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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
A guerra tem muitos lados, muitas cores, muitas razões... mas tem sobretudo muitas vítimas inocentes.
Desde o início da guerra, contam-se 35173 mortos e 79061 feridos. Os aviões bombardeiam diariamente edifícios de habitação, escolas onde se encontram refugiados. Debaixo dos escombros, estão corpos por recuperar porque os ataques continuam e as ambulâncias nem sequer se conseguem aproximar.
Em Gaza, após cada ataque, bebés e crianças enchem os hospitais. Os que sobrevivem aos ataques, sofrem depois a amputação de membros esmagados. A realidade é atroz. Muitas vezes, faltam medicamentos, analgésicos e antibióticos. "Mais de um milhar de crianças já tiveram membros amputados." Além de muitas serem "amputadas sem anestésicos para aliviar a dor", há ainda o problema da recuperação e do aumento da probabilidade de contrairem infeções.
E a verdade é que há poucos profissionais de saúde e, os que lá se mantêm, estão em constante sobressalto com receio de serem eles também vítimas dos atiradores israelitas. Também os que vão em auxílio são atacados. "Um trabalhador internacional da ONU morreu na segunda-feira e outro ficou ferido num ataque a um veículo das Nações Unidas perto da passagem de Rafah, que liga a Faixa de Gaza ao Egito e cujo lado palestiniano é controlado por Israel há uma semana."
Outro problema grave são os corpos que se encontram em decomposição e que são eles próprios uma fonte de propagação de bactérias e de doenças.
Tal como os ataques direcionados aos hospitais, as escolas e universidades têm sido alvos das tropas israelitas. No entanto, "Telavive diz não estar a visar diretamente o sistema de educação de Gaza e acusa o Hamas de utilizar estas infraestruturas de educação para camuflar atividades militares."
Desde novembro, que as escolas estão fechadas e que as crianças andam pelas ruas. Sobrevivem conforme podem. Muitas já perderam vários elementos da família e viram morrer amigos, mas têm de continuar. "Em várias regiões há escolas improvisadas em tendas que tentam garantir que os mais jovens continuam a ter acesso à educação, numa altura em que o conflito não tem fim à vista."
Fontes:
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