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Desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, que tem vindo a matar milhares de palestinianos, tem-se assistido ao aumento de atos antissemitas em vários países europeus, com maior enfoque em França onde já foram detidas, segundo o governo francês, mas de 500 pessoas. O conflito está a ter repercussões por todo o mundo, assistindo-se na Europa a várias manifestações de apoio à Palestina.

Só na área metropolitana de Paris, a polícia contabilizou 257 atos antissemitas e fez 90 detenções. Na semana passada, ocorreram vários alertas de bomba nos aeroportos de França, o que tem vindo a contribuir para um clima de medo de qua algo maior venha a acontecer no país.

Alemanha, Espanha, França e Reino Unido, foram alguns dos países que implementaram medidas acrescidas de segurança em torno de sinagogas, de escolas e de outras instituições judaicas. Uma das medidas foi a proibição de manifestações pró-palestina. Em várias manifestações ocorridas nos dias seguintes aos ataques de 7 de outubro, podiam ver-se pessoas a festejar as mortes ocorridas em Israel. 

As paredes de várias escolas de Estrasburgo foram vandalizadas com grafitis anti-semitas: "várias suásticas e uma estrela judaica" foram encontradas na parede de uma escola primária no bairro Esplanade, disse uma fonte policial. Outra suástica foi também encontrada numa escola secundária na mesma zona.

Em Portugal, as paredes da sinagoga da comunidade israelita do Porto, a maior da Europa, foram vandalizadas com mensagens anti-israelitas e pró-palestinianas. Por cá, as manifestações têm ocorrido sem grandes problemas, organizadas por associações e grupos de apoiantes que defendem o fim do conflito e acusam Israel de genocídio. Ficam marcadas desde logo as palavras do nosso Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que não foram muito bem aceites quando disse no Bazar Diplomático, ao representante da Palestina, a frase: “desta vez foi alguém do vosso lado que começou e não devia”. As suas palavras não agradaram e, mesmo que não tenha sido a sua intenção, levantou aqui uma horda de gente contra si.  “O radicalismo gera mais radicalismo e desta vez o radicalismo começou por parte de alguns palestinianos”, continuou o chefe de Estado Português, talvez confundindo o Hamas com a totalidade dos palestinianos. 

Fontes:

https://www.tsf.pt/mundo/cerca-de-500-detencoes-em-franca-por-antissemitismo-desde-7-de-outubro-17288290.html

https://www.rtp.pt/noticias/mundo/atos-anti-semitas-aumentam-na-europa-medidas-de-seguranca-reforcadas-na-comunidade-judaica_n1521247

https://www.contacto.lu/mundo/escolas-de-estrasburgo-vandalizadas-com-grafitis-anti-semitas/4620432.html

https://www.contacto.lu/sociedade/novos-alertas-de-bomba-em-franca-em-18-aeroportos-10-evacuados/4461418.html

https://expresso.pt/politica/2023-11-04-Nao-percebo-o-alarido--Marcelo-regressa-as-palavras-dirigidas-ao-representante-da-Palestina-e-BE-desafia-PR-a-defender-cessar-fogo-d955c050

 

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