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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Surgido em 2013, na "sequência do Manifesto para uma Esquerda Livre, subscrito por milhares de portugueses, e que promoveu uma série de encontros pelo país," o LIVRE apresenta como símbolo uma Papoila e foi legalizado pelo Tribunal Constitucional a 19 de março de 2014.
Assume-se como "um partido político" de centro esquerda, "assente nos quatro pilares das liberdades e direitos cívicos; da igualdade e da justiça social; do aprofundamento da democracia em Portugal e da construção de uma democracia europeia; e da ecologia, sustentabilidade e respeito pelo meio ambiente." Desta forma, os seus objetivos principais passam por "libertar Portugal da dependência financeira e do subdesenvolvimento económico e social," e por "traçar um modelo de desenvolvimento" que esteja "assente na valorização das pessoas, do conhecimento e do território." Do seu ponto de vista ideológico, estes objetivos cumprem-se "através de um profundo processo de democratização e de maior inclusão dos cidadãos na ação e representação política."
Preconizam a Igualdade não só "perante a lei ou a igualdade de oportunidades, mas também a equidade na distribuição de recursos e a equalização progressiva de possibilidades e condições de vida." Segundo o seu manifesto, o LIVRE crê que a igualdade é "uma das características necessárias ao desenvolvimento económico e social de uma sociedade, em particular no caso português, sobre o qual as desigualdades têm trazido enormes custos."
Ao contrário da maioria dos partidos políticos portugueses, no Livre, "todos os cidadãos eleitores podem ser candidatos." Tem sido assim desde a sua formação, procurando criar uma forma mais inclusiva na tomada de decisões. "Um exemplo disso é a plataforma em linha de discussão e wiki de ideias políticas Ponto LIVRE, de acesso aberto para todos os membros e apoiantes."
Apresentou-se pela primeira vez numa to eleitoral eleições nas "eleições para o Parlamento Europeu, que se realizaram a 25 de maio de 2014. Após uma fase de avaliação de 37 pré-candidatos e dois debates públicos, as primeiras eleições primárias abertas em Portugal realizaram-se no dia 6 de abril de 2014."
No ano seguinte, apresentou-se nas Legislativas com uma "candidatura cidadã Tempo de Avançar, que incluiu duas organizações, o Fórum Manifesto e a Renovação Comunista, e muitos cidadãos independentes."
Mais tarde, já em 2019, o "Livre apresentou-se às suas segundas eleições legislativas com a historiadora Joacine Katar Moreira como candidata principal e cabeça de lista" por Lisboa. "Joacine recebeu bastante cobertura" mediatica nessa altura e isso ajudou a que o partido a elegesse "como deputada única.
"Durante a campanha" eleitoral de 2019 e após a sua eleição como deputada em 2019, "Joacine Moreira foi alvo de várias campanhas de desinformação e difamação em redes sociais, sobretudo em páginas ligadas ao partido CHEGA, que acumularam milhares de partilhas e instigaram uma torrente de mensagens de ódio, racismo e xenofobia."
A "31 de janeiro de 2020, após diversos desentendimentos com o partido, que tinham culminado com a deputada a acusar o LIVRE de mentiras, perseguições e de usar a sua condição de mulher negra para obter subvenções, o partido decidiu retirar-lhe a confiança política," sendo expulsa do partido e "passando a deputada não inscrita, enquanto o partido ficou sem representação parlamentar."
Fontes:
https://partidolivre.pt/declaracao-de-principios-2-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Livre_(partido_pol%C3%ADtico)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Joacine_Katar_Moreira
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