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As manifestações estudantis que exigem o corte das relações com Israel começaram pelos EUA e rapidamente se espalharam ao Canadá, México, alguns países da Europa e à Austrália.

Em Espanha, a Universidade Pública de Navarra, começou por tomar a decisão de "cortar relações com centros israelitas que não rejeitem crimes contra a humanidade," seguindo-se "a Pablo de Olavide, de Sevilha," que também rompeu "todas as relações atuais e futuras com empresas e centros educacionais em Israel."

Entretanto, por cá, num "documento subscrito por 65 académicos," pede-se a priorização ética daquilo que se passa em Gaza, mostrando como exemplo uma comunidade onde se "ensina a resistir, mesmo em condições inimagináveis, aos intentos colonizadores e neoimperialistas" ao mesmo tempo que "elucida, sobre o quanto mais fortes que a repressão podem ser as ideias e o saber que continuarão resistentes mesmo debaixo dos bombardeamentos contínuos de já há longos sete meses".
 
Apesar de todas as instituições terem sido destruídas,  "uma prova de mestrado" foi mesmo assim efetuada "no interior de uma tenda num campo de refugiados" o que demonstra uma enorme capacidade de resiliência.
 
Assim, estes académicos exigem à "Universidade do Porto que não tenha relacionamento com o Estado de Israel, com empresas e instituições israelitas, ou em que estas estejam envolvidas, que, de qualquer forma, contribuam para a ocupação da Palestina e para a prossecução da guerra contra o Povo Palestiniano, e que denuncie acordos de colaboração que tem com as Universidades de Israel". Proclamam ainda, "a necessidade de criar e intensificar a cooperação com as instituições de ensino e de investigação palestinianas, num compromisso que a U. Porto deve assumir com o direito à educação, à liberdade de investigação científica e à ciência como instrumento de progresso e de paz", exigindo também "uma política de transparência relativamente a este assunto para que os subterfúgios e equívocos não possam ser mais evocados."
 
Os protesto começaram no dia 08 deste mês e têm-se vindo a acentuar, tendo sido esta segunda-feira, que as coisas se complicaram, com a ocupação da universidade, a qual exigiu a presença das autoridades.
 
Fontes:
 
 
 

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publicado às 19:57


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