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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Quando falamos em atentados nas escolas, não são apenas os EUA os visados, porventura serão aí os casos mais divulgados. Prova disso é o caso de Vladislav Roslyakov.
Este aluno de 18 anos, fez deflagrar uma bomba de fabrico artesanal, no interior da Escola Politécnica de Kerch e de seguida usou uma espingarda para disparar sobre colegas e funcionários. Deste ataque resultaram dezanove mortos e cerca de cinquenta feridos. Foi encontrado morto na biblioteca da escola, possivelmente devido a suicídio, desconhecendo-se até agora quais seriam os motivos do ataque.
A maioria das vítimas era estudante da Escola Politécnica. No local, também funciona uma escola vocacional para cerca de 850 adolescentes.
Kerch está ligada à Rússia por uma ponte que Vladimir Putin inaugurou em maio de 2018. A Crimeia, que pertencia à Ucrânia, foi anexada pela Rússia em 2014, numa ação que desencadeou várias sanções ocidentais.
Segundo notícia a EuroNews, o desespero estava espelhado no rosto e nas palavras da diretora da escola, ao telefone pouco depois do ataque: "Há muitos mortos... Tive de sair da escola, senão a esta hora poderia estar morta. Mataram a Nadia e a mãe... Vi muitos corpos, parecia um filme de terror."
Um caso semelhante aconteceu numa escola em Beslan, em 2004, levado a cabo por terroristas chechenos e que fez então mais de 330 mortos, incluindo um grande número de crianças.
Fontes:
https://pt.euronews.com/2018/10/17/ataque-sangrento-em-escola-na-crimeia
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