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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Assim devia ser, todos os dias e... em todo o lado.
Infelizmente, a paz é quase uma utopia, algo impossível de alcançar. Neste dia, os Estados deviam reforçar os ideais de paz, "através da observação de 24 horas de não-violência e de cessar-fogo em todo o mundo."
Mas o que temos?
Numa cultura de paz em que deveria prevalecer o "respeito pela vida, pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais," temos milhares de pessoas deslocadas dos seus países, fugindo praticamente sem nada.
Quando "a promoção da não-violência através da educação, do diálogo e da cooperação" falha, temos escolas a ser destruídas por mísseis, meninos e meninas sem poderem estudar porque as salas onde antes se ensinava para a vida, estão agora a servir-lhes de abrigo. Estas crianças nunca mais sentirão na escola um lugar seguro. As lembranças dos seus dias de infância serão negros e escuros, os seus ouvidos não lembrarão cantigas de roda, mas o silvar das balas e a queda das bombas. Os gritos. A agonia.
Se não se consegue um "compromisso com a resolução pacífica dos conflitos", quem sofre são sempre os mais frágeis, aqueles que menos têm, aqueles que só queriam estar junto das suas famílias nas suas casas.
Quando falha "a adesão à liberdade, à justiça, à democracia, à tolerância, à solidariedade, à cooperação, ao pluralismo, à diversidade cultural, ao diálogo e à compreensão a todos os níveis da sociedade e entre as nações," falha também a humanidade. Falhamos todos.
A guerra devia ser uma memória que tivesse de ser contada nos livros de história aos alunos, nunca uma vivência para qualquer criança ou jovem, nunca uma ameaça ou, uma certeza. A paz, parece estar cada vez mais longe e a ameaça de um conflito global envolve-nos a todos. Desde que o Homem é Homem, que esta dicotomia faz parte da sua natureza. A humanidade evoluiu tanto e, nisto, fomos incapazes de evoluir, de construir pontes e de quebrar fronteiras. A guerra nunca trouxe nada de positivo, muito pelo contrário, mas é com armas que constroem barreiras entre culturas, é com a morte que se destrói um povo.
Fontes:
https://eurocid.mne.gov.pt/eventos/dia-internacional-da-paz
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