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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Uma feira de Natal. As barraquinhas, as cores, os aromas, a alegria, os risos e as conversas. Aquele friozinho, os encontros com amigos, a música e as luzes. De repente, todo este ambiente se altera. Ouvem-se tiros. O pânico invade as ruas, as pessoas correm, tentando fugir sem saber para onde ou quantos são os atacantes.
Um homem identificado como Chérif Chekatt, nascido em fevereiro de 1989, disparou junto ao mercado de Natal no centro de Estrasburgo, em França, matando pelo menos três pessoas (uma está em morte cerebral) e ferindo outras 13 pessoas - seis das quais em estado grave, segundo o último balanço das autoridades. O atacante andou por várias ruas, ora disparando ora usando também uma faca. Disparou contra quatro militares, que ripostaram e o atingiram no braço.
Pelo menos 350 agentes e polícias estão no terreno à procura do atirador, dos quais 100 membros da polícia judiciária, e dois helicópteros. Há indicações de que a polícia alemã intensificou o controlo nos postos fronteiriços com a França, para evitar a fuga do suspeito. Depois do ataque foram repostos os controlos nas fronteiras para evitar que o atirador saia do país. Há também uma atenção especial das forças de segurança aos mercados de Natal existentes por toda a França, para evitar outros "ataques por mimetismo". Durante a noite, as autoridades efetuaram buscas na casa do suspeito, onde a polícia encontrou uma granada defensiva e uma arma de pequeno calibre. Dois irmãos do suspeito foram entretanto detidos para interrogatório. Pelo que se sabe, o atirador iria ser detido esta terça-feira de manhã pela polícia, mas não o encontraram no seu local de residência.
O Parlamento Europeu, que tem uma base em Estrasburgo, foi fechado e todos que estavam lá foram proibidos de sair.
A França já se encontrava em alto nível de alerta terrorista desde que aconteceram uma série de atentados jihadistas que deixaram 246 mortos em 2015. A última vítima de ataque terrorista no país foi esfaqueada por Khamzat Azimov - um jovem de 20 anos morto pela polícia - no bairro turístico da Ópera, em Paris, no dia 12 de maio de 2018.
Fontes:
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