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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Assinala-se hoje o Dia Mundial da Prevenção do Afogamento.
Segundo a APSI, "entre 2002 e 2021 ocorreram 286 afogamentos com desfecho fatal em crianças e jovens," o que nos deve levar a pensar bem em tudo aquilo que estamos ainda a fazer de errado na prevenção.
É preciso muito pouco para uma criança se afogar. Menos de 30 centímetros de água são suficientes. A vigilância é fundamental e salva vidas! "Segundo a Organização Mundial da Saúde, o afogamento é um processo fisiológico de aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão, que pode conduzir a falta de oxigénio nos tecidos (hipoxia) e a paragem cardíaca. Ao contrário do que muitas vezes se pensa, o afogamento é um processo e os sintomas associados podem ocorrer várias horas após a criança ser retirada da água, nem sempre com um desfecho fatal."
Apesar de até se ter registado uma "redução significativa" no número de acidentes e de mortes por afogamento "ao longos dos anos, é de notar que em 2020 e 2021 o
nº de mortes por afogamento em crianças foi excecionalmente alto (14 e 12
respetivamente) quando comparado com o triénio anterior."
"Em 2022, a APSI registou 13 casos de afogamento noticiados na imprensa, tendo 6
sido fatais. Em 2021 tinha registado 28, dos quais 9 fatais." Se estendermos os dados desse ano a toda a população, é ainda mais assustador, com 157 pessoas mortas por afogamento "em Portugal, a maioria em locais não vigiados."
"Quanto ao local onde ocorrem, as piscinas são os planos de água com maior registo de afogamentos," no caso das crianças. Já no caso dos jovens e adultos, o mar e os rios são os locais com maior número de afogamentos, tendo vindo o "número de afogamentos em barragens" a crescer cada vez mais. Um dos casos aconteceu no passado dia 11, quando um "homem de cerca de 40 anos" perdeu a vida na "Praia Fluvial da Aldeia do Mato, em Abrantes, depois de ter mergulhado e não ter voltado à superfície." O corpo do homem, que na altura "estava acompanhado do filho menor na zona de lazer situada na albufeira da barragem de Castelo de Bode," acabou por aparecer por baixo da piscina que se situa na mesma barragem.
"O maior número de mortes por afogamento ocorre na faixa etária dos 15 aos 19 anos e
o maior número de internamentos na faixa etária dos 0 aos 4 anos." É importante perceber que não basta saber nadar! Existem inúmeros cuidados a ter e a legislação existente deve ser cumprida.
Deixo aqui 15 regras que podem ajudar na prevenção!
Fontes:
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