por Elsa Filipe, em 18.05.18
A escola devia ser um local seguro, onde todas as mães e pais deixam os seus filhos, vão trabalhar e, no final do dia, todos se reencontram. Um local de aprendizagem, aprazível, não um local de morte. Mas infelizmente, hoje o caso sobre o qual vou escrever é mesmo o de uma tragédia ocorrida numa escola. Não foi cá, mas uma vez que se trata de um ataque que foi realizado contra crianças e contra os professores e funcionários de uma escola, tem para mim um interesse especial. Neste ataque com arma de fogo, podemos mesmo falar num massacre, um adolescente entrou aramado e disparou contra qualquer pessoa que lhe surgisse pela frente e levou à morte pelo menos dez pessoas. Tudo aconteceu numa escola na cidade de Santa Fé, no estado do Texas, nos Estados Unidos. Além das vítimas mortais, cerca de 12 pessoas ficaram feridas com gravidade e foram levadas ao hospital.
Este poderá ser o quarto pior caso de tiroteio em massa que acontece numa escola americana desde 1999. O ataque só fica atrás dos massacres nas escolas Sandy Hook, em Newtown, (26 assassinados em 2012), Marjory Stoneman Douglas, em Parkland (17 em fevereiro deste ano), e Columbine, em Littleton (13 em 1999). A contagem já vai elevada.
O adolescente que foi detido suspeito de ser o atirador, ainda não teve a sua identidade revelada.
A direção do distrito escolar de Santa Fé terá afirmado que também foram encontrados explosivos na escola, de fabrico artesanal, mas que não explodiram.
Esta escola tem cerca de 1400 alunos e este ataque acontece pouco mais de três meses depois do ataque de Parkland, na Flórida. O caso deu início a uma onda de manifestações nos EUA por maior rigor no controle da venda de armas e diversos alunos, sobreviventes do ataque de Parkland, usaram as redes sociais para expressar apoio às vítimas em Santa Fé.
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