu há apenas três meses, mas a população Síria não tem visto melhorias na sua situação. As "forças do novo regime estão a ser acusadas do massacre de mais de 700 civis", num total de "29 massacres, entre sexta-feira e sábado, na região costeira de Latakia, na zona ocidental do país." Deposto o ditador, ficaram vários grupos, uns fiéis a Assad e outros fiéis ao novo regime. Entre estes grupos têm-se registado vários conflitos num constante clima de tensão "entre as forças governamentais sírias e grupos armados leais ao antigo regime de Bashar al-Assad."
Os mortos espalham-se pelo chão. As imagens que nos chegam, deixam-nos sem palavras para descrever o massacre. A situação agravou-se quando na passada quinta-feira, "grupos armados ligados ao antigo regime - muitos deles antigos soldados e oficiais - lançaram ataques coordenados" investindo contra "as forças de segurança" e conseguiram tomar "o controlo de edifícios governamentais."
Deste então, contando com a situação vivida este fim de semana, contabilizaram-se já quase mil mortos. As forças de segurança não reconhecem a culpa por estas mortes, dizendo que muitas das "execuções sumárias de dezenas de jovens e os ataques a casas e aldeias da comunidade alauita nos últimos dias," se devem a várias "milícias armadas que vieram ajudar as forças de segurança."
A escalada de violência agravou-se "levando a ataques contra civis inocentes, incluindo mulheres e crianças", afirmaram os patriarcas das igrejas cristã ortodoxa, católica melquita e siríacos ortodoxos, num comunicado conjunto."
Pensa-se que a "maior parte das vítimas" sejam alauitas, pertencendo à "comunidade religiosa de que descende a família de Bashar al-Assad." A mensagem foi clara: ou entregavam as armas ou sofriam as consequências.
A fuga levou a que muitos fossem procurar refúgio numa base militar russa.
Fontes:
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