Ontem soube que o mundo da representação tinha ficado mais pobre com a morte da atriz Carmen Dolores, com 96 anos.
Deixo-vos aqui hoje um pouco da sua história de vida, que contou com grandes marcos.

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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Ontem soube que o mundo da representação tinha ficado mais pobre com a morte da atriz Carmen Dolores, com 96 anos.
Deixo-vos aqui hoje um pouco da sua história de vida, que contou com grandes marcos.
Carmen Dolores nasceu a 22 de abril de 1924 e era filha de José Sarmento, (jornalista, tradutor e crítico de teatro) tendo por isso desde muito cedo, tido contato com o meio teatral lisboeta.
Estreou-se como atriz aos 19 anos, com o filme 'Amor de Perdição'. Foi declamadora na rádio e pisou o palco pela primeira vez no Teatro da Trindade em Lisboa em 1945, na Companhia "Os Comediantes de Lisboa". A partir daí, foi sempre somando sucessos.
A carreira passou pelos palcos mas também pela televisão, em telenovelas como 'Passerelle', 'A Banqueira do Povo' ou a 'Lenda da Garça'.
Pelo cinema, além de 'Amor de Perdição', esteve também em 'Balada da Praia dos Cães' ou a 'Mulher do Próximo'.
Foi uma das fundadoras da APOIARTE/Casa do Artista, com Raul Solnado, Manuela Maria, Armando Cortez e Octávio Clérigo. Abandonou os palcos em 2005.
Recebeu ainda várias distinções pelas interpretações no teatro, no cinema e na televisão. A primeira distinção foi a de melhor interpretação feminina de cinema, no filme "Um homem às direitas", em 1944. Foi ainda agraciada pela Presidência da República com a Ordem de Sant'Iago da Espada em 1959, com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique em 2005 e com as insígnias de Grande-Oficial da Ordem do Mérito em 2018.
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