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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Um fim de semana muito complicado na Faixa de Gaza, com mais um apagão e vários bombardeamentos que atingiram zonas vitais e mataram dezenas de pessoas. Os relatos, são cada vez mais difíceis de ouvir. E a ajuda humanitária não consegue chegar às populações. O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, atualizou para perto de 10 mil o número de pessoas mortas desde o início da guerra com Israel. 200 pessoas morreram esta madrugada na sequência de centenas de ataques aéreos isrealitas na Faixa de Gaza.
A Força Aérea da Jordânia, encontrou forma de coordenar com Israel e enviou ajuda humanitária através de caixas lançadas de um avião, com paraquedas, para apoiar um hospital de campanha instalado na Faixa de Gaza. O rei Abdullah II da Jordânia anunciou ontem à noite o lançamento aéreo de ajuda médica de emergência para Gaza, reafirmando o seu apoio ao povo palestiniano.
Enquanto isso, o ministro de extrema-direita israelita, Amichay Eliyahu, afirmou ser "uma opção" utilizar uma bomba nuclear na Faixa de Gaza na guerra contra o grupo Hamas, numa entrevista de rádio onde afirmou que não estava totalmente satisfeito com o alcance das retaliações israelitas no território palestiniano após o brutal ataque do hamas a 7 de outubro. Revelou ainda que estaria disposto a colocar em perigo a vida dos mais de 240 reféns mantidos pelo Hamas no território, questionando "porque é que as vidas dos reféns (...) são mais importantes do que as dos nossos soldados?" Aquilo que ele não refereiu é que não seria apenas a vida dos reféns e da população palestiniana que estaria a pôr em causa se tal fosse aprovado, mas a vida de muitos milhares de pessoas do seu próprio país e de países vizinhos, o que não faz qualquer sentido.
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