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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Vários serão os casos de corrupção neste e em governos anteriores e agora o Primeiro Ministro, António Costa, está com um outro problema em mãos, que lhe pode custar a estabilidade governativa.
Há uns dias, o Primeiro Ministro, António Costa aceitou a demissão do secretário de Estado da Defesa, Marco Capitão Ferreira, depois de buscas efetuadas à sua casa e ao Ministério que lhe estava alocado. Foi o 14º secretário de Estado ou ministro a ser afastado (ou a afastar-se) em pouco mais de 16 meses.
Marco Ferreira, é suspeito em casos de corrupção praticados entre 2018 e 2021. Era até agora secretário de Estado da Defesa. Foi conselheiro num governo de José Sócrates e dá aulas na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa onde se formou em 2000. Em causa, podem estar ligações à operação Tempestade Perfeita, o caso que investiga a construção do Hospital Militar de Belém, em Lisboa (empreitada que custou 3,2 milhões de euros em vez do orçamento inicial era de 750 mil euros) e na qual pode estar em causa o acumular de funções (em 2019) e que levaram à execução de um contrato milionário.
De acordo com algumas notícias, este contrato de assessoria teve uma vigência de 60 dias e o valor de 50 mil euros mais IVA, tendo sido assinado a 25 de março de 2019. Os serviços prestados foram concluídos rapidamente, apenas quatro dias depois, a 29 de março desse ano.
Estes esclarecimentos surgiram depois de a Iniciativa Liberal ter questionado o Governo sobre se o secretário de Estado teria acumulado estas funções com o trabalho na Empordef SGPS - Marco Capitão Ferreira negou e referiu que apenas iniciou funções nesta empresa a 29 de abril de 2019. Agora é esperar pelo resultado das investigações.
Mas os nomes não ficam por aqui. Alberto Coelho e Gomes Cravinho também foram nomes envolvidos na investigação. Marco Capitão Ferreira foi nomeado por João Gomes Cravinho para a presidência do Conselho de Administração da IdD Portugal Defence depois de em 2019 ter estado à frente da Comissão Liquidatária da Empordef, SGPS e da ETI, S.A.
Mais um caso...
Fontes:
https://www.publico.pt/2023/07/07/politica/noticia/novo-caso-defesa-deixa-costa-debaixo-fogo-2056089
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