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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
A mudança pode ser algo bom ou mau, depende daquilo que deixamos para trás, daquilo que chega de novo e das nossas próprias ações perante essa mesma mudança.
O começo de um novo ano é visto por muitos de nós como uma oportunidade de mudanças de hábitos, de novas decisões, de fazer algumas coisas de maneira diferente. Pessoalmente, este ano ainda não mudei nada nem planeei qualquer mudança. Aquilo que me preocupa mais este ano, não são as mudanças que eu possa fazer interiormente, mas tudo o que se passa à minha e à nossa volta e que nos vai, certamente, influenciar a todos.
Muito do que aconteceu em 2023 vai acabar por ter a sua influência no decorrer deste ano, desde logo, grandes decisões políticas. A economia das famílias está cada vez mais pelas ruas da amargura, com os preços das rendas e dos bens de consumo mais básico a aumentarem cada vez mais. Os rendimentos não têm acompanhado estes aumentos e todos sabemos bem como é difícil ser resiliente.
Em novembro, António Costa, comentou as declarações do Nobel da Economia Paul Krugman, que considerou que "Portugal é uma espécie de milagre económico", apesar dos riscos externos serem "grandes", afirmando que o Governo demonstrou "que é possível crescer e termos finanças públicas saudáveis". Crescer é uma coisa, daí a sermos um "milagre" vai uma grande distância.
Vitor Matos, Jornalista do Expresso, explica esta instabilidade de uma forma muito concreta, dizendo que a "diferença de 2024 para anos menos arriscados é que alguns dos prováveis perigos vão mesmo materializar-se." Entre outros aspetoss, está em causa a imprevisibilidade do "resultado das eleições", sendo que este ano, vamos ter as regionais dos Açores já em fevereiro, "que podem contaminar o debate nacional," as eleições legislativas em março e eleições europeias em junho. Ainda segundo Vitor Matos, "todos os líderes e todos os partidos procuram, neste momento, os melhores caminhos dentro do seu labirinto." E é neste labirinto que eu mesma me sinto. Continuar ou mudar? Se a mudança será melhor ou pior, será um risco que todos teremos de assumir quando formos exercer o nosso direito de voto e o que daí advier irá pesar nas nossas vidas. Acho que cada vez mais temos de ter consciência que a nossa opinião e que o nosso voto conta e que é um direito que temos a obrigação de exercer.
Não nos podemos também esquecer da geopolítica. É que nós, aqui neste cantinho, somos influenciados e sofremos também pressões que vêm de fora, não nos bastassem já os nossos problemas! Depois da invasão russa da Ucrânia, há também a guerra que afeta a Faixa de Gaza e que arrisca espalhar-se pelo restante Médio Oriente.
Fontes:
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