Escrever é algo que me apraz. Ante a minha vontade de criar, muitas vezes me falta tempo. Aqui passo da vontade à prática. Este é um caderno onde escrevo sobre a minha vida pessoal e temas da atualidade que me fazem refletir.
Escrever é algo que me apraz. Ante a minha vontade de criar, muitas vezes me falta tempo. Aqui passo da vontade à prática. Este é um caderno onde escrevo sobre a minha vida pessoal e temas da atualidade que me fazem refletir.
Faleceu esta manhã em Torres Vedras, o poeta, escritor e ensaísta português Eduardo Pitta, com 73 anos, vítima de complicações decorrentes de um AVC.
Eduardo Pitta, nasceu em Lourenço Marques, atual Maputo, a 9 de Agosto de 1949. Viveu em Moçambique até Novembro de 1975. Era crítico literário da revista Sábado desde 2011, mas também nas revistas Colóquio-Letras (1987-2019), da Fundação Calouste Gulbenkian, e LER (1990-2006), bem como nos jornais Diário de Notícias (1996-1998) e Público (2004-2011).
Desde 1974, publicou dez livros de poesia, um romance, duas coletâneas de contos, quatro volumes de ensaio e crítica, duas recolhas de crónicas, dois diários de viagem e o livro de memórias "Um Rapaz a Arder". Um ensaio sobre homossexualidade na literatura portuguesa contemporânea, Fractura (2003), é considerado por Mark Sabine «the first history of Portuguese literary homosexuality». Participou em encontros de escritores, congressos, seminários e festivais de poesia em Portugal, Espanha, França, Itália, Grécia e Colômbia.
Diversos poemas seus encontram-se traduzidos em castelhano, italiano, francês, inglês e hebraico. Mantinha desde 2005 o blogue Da Literatura. Casou em 2010 com Jorge Neves, seu companheiro desde 1972.
Hoje por volta da hora de almoço, um sismo de intensidade ligeira (de 4.0) foi sentido nas ilhas do Faial e do Pico. O sismo teve epicentro a cerca de 42 quilómetros a oeste de Capelo, no Faial. Seguiram-se vários pequenos abalos, mas da baixa intensidade.
As populações estão já um pouco acostumadas mas isso não lhes retira o receio do que poderá vir a acontecer, caso se venha a dar um abalo de maior intensidade.
Esta nova crise sísmica, ocorre passados 25 anos do terramoto de 9 de julho de 1998, que matou oito pessoas e destruiu 70% do parque habitacional da ilha do Faial, nos Açores. "A atividade sísmica a oeste da ilha do Faial encontra-se acima dos valores normais de referência", refere o site oficial do CIVISA, que adianta estar a acompanhar a evolução desta crise sísmica de origem tectónica, ou seja, resultante da movimentação das placas tectónicas que atravessam o grupo Central dos Açores. Em 1998, o tremor de terra, que atingiu o grau 5,9 na escala de Richter, deixou a ilha bastante destruída, com "uma quantidade de estradas que estavam obstruídas e uma grande quantidade de casas que estavam total ou parcialmente destruídas", segundo palavras de Renato Leal, presidente da Câmara Municipal da Horta nesse ano.
Na página prociv.azores podemos ler os vários comunicados emitidos e, também, os cuidados a ter. Saber o que fazer é a melhor forma de nos protegermos a nós mesmos.
SISMOS
• Mantenha a calma e conte com a ocorrência de possíveis réplicas;
• Não acenda fósforos nem isqueiros, pois pode haver fugas de gás;
• Observe se a sua casa sofreu danos graves e saia imediatamente se suspeitar que não oferece condições de segurança;
• Caso duvide da integridade dos circuitos de gás, eletricidade ou água, desligue-os imediatamente;
• Nunca utilize os elevadores;
• Confirme a validade do seu Kit de emergência e reveja o seu conteúdo com o seu agregado familiar;
• Verifique se existem feridos e, se necessário, preste os primeiros socorros;
• Tenha cuidado com vidros partidos ou cabos de eletricidade. Evite ferimentos protegendo-se com vestuário adequado;
• Limpe imediatamente os produtos inflamáveis que se tenham derramado;
• Se puder, solte os animais domésticos, pois eles cuidam de si próprios;
• Afaste-se das praias porque pode ocorrer uma onda gigante (tsunami);
• Ligue o rádio, fique atento às recomendações difundidas e não contribua para a divulgação de boatos;
• Siga sempre as recomendações dos agentes das autoridades presentes, eles estão nos locais para o ajudar;
• Assim que oportuno, verifique a validade dos seguros da sua casa e viatura e certifique-se que têm cobertura para fenómenos sísmicos.