A ONU apelou para que os países que têm “influência” sobre Israel, o Hamas e os grupos armados que estão a saquear os comboios, "para que usem a sua influência para que a ajuda possa chegar à população

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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Nestes quinze meses de guerra, "as Forças de Defesa de Israel (IDF) bombardearam e ocuparam grande parte do território palestino," no qual o Hamas, domina. Pelo menos "46913 pessoas foram mortas em mais de 15 meses de guerra na Faixa de Gaza." De acordo com este balanço, feito à meia-noite de ontem, registaram-se também "110750" feridos na "Faixa de Gaza, onde a guerra foi desencadeada por um ataque do Hamas a Israel em 07 de outubro de 2023."
O "Hamas é classificado como uma organização terrorista por Israel," bem como pelos "seus aliados ocidentais, assim como por alguns países árabes." Este conflito já terá morto "dezenas de milhares" de pessoas, entre as quais estão vários elementos de "organizações humanitárias" e também vários jornalistas e repórteres.
Na passada quarta-feira (dia 15/01), o Catar anunciou um avanço nas negociações para pôr fim ao conflito armado entre Israel e o Hamas." O acordo foi também mediado pelos EUA, Catar, Egito e Turquia.
Depois de uma reunião que decorreu ontem e se estendeu por cerca de seis horas, "o governo de Benjamin Netanyahu ratificou o plano," o qual refere que as "armas deverão ser silenciadas inicialmente por seis semanas" a partir de hoje, domingo.
Israel deve começar por retirar as suas tropas da Faixa de Gaza e, ambos os lados, irão "libertar reféns e prisioneiros." Além disso, deverão ser abertos corredores de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.
"Na primeira fase do cessar-fogo, que deve durar 42 dias, o Hamas deve entregar 33 reféns a Israel," prevendo o acordo a libertação inicial "de todas as crianças e mulheres restantes, seguidas pelos homens com mais de 50 anos de idade." No entanto, é desconhecido quantos dos reféns poderão já ter perdido a vida: até ao "momento, 36 deles foram declarados mortos," e outros 110 foram já "libertados com vida."
Sobre este cessar-fogo que hoje começa, teve grande influência como referi anteriormente, do governo dos EUA. Apesar de ainda estar em funções Joe Biden, Donald Trump tinha já ameaçado o Hamas: "se esses reféns não estiverem de volta quando eu assumir o cargo, o inferno vai explodir no Oriente Médio. E isso não será bom para o Hamas, e não será bom para ninguém".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusou o Hamas de rejeitar partes do acordo para conseguir "extorquir concessões no último minuto", o que levou ao adiamento do início do cessar-fogo, uma vez que faltava a entrega do nome dos três reféns que seriam libertados. Apesar das negociações, ainda esta manhã, várias "regiões do norte de Gaza foram bombardeadas por Israel."
Pouco depois da entrada em vigor do cessar-fogo, os "primeiros camiões com ajuda humanitária entraram em Gaza." De acordo com um funcionário egípcio, “260 camiões de ajuda humanitária e 16 camiões de combustível” entraram através "da passagem de Kerem Shalom, entre Israel e Gaza, e de Nitzana, na fronteira entre o Egito e Israel."
A ONU apelou para que os países que têm “influência” sobre Israel, o Hamas e os grupos armados que estão a saquear os comboios, "para que usem a sua influência para que a ajuda possa chegar à população
As três primeiras "reféns israelitas já chegaram ao ponto de encontro definido, no sul do país," de onde seguirão depois para se juntar às “suas mães." Estas "jovens e as suas famílias serão acompanhadas pelas IDF até ao hospital Ramat Gan, onde serão sujeitas a uma primeira avaliação médica.
De acordo com informação transmitida pela Al Jazeera, "já chegaram à prisão de Ofer, na Cisjordânia, os membros da Cruz Vermelha responsáveis por receber 90 palestinianos feitos reféns por Israel," mas a entrega destes reféns, só se daria depois destas "três jovens israelitas," chegarem ao seu país.
Mas mesmo que o cessar-fogo seja respeitado por ambos os lados, o que se irá seguir?
Fontes:
https://www.dw.com/pt-br/israel-e-hamas-o-que-se-sabe-sobre-o-acordo-de-cessar-fogo/a-71324717
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