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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
... e entre as vítimas está uma portuguesa. A menina de 9 anos era filha de pais madeirenses e não sobreviveu aos ferimentos que ontem lhe foram infligidos com uma faca.
As crianças estavam num "centro comunitário, onde estava a decorrer um evento de dança e ioga para crianças, na cidade de Southport, em Inglaterra," quando um rapaz de 17 anos avançou sobre as crianças empunhando uma arma branca. O resultado, até agora, são 3 mortos, "todas crianças entre os 6 e os 9 anos. Há ainda, cinco crianças e dois adultos internados em estado crítico." Os adultos terão ficado feridos quando tentaram proteger "corajosamente" as crianças. Num dia que devia ser de festa e de alegria, a tragédia caiu sobre esta comunidade e levou três inocentes. Não encontro palavras para descrever ou sequer justificar este ataque. Quem pode ser tão mau?
O ataque não foi considerado como terrorista mas ainda não se sabem os motivos que levaram ao mesmo. O rapaz de 17 anos, morador numa localidade próxima, foi rapidamente preso pela polícia. Foi também "recuperada uma arma branca."
Este não foi o primeiro ataque do género no Reino Unido. Num dos últimos casos, um homem de 36 anos armado atacou com uma espada um jovem de 14 anos em Londres e feriu outras quatro pessoas.
Fontes:
Em resposta aos ataques contra a Palestina, o detentor do segundo maior exército da NATO, ameaçou Israel de poder vir a entrar no seu território com o objetivo de proteger os palestinianos. Erdogan, chegou mesmo a aludir ao apoio dado pela Turquia "ao Azerbaijão durante a Segunda Guerra do Nagorno-Karabakh contra a Arménia, em 2020," bem como ao envio de tropas para a Líbia em apoio ao "Governo de Acordo Nacional da Líbia," reconhecido pelas Nações Unidas, durante o mesmo ano.
Lembremo-nos que estas ameaças já vêm de trás, quando em inícios de dezembro, Israel afirmou que entraria pela Turquia se fosse necessário para combater o Hamas, mas com o agravamento da situação a cada dia que passa, poderemos ver em breve o escalar do conflito, com apoiantes dos dois lados a mostrar o seu poder bélico e a afrontar os seus opositores.
Erdogan criticou a "visita do primeiro-ministro israelita a Washington, onde foi aplaudido por representantes" de ambas as câmaras e acusou "o líder israelita Benjamin Netanyahu de genocídio, suspendendo todo o comércio com Israel e chamando de volta o embaixador turco."
Esta escalada de retórica, vem levantar "receios de um conflito regional mais amplo" que pode vir a envolver a NATO de uma forma mais intensa e direta. Netanuahu veio já comparar Erdogan a Saddam Husseim, relembrando a forma como o ditador iraquiano foi capturado e morto.
Se por um lado espero que "alguém" ponha "mão" em tudo isto e que os sucessivos ataques contra os palestinianos acabem, por outro, a entrada da Turquia nas hostes pode trazer graves consequências com o envolvimento da NATO. O que pode estar em causa é o envolvimento de vários países, alguns dos quais sob regimes ditatoriais que têm no seu território "zonas quentes" detidas por grupos armados.
Depois de, durante a noite passada, Israel "ter atingido uma série de alvos no Líbano," vem também o Hezbollah afirmar que efetuou diversos "ataques contra Israel", embora felizmente, não ter chegado a haver "relatos de vítimas destes ataques".
Fontes:
https://zap.aeiou.pt/turquia-admite-entrar-em-israel-para-proteger-palestinianos-617430
Voltamos a falar de ataques na zona de Golã, anexada por Israel e onde várias crianças e jovens perderam a vida este sábado, num ataque com um míssel, que foi "atribuído ao Hezbollah libanês." O ataque atingiu um campo de futebol, na cidade de Majdal Shams e matou "12 jovens, com idades entre os 10 e os 16 anos, e feriu cerca de 30 outras pessoas." As crianças atingidas são de origem drusa, ou seja, árabes. O míssel que ontem atingiu o campo de futebol, é do "tipo Falaq, com uma ogiva de 53 quilos."
Horas antes, Israel tinha "atingido uma escola na Faixa de Gaza," onde "morreram trinta pessoas. Metade das vítimas eram crianças." Mais uma vez, o discurso é o mesmo: o local era um "centro de comando e controlo do Hamas". Todavia, aquilo que se vê é que era um abrigo, onde estavam "dezenas de palestinianos deslocados" e que há dias tinham regressado do Egipto.
O Irão, forte apoiante do Líbano, veio já avisar Israel das "consequências" que pode ter se empreender "um ataque de retaliação no Líbano." Já a Síria, tem opinião diferente, acusando Israel de ser o verdadeiro culpado deste ataque. "A entidade de ocupação israelita cometeu ontem um crime hediondo na cidade de Majdal Shams, no Golã sírio ocupado desde 1967, e depois culpou a resistência nacional libanesa (Hezbollah) pelo seu crime", afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros sírio num comunicado.
Em retaliação, Israel empreendeu já vários ataques, bombardeando "sete regiões do sul e interior do Líbano." Estes ataques foram "dirigidos às zonas libanesas de Sabrinha, Borj El Chmali, Beka'a, Kfar Kila, Rab a-Taltin, al Khyam e Tir Hafa."
Fontes:
O Ministério da Defesa da Rússia divulgou imagens captadas pelos seus bombardeiros nucleares TU-95, "pertencentes às Forças Aeroespaciais Russas, e bombardeiros estratégicos H-6, da Força Aérea Chinesa, acompanhados por aeronaves," interceptados ontem por caças dos Estados Unidos e do Canadá perto do Alasca, enquanto participavam numa operação de patrulha conjunta com a China. O Alasca é "o Estado mais ocidental dos EUA," mas as "aeronaves permaneceram no espaço aéreo internacional, sem entrarem no espaço aéreo dos Estados Unidos ou do Canadá."
Estas "aeronaves militares russas e chinesas realizaram patrulhas aéreas conjuntas sobre as águas dos mares de Chukchi, Bering e no Pacífico Norte. Mas Moscovo sublinhou que foram cumpridas todas as disposições do direito internacional e que não houve violação do espaço aéreo de países estrangeiros." As autoridades russas, informaram ainda que nenhum avião envolvido no encontro foi abatido. Estas aeronaves foram avistadas a atuar em conjunto pela primeira vez. "O Ministério da Defesa da Rússia disse que a missão conjunta durou mais de cinco horas e, durante o voo, foram escoltados por caças de países estrangeiros."
Estes patrulhamentos acontecem "menos de duas semanas depois de as forças navais da China e da Rússia terem iniciado um exercício militar conjunto." Este exercício teve início apenas dias depois de os aliados da NATO terem chamado Pequim de "facilitador decisivo" da guerra na Ucrânia. "Esta patrulha conjunta, a quarta entre os dois países desde 2021, está planeada de acordo com um calendário anual e com o acordo entre os dois países," e foi realizada "como parte do plano de cooperação militar russo-chinesa para 2024" e que não tem outros países como alvo.
No passado domingo, já tinha sido a vez dos russos interceptarem dois aviões militares norte-americanos, neste caso, "um par de bombardeiros estratégicos B-52H da Força Aérea dos EUA," que "estavam próximas da fronteira do país."
Fontes:
https://pt.euronews.com/2024/07/25/bombardeiros-da-china-e-da-russia-intercetados-perto-do-alasca
https://pt.euronews.com/2024/07/16/russia-e-china-juntas-em-novo-exercicio-militar
Assinala-se hoje o Dia Mundial da Prevenção do Afogamento.
Segundo a APSI, "entre 2002 e 2021 ocorreram 286 afogamentos com desfecho fatal em crianças e jovens," o que nos deve levar a pensar bem em tudo aquilo que estamos ainda a fazer de errado na prevenção.
É preciso muito pouco para uma criança se afogar. Menos de 30 centímetros de água são suficientes. A vigilância é fundamental e salva vidas! "Segundo a Organização Mundial da Saúde, o afogamento é um processo fisiológico de aspiração de líquido não corporal por submersão ou imersão, que pode conduzir a falta de oxigénio nos tecidos (hipoxia) e a paragem cardíaca. Ao contrário do que muitas vezes se pensa, o afogamento é um processo e os sintomas associados podem ocorrer várias horas após a criança ser retirada da água, nem sempre com um desfecho fatal."
Apesar de até se ter registado uma "redução significativa" no número de acidentes e de mortes por afogamento "ao longos dos anos, é de notar que em 2020 e 2021 o
nº de mortes por afogamento em crianças foi excecionalmente alto (14 e 12
respetivamente) quando comparado com o triénio anterior."
"Em 2022, a APSI registou 13 casos de afogamento noticiados na imprensa, tendo 6
sido fatais. Em 2021 tinha registado 28, dos quais 9 fatais." Se estendermos os dados desse ano a toda a população, é ainda mais assustador, com 157 pessoas mortas por afogamento "em Portugal, a maioria em locais não vigiados."
"Quanto ao local onde ocorrem, as piscinas são os planos de água com maior registo de afogamentos," no caso das crianças. Já no caso dos jovens e adultos, o mar e os rios são os locais com maior número de afogamentos, tendo vindo o "número de afogamentos em barragens" a crescer cada vez mais. Um dos casos aconteceu no passado dia 11, quando um "homem de cerca de 40 anos" perdeu a vida na "Praia Fluvial da Aldeia do Mato, em Abrantes, depois de ter mergulhado e não ter voltado à superfície." O corpo do homem, que na altura "estava acompanhado do filho menor na zona de lazer situada na albufeira da barragem de Castelo de Bode," acabou por aparecer por baixo da piscina que se situa na mesma barragem.
"O maior número de mortes por afogamento ocorre na faixa etária dos 15 aos 19 anos e
o maior número de internamentos na faixa etária dos 0 aos 4 anos." É importante perceber que não basta saber nadar! Existem inúmeros cuidados a ter e a legislação existente deve ser cumprida.
Deixo aqui 15 regras que podem ajudar na prevenção!
Fontes:
Depois de inúmeras situações em que as condições de Joe Biden para continuar na corrida à Casa Branca foram postas em causa, ontem o atual presidente dos EUA, acabou mesmo por desistir da sua candidatura e de mostrar o seu apoio à candidatura da sua atual vice-presidente.
A situação não é nova nos EUA. "A última vez que um presidente americano em exercício abandonou a campanha para a reeleição foi em 1968 e o protagonista foi Lyndon Baines Johnson." Joe Biden saiu, na opinião de vários comentadores (e na minha também) por ter sido "empurrado" tantos pela alta esfera democrata, como pelos patrocinadores da campanha, devido aos resultados das sondagens que têm mostrado o baixo apoio demonstrado pelos próprios democratas. A situação piorou depois de Biden, de 81 anos, se ter mostrado muito fragilizado tanto física como cognitivamente, durante "um debate televisivo com Donald Trump, a 27 de junho. Neste debate, Biden mostrou "dificuldade em refutar as afirmações muitas vezes falsas do seu oponente, deu as suas próprias respostas de forma desconexa e, por vezes, olhou fixamente para o espaço." Nos dias seguintes, nas entrevistas e aparições públicas que se sucederam e que serviriam tranquilizar os eleitores e o seu próprio partido, Biden não convenceu, parecendo sempre cansado.
No comunicado transmitido ontem à noite, Biden afirma-se profundamente "agradecimento à sua equipa, em especial à vice-presidente Kamala Harris "por ser uma parceira extraordinária em todo este trabalho".
A decisão do Partido Democrático ainda não está tomada e só será oficializada durante a Convenção Nacional que acontecerá a 19 do próximo mês. Kamala Harris está a receber já apoio de outros democratas, como é o caso do "governador da Califórnia, Gavin Newsom," do "secretário dos Transportes, Pete Buttigieg," e do "governador da Pensilvânia, Josh Shapiro." Além destes, também a "ex-candidata democrata à presidência Hillary Clinton, o ex-presidente Bill Clinton e o ex-secretário de Estado John Kerry", bem como a atual "senadora do Massachusetts, Elizabeth Warren, e a senadora do Minnesota, Amy Klobuchar, que concorreu contra Biden para a nomeação em 2020," mostraram já o seu apoio a Kamala Harris.
Kamala Harris poderá vir a ser a primeira mulher a assumir a presidência dos EUA.
Kamala tem 59 anos e cresceu em Oakland, na Califórnia. É filha de pai "jamaicano-americano e mãe indiana tamil." Formou-se em direito, tendo-se tornado "procuradora distrital, subindo no sistema jurídico da Califórnia antes de ser eleita procuradora-geral do estado em 2010", função para a qual foi reeleita em 2014. Em 2016, foi "eleita para o Senado dos EUA," onde substituiu "a senadora democrata Barbara Boxer."
Em 2019, Kamala chega a lançar a sua campanha, como opositora de Biden, mas depois de alguns fracos resultados, acaba por entrar com ele na campanha às presidenciais em 2020. Quando ganharam as eleições, "Harris tornou-se a primeira mulher, a primeira pessoa negra e a primeira pessoa de origem sul-asiática a servir como vice-presidente dos EUA de uma só vez." Como vice-presidente, ela recebeu de Biden uma pasta com "questões imponentes, entre as quais a imigração e o direito de voto - questões profundamente polémicas que só poderiam ser abordadas através de legislação importante, algo que, por sua vez, exigia o apoio de uma supermaioria do Senado que os democratas não dominavam." As reformas que defendeu, nunca tiveram "sucesso no Capitólio" e o esforço feito "para resolver os problemas de imigração", foram postos em causa numa entrevista em que se mostrou bastante "irritada quando lhe perguntaram porque é que ainda não tinha visitado a fronteira entre os Estados Unidos e o México."
Donald Trump refere que será mais fácil vencer Kamala Harris, caso seja ela a candidata democrata, desvalorizando as suas competências e a sua determinação para assumir a presidência, aproveitando ainda para acusar Biden de ser "corrupto" e "inapto" e acusa ainda "toda a sua equipa de ter mentido sobre a capacidade do presidente dos EUA."
Fontes:
https://pt.euronews.com/2024/07/21/joe-biden-desiste-da-corrida-a-casa-branca
Neste momento, o Médio Oriente encontra-se em grande tensão, com Israel no centro dos conflitos. Se por um lado, as forças israelitas se mantém na Faixa de Gaza, onde os bombardeamentos se sucedem, por outro, estamos neste momento a ver o intensificar do conflito entre o Hezbollah e Israel, bem como ataques na região de Golã, tomada pelos israelitas, na Síria.
Nos últimos dias, os ataques têm-se repetido. Esta manhã, o exército israelita intercetou um míssil que se aproximava do país, proveniente do Iémen. Os houthis reivindicaram a responsabilidade pelo lançamento de "vários mísseis balísticos" contra Israel, depois do "ataque israelita no porto iemenita de Hodeida", que causou "seis mortos e mais de 80 feridos."
Os houthis são um "movimento xiita rebelde apoiado pelo Irão," que há meses, se encontra a atacar "navios que consideram ligados a interesses" de Israel, "ao largo das costas do Iémen." Os houthis estão integrados no "eixo de resistência". Este eixo é de facto "uma coligação liderada pelo Irão" da qual fazem parte também, "entre outros, o grupo islamita palestiniano Hamas e o movimento xiita libanês Hezbollah."
Mas contextualizando um pouco. Este conflito, voltou a estar no plano do dia desde 8 de outubro de 2023 (dia seguinte ao dos ataques a Israel por homens armados do Hamas) quando o grupo armado Hezbollah disparou contra alvos israelitas a partir do Líbano, afirmado estar a agir em apoio a Gaza. Seguiram-se ataques contra aeroportos sírios, da parte de Israel, "enquanto milícias armadas" pelo Irão disparam "mísseis de dentro da Síria" em direção ao território israelita.
Tal como o Hamas, o Hezbollah é classificado por muitos países como "um grupo radical islâmico" e uma organização terrorista, mas é também um partido político. O grupo "surgiu como uma milícia durante a guerra civil do Líbano, quando Israel invadiu o país em 1982", com "o apoio do Irão durante a ocupação israelita, embora as suas raízes ideológicas remontem ao renascimento islâmico xiita no Líbano nas décadas de 1960 e 1970." Apesar de alguns libaneses o considerarem como sendo "uma ameaça à estabilidade do país, o grupo continua a ter uma grande popularidade "entre a comunidade xiita."
Há 18 anos, em 2006, "o Hezbollah e Israel travaram uma guerra brutal que durou um mês, fazendo 1200 mortos do lado libanês e 160 israelitas, na sua maioria militares." Desde então, o Hezbollah e Israel continuam esporadicamente a trocar tiros nas suas fronteiras. Acredita-se que o Hezbollah tem, neste momento, armamento suficiente para se tornar um forte opositor de Israel, especialmente devido ao apoio do Irão.
O que fez aumentar a violência foi a morte de Mohammed Nimah Nasser, procurado por ser comandante do Hezbollah e cuja viatura foi atingida a 3 de julho, "em plena luz do dia, com um ataque aéreo." Para os apoiantes do Hezbollah, foi considerado um "mártir" e o seu funeral foi cuidadosamente preparado. Depois do enterro, muitos se mostravam prontos para a guerra, para retaliar a morte de um dos seus líderes, num país que neste momento "não tem presidente," mas sim um "governo provisório e uma economia destroçada."
O Líbano encontra-se dividido: se uns querem seguir os ideais do Hezbollah e avançar para a guerra, outros, a última coisa que querem é voltar a estar em guerra. Infelizmente, muitos acreditam que a saída honrosa é o martírio. "Alguns países como a Alemanha, os Países Baixos, o Canadá e a Arábia Saudita já disseram aos seus cidadãos para deixarem o Líbano imediatamente. O Reino Unido desaconselhou todas as viagens ao país e está aconselhando os britânicos que estão no país a partirem."
À medida que os ataques e contra-ataques entre estas duas forças continuam, muitas famílias sofrem e vários inocentes são mortos. Além do Líbano, na região Síria de Golã, tomada por Israel, está também a ser alvo de ataques do Hezbollah. Nas colinas de Golã, um casal israelita foi morto quando o seu carro foi atingido por fogo do Hezbollah, deixando três filhos adolescentes. Já no sul do Líbano, três crianças entre os quatro e os oito anos, foram mortas num ataque israelita. Apenas dois exemplos entre muitos...
Mas que papel tem a Síria neste conflito?
É complicado de entender. Se por um lado temos a Síria como apoiante da Palestina, por outro temos vindo a assistir ao longo dos últimos anos a vários ataques sírios contra grupos palestinianos, tal como o que sucedeu em "Yarmouk, um bairro de maioria palestina" que acabou por se tornar num campo de refugiados. Depois de "forças rebeldes tomarem Yarmouk, as tropas de Assad impuseram um cerco, barrando a entrada de comida, medicamentos, energia e outros mantimentos. Como ninguém podia entrar ou sair dali, muitos passaram a se referir ao lugar como a Gaza da Síria".
Fontes:
https://www.bbc.com/portuguese/articles/crgk7xej3k3o
https://www.dw.com/pt-br/o-papel-da-s%C3%ADria-no-conflito-entre-israel-e-hamas/a-67407431
https://sicnoticias.pt/mundo/2024-07-21-houthis-ameacam-israel-com-continuacao-dos-ataques-f3dd399f
Portugal foi um dos muitos países afetado por um problema que atingiu os sistemas da Microsoft pelo mundo fora. O "apagão" afetou a "aviação civil e o transporte ferroviário em vários países", bem como, "bancos, serviços de saúde e estações televisivas, como a britânica Sky News".
Mas o que originou este "apagão" parece que nem sequer foi nenhum ataque informático, mas sim uma simples atualização no software de uma outra empresa, neste caso, "num serviço da empresa de cibersegurança Crowdstrike, utilizado pela Microsoft." Esta atualização, que eventualmente, tinha um erro, acabou por provocar toda esta situação que levou a que "milhares de computadores com o sistema operativo windows" tivessem ficado bloqueados. Esta espécie de "erro" decorreu mesmo de um antivírus, cuja nova atualização, "não é muito compatível com os sistemas Microsoft."
Em Portugal, as falhas informáticas afetaram "companhias aéreas, segundo avançou a ANA-Aeroportos, com constrangimentos no check-in e no embarque para diversos voos", embora o sistema informático dos aeroportos portugueses não tivesse sido diretamente atingido.
A conclusão a que podemos chegar é que quantos mais serviços de software estiverem interligados, mais vulneráveis ficaremos a este tipo de ocorrências, e que dependemos todos deste tipo de sistemas informáticos para que os nossos sistemas funcionem. Existe, como já se falou por diversas vezes, a necessidade de manter sistemas redundantes que, numa situação como esta, possa permitir o funcionamento dos hospitais, dos transportes e das telecomunicações.
Fontes:
Passaram-se já 10 anos desde a queda do voo MH17, que levava 298 pessoas a bordo. O voo "tinha descolado dos Países Baixos, com destino a Kuala Lumpur," capital da Malásia. Poucas horas depois, "o Boeing 777 da Malaysia Airlines foi abatido por um míssil de fabrico russo sobre um território ocupado por separatistas pró-russos."
Ninguém sobreviveu e, já em 2022, a "justiça dos Países Baixos condenou três homens a prisão perpétua pelo papel que desempenharam na tragédia, incluindo dois cidadãos russos, mas Moscovo sempre se recusou a extraditar os suspeitos." Embora Moscovo tenha sempre negado "qualquer envolvimento" e rejeite o veredicto do tribunal, investigadores internacionais chegaram mesmo a afirmar que "havia fortes indícios" de que o "Presidente russo Vladimir Putin tinha aprovado o fornecimento do míssil que abateu o avião."
Moscovo nega qualquer envolvimento e rejeita veementemente o veredicto do tribunal, descrevendo-o como "político e ultrajante".
No mesmo ano, já se tinha perdido outro voo da mesma companhia (e desse ainda pouco se sabe até aos dias de hoje).
Fontes:
Enquanto de um lado se festeja a final do Europeu, na Somália, "nove pessoas que estavam num café a assistir à final do Euro 2024 morreram" quando "um carro carregado de explosivos rebentou violentamente no exterior do estabelecimento em Mogadíscio, capital da Somália", provocando ainda 20 feridos.
O ataque terá sido organizado pelo grupo al-Shabab, opositor do governo somali e descrito como uma das organizações "mais mortíferas da Al-Qaeda."
A Somália tem levado a cabo uma ofensiva de grande visibilidade contra este grupo extremista, que no final de abril tinha já matado "seis trabalhadores" da maior "empresa privada de telecomunicações da Somália", a "Hormuud Company," através de um atentado à bomba em Mogadíscio.
Fontes:
https://www.rtp.pt/noticias/mundo/seis-trabalhadores-mortos-em-atentado-a-bomba-na-somalia_n1567756
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