Ontem soube que o mundo da representação tinha ficado mais pobre com a morte da atriz Carmen Dolores, com 96 anos.
Deixo-vos aqui hoje um pouco da sua história de vida, que contou com grandes marcos.

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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Perdeu-se hoje uma das maiores atrizes portuguesas. Nascida na Amareleja, no distrito de Beja, em 1928, Eunice festejou em Novembro 80 anos de carreira e despediu-se dos palcos com a peça que fez com a neta Lídia "A margem do tempo". Na televisão aparece pela última vez em "Festa é Festa" na TVI.
93 anos de vida pautados por muitas peças de teatro e diversas participações em elencos de novelas, nos quais será sempre recordada. Neste momento ainda não estou preparada para falar desta grande senhora. As saudades serão sempre consoladas com a possibilidade de a voltar a ver através de uma rápida pesquisa na net. Com apenas 13 anos, em 1941, estreia-se no palco do grande Teatro Nacional D. Maria II, em "Vendaval", de Virgínia Vitorino. Partilha o palco com outros nomes sonantes como Amélia Rey Colaço, João Villaret, Palmira Bastos ou Raul de Carvalho e o seu talento brilha tanto que os grandes mestres a integram logo na companhia. Da minha parte, nunca irei esquecer pequenos episódios em que a vi atuar na televisão, na revista à portuguesa, como no "Passa por mim no Rossio" de Filipa la Féria, ou na "Dona Branca" da novela "A banqueira do povo."
Não me lembro de muita coisa desse dia, acho que foi um dia normal. Olhando para trás, eu tinha acabado de fazer 18 anos. Ia começar o meu primeiro ano no Instituto Politécnico, no curso que eu tinha escolhido e estava entusiasmada. Mal sabia que estava a chegar um dos piores anos da minha vida.
Nesse dia, os meios de comunicação social passaram imagens que nunca vou esquecer. E durante vários dias, senão semanas, ou meses, andamos com medo. Tinha parecido tão fácil atacar uma superpotência como os EUA, mais simples seria atacar países mais pequenos. Nessa altura, eu não entendia nada de geopolítica, de extremismos e de radicalismos. Sabia apenas o que "ouvia" dizer.
A maior parte das notícias que acompanhei nesse dia, passavam em canais estrangeiros, os diretos sucediam-se e pelo meio sempre as mesmas imagens, as da segunda aeronave a embater na torre, a torre a cair como um castelo de cartas e as lágrimas a serem disfarçadas. Nos dias seguintes, acho que todos sentimos o receio dos nossos pais cada vez que saíamos de casa para ir apanhar o autocarro, cada vez que eu ia fazer serviço voluntário nos bombeiros da terra, sei que os meus pais ficavam com o coração nas mãos, com medo que algo de parecido aqui acontecesse e nós fossemos chamados.
Passaram 20 anos e o mundo mudou. Já vi tantas e tantas vezes as mesmas imagens que já nem choro. Já se fizeram filmes, documentários, centenas de entrevistas foram transmitidas.
Daquilo que se sabe agora, foram dezanove terroristas da Al-Qaeda, (uma organização radical islâmica liderada por Osama Bin Laden) que sequestraramm quatro aviões comerciais nos Estados Unidos.
Eram apenas 08:46, na hora local, quando o primeiro avião – um Boeing 767 da American Airlines que tinha descolado de Boston 1 hora antes – atinge a Torre Norte do World Trade Center, em Nova Iorque, . Ninguém se tinha apercebido até ali do desvio dos aviões e até ao segundo embate, pensou-se ser um acidente trágico, mas apenas um acidente.
Apenas dezassete minutos mais tarde, o mundo assiste, incrédulo, em direto, ao embate de um segundo avião – um Boeing 767 da United Airlines – na Torre Sul do World Trade Center.
Cerca de meia hora depois, um terceiro avião, o voo 77 da American Airlines, que deslocou do aeroporto Washington Dulles, na Virgínia, com destino para Los Angeles, colide contra o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.
Naquele dia, perderam a vida num atentado terrorista de dimensões inimagináveis, 2996 pessoas e ficaram feridas cerca de 6300. O coração financeiro de Manhattan tornou-se num cenário apocalíptico, depois do embate de dois aviões comerciais, sequestrados por comandos terroristas da Al-Qaeda, enquanto que um terceiro avião se dirigia para o Pentágono. Pensa-se que o Capitólio e, eventualmente, a Casa Branca seriam os restantes alvos dos planos de Osama Bin Laden. O 4º avião, despenhou-se em Shanksville, na Pensilvânia, depois dos passageiros e a tripulação terem lutado com os sequestradores, ao aperceberem-se que algo de muito grave se estava a passar.
Depois desse dia, o mundo mudou. A América lança a Operação Liberdade Duradoura em território afegão e que tinha como objetivo afastar do poder os talibãs, desmantelar a Al-Qaeda, capturar Osama Bin Laden e impedir ataques terroristas em solo americano.
Com a ajuda dos aliados da NATO, os Estados Unidos derrotam os talibãs no início de dezembro de 2001, mas a maioria dos membros da Al-Qaeda e dos talibãs conseguem, no entanto, escapar à captura fugindo para o Paquistão ou escondendo-se em regiões remotas. A ONU aprova, em dezembro de 2001, o acordo de Bona, que definiu a administração provisória do Afeganistão, presidida por Hamid Karzai, até à realização de eleições.
Dez anos depois dos atentados de 11 de Setembro, as forças especiais norte-americanas matam, no Paquistão, Osama Bin Laden.
A morte do principal alvo dos Estados Unidos alimentou o debate sobre a necessidade de presença de tropas norte-americanas no Afeganistão e, em junho de 2011, Barack Obama anunciou o início da retirada dos militares do país. O processo, que deveria ficar concluído no verão de 2012, acabou por só se iniciar em 2014, ano findo o qual os aliados da NATO deram por concluídas as suas missões. No Afeganistão ficaram, nessa altura, cerca de 12.500 militares estrangeiros, 10.000 dos quais norte-americanos.
Com a atenção dos EUA desviada para o conflito no Iraque, os talibãs reagruparam-se em redutos no sul e no leste do Afeganistão e voltaram às ruas, trazendo destruição e violência. Em 2018, sem o cessar da insurgência e com a guerra a tornar-se cada vez mais ‘impopular’ entre os norte-americanos,a administração Trump e os aliados iniciam negociações com os talibãs, oferecendo a retirada das tropas em troca da promessa de que o Afeganistão não seria palco de terrorismo.
Dois anos depois, é assinado um acordo entre as duas partes que define a retirada de todas as tropas do Afeganistão até maio de 2021, mediante a manutenção de diálogos e negociações de paz entre os talibãs e o Governo afegão. Na altura em que Joe Biden assume a presidência dos Estados Unidos, em janeiro de 2021, o número de tropas no Afeganistão estava reduzido a 2500 militares e o Presidente norte-americano comprometeu-se a honrar o acordo de retirada, apontando para o dia 11 de setembro a data prevista para a sua conclusão.
20 anos depois, a guerra do Afeganistão, chega ao fim. Em maio, o grupo radical islâmico lançou uma nova ofensiva e conquistou vários territórios, aumentando os receios de que as forças de segurança afegãs fossem derrotadas. Um cenário que veio a confirmar-se em agosto, quando os talibãs conquistaram quase todo o território afegão, incluindo a capital, Cabul.
Duas décadas depois, os Estados Unidos não conseguiram impedir a conquista do poder pelos talibãs.
De acordo com as Nações Unidas,o Afeganistão tem a terceira maior população deslocada do mundo. Desde 2012, pelo menos cinco milhões de pessoas fugiram e não conseguiram regressar a casa. Desde o seu início, mais de 240 mil pessoas terão perdido a vida durante a guerra.
Fontes:
Perdeu-se hoje mais um grande ator. Igor Sampaio, nome artístico de João Luís Duarte Ferreira, nasceu em Ponta Delgada, a 29 de dezembro de 1944, faleceu hoje no Hospital de S. José, em Lisboa, onde estava internado desde 31 de agosto, vitima de um AVC. Tinha 76 anos. Foi também cenógrafo, figurinista e pintor,
Começou então por trabalhar como assistente de cenografia no Teatro Monumental, sob a direção de Pinto de Campos.
Estreou-se profissionalmente em 1967. "A cabeça do Baptista", "Laço de sangue", "Sacrilégio", foram algumas das peças que representou na Casa da Comédia, entre 1970 e 1971, tendo, também assinado os figurinos e cenários. Já depois do 25 de Abril de 1974 e até 1979, Igor Sampaio integrou elencos de teatro de revista em peças como "Até parece mentira", "O bombo da Festa", "E tudo S. Bento levou" e "Rei capitão soldado ladrão".
Entre 1979 e 2001 fez parte do elenco do Teatro Nacional D. Maria II, onde entrou em peças como "As Três Irmãs", "O Judeu", "As Fúrias", "Rei Lear", entre outras.
Do currículo do ator constam ainda trabalhos com o Novo Grupo/Teatro Aberto, nos anos 1980, e, no Teatro da Trindade, já depois de 2000, em espetáculos como "A desobediência", "O dia das mentiras" ou "Os Maias no Trindade".
Nos últimos anos, trabalhava como ator no teatro A Comuna, em Lisboa. "As artimanhas de Scapin" (2020), "Os apontamentos de Trigorin" (2018) e "Play Strindberg" contam-se entre as peças da companhia dirigida por João Mota em que Igor Sampaio subiu ao palco nos últimos anos.
Sobre o ator podemos dizer que frequentou o curso de atores do Conservatório Nacional, fez teatro de revista no Teatro Maria Vitória e fez parte do elenco fixo do Teatro Nacional D. Maria II.
Igor Sampaio foi um ator transversal, tendo feito parte do grupo de bailados "Verde Gaio" e tinha presença regular em televisão, nomeadamente em telenovelas e séries.conta ainda com uma longa carreira em telenovelas e séries televisivas, dos quais se destaca para a RTP "Mau tempo no canal", "A banqueira do povo", "A mulher do sr. ministro", "Vidas de Sal", "Ballet Rose", "O processo dos Távoras" e "Lusitana Paixão", "Velhos amigos", "A ferreirinha" e "Pai à força", entre 1970 e 2010.
Já na TVI particpipou em "Equador", "Morangos com açúcar", "Super pai", "Bons vizinhos", "Tudo por amor". Enquanto que para a SIC integrou os elencos de "Laços de sangue", "Perfeito coração" ou "A Família Mata".
Atualmente, integrava o elenco da telenovela "Mulheres", ainda em exibição na TVI.
Fontes:
https://www.dn.pt/cultura/morreu-igor-sampaio-ator-de-pai-a-forca-e-morangos-com-acucar-14087001.html
https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/funeral-do-ator-igor-sampaio-realiza-se-no-domingo-no-cemiterio-dos-prazeres-14089554.html
Hoje o meu post é dedeicado à história da Rádio e Televisão de Portugal que completa hoje 64 anos, mas o seu início vem de há oito décadas, começando de certa forma com a atividade da Emissora Nacional em 1935.
A Emissora Nacional contava com duas emissões diárias, uma à hora de almoço e outra ao serão.
A 16 de janeiro de 1956, na Presidência do Concelho de Ministros, é celebrado o primeiro contrato de concessão de Serviço Público de Televisão, assinado por Camilo de Mandonça (Presidente da Administração da RTP) e por Marcello Caetano (Ministro da Presidência e Ministro das Comunicações interino). A 4 de setembro de 1956 acontece a primeira emissão experimental na Feira Popular, na altura em Palhavã, Lisboa.
A Radiotelevisão Portuguesa começa a emitir a 7 de Março de 1957, em abril de 1958, a Televisão cobria 44% do território nacional e chegava a cerca de 58% da população, só atingindo todo o país em meados dos anos 60.
Sabiam que... a RTP1 emite ainda hoje o programa de informação mais antigo de Portugal: o Telejornal. Foi para o ar pela 1ª vez a 19 de outubro de 1959. O primeiro diretor de programas foi Miguel Araújo.
Só a 25 de dezembro de 1968 começaram as emissões da RTP2.
A compra de televisores em Portugal aumentou muito após 1974 tendo em consequência disso, as audiências da RTP também aumentado bastante.
As primeiras emissões a cores, surgiram em 1976 com as eleições legislativas com recurso ao sistema SECAM.
As emissões a cores voltaram em 1979 com a transmissão dos jogos olímpicos mas só se tornaram regulares a partir de 7 de março de 1980.
No ano de 1990, a RTP1 mudou de nome passando a chamar-se "Canal 1", mas em 1996, regressou ao seu antigo nome "RTP1" para reforçar a identidade do serviço público frente às suas concorrentes privadas - SIC e TVI.
Parabéns RTP.
Ontem soube que o mundo da representação tinha ficado mais pobre com a morte da atriz Carmen Dolores, com 96 anos.
Deixo-vos aqui hoje um pouco da sua história de vida, que contou com grandes marcos.
Carmen Dolores nasceu a 22 de abril de 1924 e era filha de José Sarmento, (jornalista, tradutor e crítico de teatro) tendo por isso desde muito cedo, tido contato com o meio teatral lisboeta.
Estreou-se como atriz aos 19 anos, com o filme 'Amor de Perdição'. Foi declamadora na rádio e pisou o palco pela primeira vez no Teatro da Trindade em Lisboa em 1945, na Companhia "Os Comediantes de Lisboa". A partir daí, foi sempre somando sucessos.
A carreira passou pelos palcos mas também pela televisão, em telenovelas como 'Passerelle', 'A Banqueira do Povo' ou a 'Lenda da Garça'.
Pelo cinema, além de 'Amor de Perdição', esteve também em 'Balada da Praia dos Cães' ou a 'Mulher do Próximo'.
Foi uma das fundadoras da APOIARTE/Casa do Artista, com Raul Solnado, Manuela Maria, Armando Cortez e Octávio Clérigo. Abandonou os palcos em 2005.
Recebeu ainda várias distinções pelas interpretações no teatro, no cinema e na televisão. A primeira distinção foi a de melhor interpretação feminina de cinema, no filme "Um homem às direitas", em 1944. Foi ainda agraciada pela Presidência da República com a Ordem de Sant'Iago da Espada em 1959, com o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique em 2005 e com as insígnias de Grande-Oficial da Ordem do Mérito em 2018.
Hoje, publico sobre a morte de Madalena Iglésias que nos deixou ontem. Madalena foi considerada por muitos uma das grandes vozes do panorama musical português e uma figura importante para a nossa cultura musical de quem eu não poderia deixar de falar. Tinha 78 anos e faleceu numa clínica de Barcelona em Espanha.
Madalena Iglésias nasceu em Lisboa, no bairro de Santa Catarina, no dia 24 de outubro de 1939. Terá estudado no Conservatório e na Escola do Canto e, com apenas 15 anos, entrou para o Centro de Preparação de Artistas da Rádio da Emissora Nacional, sob a direcção de Motta Pereira.
Em 1954, estreia-se em simultâneo na televisão e na Emissora Nacional. Rapidamente, a sua carreira se torna internacional, com a oportunidade de atuar em 1959 na televisão espanhola.
Em 1960, recebe os títulos de Rainha da Rádio e da Televisão, no mesmo ano em que se estreia no cinema, ao lado de António Calvário, em "Uma Hora de Amor", de Augusto Fraga. Participou também no filme "Canção da Saudade", de Henrique Campos.
Em 1962 e por intermédio da Emissora Nacional, representou Portugal no Festival de Benidorm. Esta participação acabou por lhe abrir definitivamente as portas do mercado internacional. Realizou digressões por Espanha e pela América do Sul, gravou para a discográfica Belter e concorreu a diferentes festivais internacionais, como o Palma de Maiorca e o de Aranda del Duero, do qual foi vencedora em 1964.
Ainda em 1964, participou no Grande Prémio TV da Canção Portuguesa (que se realizou nos Estúdios do Lumiar, a então sede da RTP desde 1957), apresentando-se em palco com duas canções: a "Balada Das Palavras Perdidas", com a qual consegue um 5º lugar, e "Na tua Carta", que lhe dá o 10º lugar. Neste registo disponível nos Arquivos da RTP, podemos ver e ouvir a interpretação de Madalena Iglésias (entre os 11 e os 15 minutos) com a canção "Na tua Carta".
Em 1965, com a canção "Silêncio Entre Nós", fica em 3º lugar no Grande Prémio da TV da Canção. Grava também uma versão de "Sol de Inverno" (popularizado por Simone de Oliveira, mas também interpretado por outros artistas). 1965 é também o ano de "Poema de Nós Dois", tema do filme "Passagem de Nível" de Américo Leite Rosa. No mesmo ano, é coroada "Rainha" (tal como Simone de Oliveira) no concurso "Reis da Rádio e Televisão", promovido pela revista "Flama". Já nessa época, as revistas escrutinavam o que podiam da vida das figuras públicas e estas duas grandes mulheres não foram diferentes. Assim, ainda hoje se fala na rivalidade entre Simone e Madalena que terá dado na altura uma verdadeira "novela". Na data da morte de Madalena, a cantora Simone de Oliveira declarou à revista "Flash" que a relação entre as duas "umas vezes foi muito boa, outras vezes menos boa", considerando nas suas palavras que o grupo de fãs da Madalena era "muito agressivo".
No ano seguinte, leva três temas a votação. Interpreta "Rebeldia" com o qual consegue o terceiro lugar e ainda o tema "Ele e Ela" com o qual vence o Festival RTP da Canção de 1966, um tema da autoria de Carlos Canelhas e que ficou para sempre na memória dos portugueses. E que tal espreitar aqui novamente os Arquivos RTP, com mais este precioso registo?
Em 1968, Madalena Iglésias representou Portugal na primeira edição das Olimpíadas da Canção da Grécia onde atuaram 32 participantes oriundos de 17 países.
Participa no Festival RTP da Canção de 1969 no teatro S. Luíz, em Lisboa, com "Canção Para um Poeta", escrita por Maria Amália Ortiz da Fonseca e musicada por Carlos Canelhas. Nesse ano é editado pela Belter um EP com os temas "Canção Que Alguém Me Cantou", "É Você, "Oração Na Neve" e "De Longe, Longe, Longe…".
Casou em 1972 altura em que abandonou a carreira artística e foi viver para a Venezuela. Grávida de oito meses, ainda fez um programa no Canal 4 da televisão venezuelana, mas deixou de atuar até os seus filhos terem cinco anos de idade. Depois, voltou a atuar esporadicamente na televisão venezuelana.
Em 1987, mudou-se para Barcelona, onde viveu até agora.
Em 2008, em declarações à Lusa, a propósito da publicação da sua fotobiografia “Meu nome é Madalena Iglésias”, de autoria de Maria de Lourdes de Carvalho, a intérprete afirmou que sempre se sentiu perseguida pelo complexo da beleza, apesar de reconhecer que "estava à frente" do seu tempo.
No texto de abertura da sua fotobiografia, a cantora referiu-se à sua carreira, que ultrapassou as fronteiras nacionais, como “um caminho percorrido com entusiasmo, alegria, êxitos e algumas nuvens”, e onde garantia: “Tenho um pouco do que vibrei!”.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Madalena_Igl%C3%A9sias
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/grande-premio-tv-da-cancao-portuguesa-parte-i/
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/grande-premio-tv-da-cancao-portuguesa-1966/
https://arquivos.rtp.pt/conteudos/coroacao-das-rainhas-da-radio-e-da-televisao/
https://observador.pt/2018/01/16/morreu-a-cantora-madalena-iglesias-aos-78-anos/
https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/morreu-a-cantora-madalena-iglesias
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