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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Nada está nas nossas mãos quando se trata da erupção de um vulcão, a não ser abandonar o local e tentar encontrar alguma proteção, assistindo de longe a tudo o que se vai passando. É isto que tem estado a acontecer na Islândia, onde no dia 10 houve sinais de aparecimento de um túnel de magma e de atividade sísmica intensa, o que junto com o aumento dos níveis de enxofre à superfície, indica a possibilidade de uma erupção eminente. Devido a este conjunto de fatores, no dia 11 deste mês, as pessoas foram obrigados a sair das suas casas, não apenas devido aos fortes abalos sísmicos sentidos e que destruiram importantes estruturas da cidade mas também devido ao risco eminente de que uma grande erupção ocorra a qualquer momento.
Os cerca de 3400 habitantes da cidade islandesa de Grindavik, situada na Península de Reykjanes, a cerca de 50 quilómetros da capital, Reiquiavique, apenas tiveram autorização para regressar durante cinco minutos, para poderem retirar animais de estimação que tivessem ficado para trás e alguns pertences pessoais ou de valor. As planícies começaram a sofrer deformações e as estradas estão intransitáveis devido às fendas que se têm vindo a abrir dia após dia.
Apesar de ainda não haver certeza absoluta de que o vulcão vai entrar em erupção, os especialistas afirmam que durante vários meses será muito perigoso voltar para a cidade. O túnel de magma que está por baixo da cidade tem cerca de 15 quilómetros de extensão. Planeia-se a construção de um muro que proteja a central de energia geotérmica, que se localiza a cerca de 50 quilómetros de Reiquiavique, para travar a lava e impedir a destruição da central que abastece milhares de casas.
Este sistema vulcânico voltou a dar sinais de atividade em 2021, depois de 8 séculos "adormecido", mas nessa altura os danos foram mínimos, mas as erupções na Islândia são frequentes em comparação com outras zonas do globo. A mais significativa aconteceu em 2010, quando o vulcão Eyjafjallajokull causou enormes nuvens de cinza que durante dias afetaram o ar e os voos em toda a Europa.
Fontes:
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