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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
O primeiro ministro de Israel anunciou "um acordo de cessar-fogo no Líbano após uma reunião do Conselho de Segurança de Israel." Este acordo "abre espaço para pôr termo a quase 14 meses de combates iniciados após a resposta israelita ao ataque de 7 de outubro do Hamas." Mas será que o acordo vai ser respeitado?
Entre outras coisas, esta trégua de 60 dias, que foi mediada com os EUA e com a França, "implicaria o fim da presença armada do Hezbollah ao longo da fronteira a sul do rio Litani e exigiria a retirada das tropas israelitas do sul do Líbano," ali colocadas "para combater as milícias xiitas libanesas do Hezbollah." A área situada entre uma e outra região, "ficará sob responsabilidade de uma força de cinco mil soldados das forças armadas libanesas e de contigentes da ONU integrados na UNIFIL." Esta proposta, na qual está incluida "a criação de um comité internacional para monitorizar a aplicação do acordo, liderado pelos Estados Unidos, é muito semelhante àquela que em 2006 foi feita com o apoio norte-americano "e que originou 17 anos de tréguas entre o Hezbollah e Israel. Na altura, constituiu-se uma força das Nações Unidas, a UNIFIL, em apoio ao exército do Líbano, que seria agora reforçada."
No entanto, antes do cessar-fogo ter sido anunciado, os ataques contra Beirute agravaram-se, com o envio da parte de Israel de "uma forte vaga de ataques aéreos" contra a capital do Líbano e que resultaram na morte de, pelo menos, sete pessoas.
O acordo não é extensível a Gaza, havendo mesmo a intenção de intensificar os ataques na região.
Fontes:
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