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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Quando escrevo sobre os conflitos que decorrem, o meu principal objetivo é não deixar calar nem esquecer as vítimass, que tantas vezes, são crianças inocentes, famílias como a minha ou como a sua, que antes iam à escola e corriam na rua. Os civis são os que mais sofrem nos ataques contra alvos não-militares, como é o caso daquilo que aconteceu no Iraque em que são frequentes os ataques suicídas, tal como aquele que ontem deixou cerca de 38 mortos e 65 feridos, na capital do Iraque, Bagdad.
O ataque, com explosões simultâneas detonadas por terroristas com cinturões de bombas, ocorreu na praça central de Al Tayaran, onde tradicionalmente vários trabalhadores se reúnem para serem recrutados pelo setor de construção civil local. A praça também fica próxima da Praça Tahrir, que há quatro anos é palco de protestos todas as sextas-feiras contra a corrupção e a má qualidade dos serviços públicos iraquianos.
Os ataques não foram reivindicados mas assemelham-se aos atentados executados pelo Estados Islâmico. Apesar do Iraque ter declarado vitória sobre o Daesh no último mês, os militantes continuam a atacar e bombardear diferentes partes do país.
Nas notícias, diariamente, vemos casos de atentados. Como é que estas pessoas conseguem sair de casa para ir trabalhar, como é que conseguem sair para fazer seja o que for, sabendo que podem ser apanhadas num evento destas dimensões e nunca mais voltar a casa? Vive-se um clima de completa insegurança no Iraque, que espelha também o que ocorre em outras regiões. Não sou capaz sequer de me colocar no lugar de uma mulher que viva nestas situações. Simplesmente, é demasiado.
Fontes:
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/duplo-atentado-no-iraque-provocou-31-mortos_v1052215
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