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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
O calor chegou em força a Portugal continental e muitos já se dirigiram hoje até à praia. Eu por mim, nestes dias mais quentes, prefiro os fins de tarde para sair de casa e se tal me for possível, passo as horas de maior calor a descansar. As temperaturas por aqui passaram dos 35 graus e poderá ter chegado quase aos 40 em algumas zonas do país.
Mas isso fica aquém das altas temperaturas que têm estado a afetar o leste da Índia e o Paquistão e que, já ultrapassaram os 50 graus! Na quarta-feira, registaram-se 52,3 graus Celsius na capital da Índia, Nova Deli ("embora este valor possa ser revisto depois de o departamento meteorológico verificar os sensores da estação meteorológica que registou a leitura").
"As autoridades alertaram que a água pode vir a escassear." Apesar de serem normais as altas temperaturas (no ano passado o número de mortos por ondas de calor, nesta mesma altura atingiu a centena de vítimas), estes períodos são cada vez mais frequentes e mais severos. Espera-se que as temperaturas comecem a diminuir progressivamente, mas o número real de vítimas pode ainda vir a aumentar.
O "Paquistão também está a ser afetado por fortes vagas de calor, com um pico de temperatura no domingo avaliado em 53 graus celsius em Sindh, uma província fronteiriça da Índia." Hoje os números divulgados já ultrapassaram os 20 mortos, devido a situações de insolação (que levam rapidamente à desidratação).
Já no "nordeste do país," foram registadas "violentas rajadas de vento e chuvas torrenciais à passagem do ciclone Remal, que no domingo provocou mais de 65 mortos na Índia e no Bangladesh" e destruiu cerca "de 30.000 casas." Os danos e as mortes deveram-se, na sua maioria, à fragilidade das habitações e ao desabamento de diques. Qualquer alteração climática terá sempre um efeito mais nefasto nas zonas mais pobres do mundo e, num mesmo país, o drama é ainda maior quando uma parte da população está sem água e outra luta contra cheias devastadoras.
Fontes:
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