Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Não muito longe vai o tempo em que alunos (e não só) inventavam ataques a escolas. Uma mochila deixada ao acaso e que fazia todos pensarem ser uma bomba prestes a detonar, um envelope com farinha que se receava ser antraz e outros casos que foram acontecendo aqui e ali, tornando aquele dia diferente para os alunos que ficavam sem aulas e para as forças de autoridade e segurança, que ficavam com mais um caso para resolver em mãos. Não sei se alguma vez chegaram a culpados e se os condenaram, mas sei que estas são situações muito graves, brincadeiras de mau gosto que se podem tornar perigosas.
Nas redes sociais corria uma publicação em que jovens ameaçavam fazer um ataque a escolas, referindo mesmo, qual a escola onde era suposto esse ataque acontecer. Também havia referência a armas. Logo deixando bem claro que na minha opinião estes casos têm de ser devidamente penalizados, uma vez que além de se estar a fazer uma ameaça, se está também a prejudicar o trabalho das forças de segurança que poderiam estar empenhadas noutras ações, bem como pais e professores que viram a sua rotina alterada e todas as consequências que isso pode ter.
O Diretor Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP), Magina da Silva, já veio afirmar, esta quinta-feira, que as ameaças feitas nas redes sociais a uma eventual invasão de uma escola no concelho de Odivelas, distrito de Lisboa, "não passaram de uma brincadeira de mau gosto".
O jovem que proferiu as ameaças através das redes sociais, de um massacre numa escola de Odivelas, já foi identificado. Este, além das ameaças, mostrava um arsenal de armas de fogo e de armas brancas. No entanto, parece que há outros envolvidos.
As ameaças, originalmente difundidas a partir de um perfil digital chamado "vidabandida93", levaram pais a manifestar, ainda nas redes sociais, que não deixariam os seus filhos ir à escola.
Num comunicado emitido esta manhã, a polícia afirmou que estava a monitorizar a situação e a acompanhar o funcionamento dos estabelecimentos de ensino e a população escolar, uma vez que tinha sido alertada para a existência destas ameaças também pelas redes sociais, vindas de diversos cidadãos que quiseram confirmar que as autoridades se encontravam a par do assunto.
A não esquecer que os casos reais existem e que embora se possa tratar de uma brincadeira, poderia ser um ato de imitação de comportamentos. Todos temos de estar atentos e qualquer suspeita deve ser imediatamente comunicada.
Estas ameaças surgiram no dia em que se assinala 24 anos do massacre de Columbine, nos Estados Unidos, um ataque que aconteceu no dia 20 de abril de 1999, na cidade de Littleton, no estado do Colorado, quando dois estudantes invadiram a Columbine High School e mataram 12 alunos e um professor, suicidando-se de seguida.
Fontes:
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.