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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
As construções na Índia têm tanto de grandiosas como de perigosas, uma vez que nem sempre são verificadas todas as condições de segurança nas obras realizadas. Terá sido isso que aconteceu com a ponte que desabou ontem em Morbi.
Construída durante o domínio britânico, no século XIX, a ponte pedonal de 230 metros, tinha sido reaberta depois de sete meses de obras. A maioria dos que caíarm ao rio Machchu e que acabaram por morrer eram mulheres, crianças ou idosos. As notícias dão conta de 132 mortos mas poderiam estar cerca de 500 pessoas em cima da ponte, a cumprir rituais religiosos, quando os cabos que suportavam a estrutura cederam pouco depois do anoitecer.
Mergulhadores, embarcações e dezenas de soldados foram mobilizados para as operações de busca e salvamento. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que se encontrava no estado de Gurajat quando ocorreu o acidente, já manifestou apoio para a concretização das operações de socorro.
Fontes:
https://www.bbc.com/portuguese/internacional-63453817
https://sicnoticias.pt/mundo/2022-10-31-Queda-de-ponte-na-India-provoca-mais-de-130-mortes-9515c812
Hoje o dia não parece ter corrido bem a toda a gente, pelo menos, não deve ter sido a melhor manã da senhora que ia sentada no banco à minha frente no comboio. Estranhamente havia lugares vazios, pelo que aproveitei para me sentar. Infelizmente, esta senhora não parecendo reparar que havia mais gente além dela dentro da carruagem, partilhava com os restantes as músicas que ela estava a ouvir. Não que o som dos seus auriculares estivesse muito alto, ela estava mesmo com o telemóvel levantado na mão, com o som alto. Logo isto fez-me tomar mais atenção a esta personagem. Senta-se uma rapariga ao seu lado e a dita começa a olhar descaradamente o que ela está a fazer no seu telemóvel. A rapariga reparou, abanou a cabeça e desviou um pouco o telemóvel mas a senhora sem qualquer bom senso, continuou a tentar captrapiscar o que havia de segredos na tela da vizinha.
Esta levanta-se e prefere ficar de pé. Eu levanto-me logo a seguir para dar lugar a uma outra senhora. Quando oiço a primeira perguntar se faltava muito para Coina. Íamos no sentido contrário. Então ela levanta-se, sai na mesma estação que eu, passa a correr escada abaixo. Pensei, pronto distraiu-se e agora basta-lhe apanhar o comboio que circula na outra linha, chegará se calhar um pouco atrasada. Mas não. A história não termina aqui. Quando chega ao fundo das escadas, entra nas escadas rolantes, voltando a subir, a correr, pelo meio das outras pessoas, voltando para a mesma plataforma onde estava o comboio de onde tínhamos acabado de sair. Fiquei com vontade de subir novamente para ver se tinha voltado a entrar no mesmo comboio e continuado no sentido Lisboa a pensar que agora já ia para o seu destino. Mas não o fiz.
Tive pena dela porque ninguém merece enganar-se no comboio, mas cá no fundo, foi com um pouquinho de maldade que pensei "bem feito" para não andares a chatear os outros com "Tou nem aí" logo de manhã!
Falo-vos hoje da abertura do Túmulo de um rei, que na minha opinião podia ter sido um desastre mas que acabou por ser um marco na nossa história e na construção e desenvolvimento do nosso país. Aqui vos deixo apenas um cheirinho, mas se pesquisarem descobrirão a novela que era a corte portuguesa. Vejam os links que deixo em baixo e que são apenas alguns dos que pesquisei para dsenvolver este pequeno texto.
D. Dinis de Portugal, "O Lavrador" de cognome, nasceu em Lisboa, a 9 de outubro de 1261. Foi Rei de Portugal e do Algarve de 1279 até à sua morte, em Santarém, a 7 de janeiro de 1325. Era o filho mais velho do rei Afonso III e sua segunda esposa Beatriz de Castela. Pertenceu, pelo lado paterno, à Casa Real Portuguesa, descendente direta da Casa Ducal da Borgonha. Pelo lado materno, descendia de importantes personalidades como Afonso X de Leão e Castela, Henrique II de Inglaterra ou Filipe da Suábia.
Como herdeiro da coroa, Dinis desde cedo foi envolvido nos aspectos de governação pelo seu pai, Afonso III, que, a 16 de fevereiro de 1279, deixa um reino com uma acentuada estabilidade interna, resultante de uma autoridade régia incontestada, em contraste com o estado geral em que se encontrava o reino de Castela, onde imperava um acentuado clima de ingovernabilidade e de permanentes conflitos sociais. Foi confiado, embora já fosse maior de idade (contava com 17 anos na altura da sua ascensão ao trono), a um conselho de regência presidido por sua mãe, Beatriz, que provavelmente tentaria liderar o reino chefiando um conselho esse no qual tomava parte o mordomo-mor do seu pai, João Peres de Aboim. No entanto, apesar de muito jovem, o rei afasta a mãe de qualquer participação na governação e este conflito acaba por levar mesmo à intervenção do avô, Afonso X, que terá tentado encontrar-se com o neto em Badajoz, encontro que o próprio Dinis rejeitou.
O Rei Lavrador foi um grande amante das artes e letras e trovador talentoso. Terá sido o primeiro monarca português verdadeiramente alfabetizado, tendo assinado sempre com o nome completo.
Em 1282, com 20 anos, casa-se com Isabel de Aragão, que tinha apenas 11 e era filha de Pedro III. Mais tarde, Isabel foi considerada a Rainha Santa. Mas o casamento não refreou os ímpetos do rei, que gerou pelo menos meia dúzia de bastardos de diferentes amantes. O especial carinho por um deles, Afonso Sanches, provocou ciúmes ao herdeiro legítimo, o futuro D. Afonso IV, que por causa disso pegou em armas contra o pai e o meio-irmão. O que se terá passado, foi que o infante Afonso revolta-se, com tropas no Norte do País, exercendo violências sobre quem era fiel ao seu pai. Afonso dirige-se então a Coimbra, e depois toma Leiria. Dinis segue para Leiria, mas o filho, tentando evitar o encontro, desloca-se a Santarém. Reúne-se depois em Coimbra com os seus apoiantes, e daí volta a partir para Norte, exaltado perante o ânimo da sua conquista. Acaba por conseguir tomar Montemor-o-Velho, Santa Maria da Feira, Vila Nova de Gaia, Porto, e é em Guimarães, no final de 1321 onde encontra a primeira resistência.
A mãe, Isabel, dirige-se também a Norte, para se encontrar com o filho e tenta convencê-lo da sua rebeldia inútil, mas sem sucesso. Dinis dirige-se a Coimbra com um exército, e o mesmo faz o seu filho, encontrando-se pela primeira vez, frente-a-frente, ambos os exércitos. Isabel, juntamente com um enteado, o Conde Pedro de Barcelos, tentam convencer pai e filho a desistirem da ideia de se enfrentarem um ao outro, dirigindo-se a cada um dos acampamentos. Tudo o que Isabel e Pedro conseguiram obter foi um armistício, mas não conseguiram evitar um combate sangrento numa ponte sobre o rio Mondego.
Com a (aparente) paz estabelecida em maio de 1322, a situação pareceu acalmar, mas alguma da aristocracia e vários maus conselhos dados por pessoas influentes, voltam uma vez mais o filho contra o pai, situação que acabou favorecida com o regresso de Afonso Sanches, que durante este conflito se encontrava em Castela. Afonso tenta surpreender o meio-irmão em Lisboa, mas Dinis protege o seu bastardo, proibindo Afonso de avançar sobre a cidade. A desobediência deste levou a que pai e filho se defrontassem uma vez mais, na Batalha de Alvalade, que não teve um pior desfecho porque a rainha Isabel resolveu intervir diretamente na batalha, interpondo-se entre as hostes inimigas já postas em ordem de combate.
Nesse ano, D. Dinis sofre aquilo que pode ter sido um acidente vascular cerebral e que o faz ficar numa situação crítica e até dependente, acabando por fazer as pazes com o filho em 1324. Mas esta situação fez também com que Afonso pedisse ao pai para abdicar a seu favor, algo que o monarca recusou.
D. Dinis foi o sexto rei de Portugal, um homem que, durante quase meio século de governo, consolidou as fronteiras, revolucionou a agricultura (daí o cognome O Lavrador), revitalizou a exploração mineira e impulsionou o comércio. Foi o responsável pela criação da primeira Universidade portuguesa, inicialmente instalada em Lisboa e depois para Coimbra. Travou uma guerra civil (1319-1324) e ainda teve tempo para escrever poesia (é autor de dezenas de cantigas de amor e de amigo, referência das letras trovadorescas em Portugal e fora dele). Os forais que deu a muitas localidades estimularam a fixação das populações, beneficiando vastas áreas até então incultas, designadamente na Beira Alta e em Trás-os-Montes. A sua política centralizadora foi articulada com importantes acções de fomento económico - como a criação de inúmeros concelhos e feiras.
Ao assinar com Fernando IV de Leão e Castela o Tratado de Alcanizes, em 1297, D. Dinis fez da fronteira portuguesa “o mais antigo limite político da Europa.” Este Tratado vem da devolução das vilas de Moura e Serpa, dos castelos de Mourão e Noudar, e ainda dos castelos e das vilas de Arronches e de Aracena, entregues a Aragão aquando do seu casamento com Isabel. Neste tratado ficaram combinados os casamentos dos infantes Constança e Afonso, filhos de Dinis, com o rei Fernando IV de Castela e a infanta Beatriz de Castela, respetivamente, um duplo casamento para reforçar a aliança e a garantia de paz de Castela com Portugal. É fantástico aquilo que não vem nos manuais mas que torna a História em algo tão completo, não acham?
Em 1308 assinou o primeiro acordo comercial português com a Inglaterra. Em 1312 fundou a marinha Portuguesa, nomeando 1º Almirante de Portugal, o genovês Manuel Pessanha, e ordenando a construção de várias docas.
É durante o seu reinado, que os documentos oficiais passam a ser escritos em português. D. Dinis “nacionalizou” as ordens religiosas-militares e, ao criar a Ordem de Cristo (1315), salvou os templários portugueses da perseguição movida pelo rei de França Filipe IV, o Belo, e pelo papa Clemente V.
No primeiro dos testamentos que deixou, o de 1318, D. Dinis determinou que o Mosteiro de Odivelas, cuja construção começou em 1295, deveria receber o seu túmulo e o da mulher, D. Isabel. Mas, num segundo documento, quatro anos mais tarde, muda de ideias. Para essa deriva de opinião terá contribuído a questão da guerra civil que opôs D. Dinis ao filho Afonso.
Dom Dinis faleceu a 7 de Janeiro de 1325, com sessenta e três anos, sendo aclamado seu filho Afonso IV rei de Portugal.
Em 1755, o túmulo ficou seriamente danificado pelo terramoto, quando a abóbada da igreja se abateu sobre ele.
Em 2016, especulava-se sobre como seria o túmulo antes do terramoto e, "se alguns defendem que lhe falta nas mãos a espada que era comum nas jacentes dos reis europeus da Idade Média, outros há que levantam a hipótese de ela nunca ter existido." O túmulo foi preparado antes da sua morte e feito ao seu gosto, no local por si escolhido.
Em Julho de 2017, num despacho publicado em Diário da República, o Governo já tinha aprovado a cedência de utilização do mosteiro pelo município de Odivelas, com vista à sua requalificação e adaptação para instalação de serviços municipais e outros de utilidade pública. Infelizmente, a transferência, oficializada com a assinatura de um acordo de cedência entre o município de Odivelas e o Ministério da Defesa, o proprietário, ocorre duas semanas após ter sido noticiado o furto de cerca de 170 azulejos do séc. XVII daquele monumento nacional desocupado desde 2015, quando o Instituto de Odivelas – escola tutelada pelo Exército e destinada a jovens do sexo feminino – se mudou para o Colégio Militar.
Cerca de dois anos depois, em 2019, o túmulo começou a ser restaurado. A espada do rei D.Dinis de Portugal, descoberta em 2020 durante os trabalhos de restauro do seu túmulo, no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, em Odivelas, foi hoje exumada da arca tumular. A espada encontrava-se do lado direito do rei, e “estava de alguma forma escondida pelos panejamentos”. Feita de ferro, com um punho de prata com aplicações de esmalte de várias cores e uma bainha de madeira que poderá estar revestida com couro, este artefacto será agora alvo de conservação e estudo por parte de uma equipa especializada.
A arqueóloga responsável pelo projeto, Maria Antónia Amaral afirmou que não sabiam que iam "encontrar esta espada“ e que a sua descoberta "é de uma importância imensa". O túmulo já tinha sido anteriormente aberto, em 1938, mas na altura a espada manteve-se escondida dos olhos dos investigadores e permaneceu por descobrir. “São raríssimas as espadas régias. Há pouquíssimas no contexto europeu e no contexto português, sobretudo encontradas in situ“.
“Há algumas espadas que estão associadas a reis, como a de D. João I, mas não temos a certeza absoluta. Aqui temos“, acrescenta a arquóloga. D. Dinis, foi o primeiro de um monarca português a receber autorização do próprio Papa para ser colocado dentro de uma igreja e não num espaço anexo, como era hábito. O rei repousa assim há 700 anos em Odivelas, numa magnífica sepultura, sob arcadas góticas, rodeado de monges cistercienses e monjas em pose, mas a sua espada, com a qual teria sido enterrado, há muito tinha desaparecido.
A datação da espada, que é “uma peça valiosíssima" e porque "é a espada do rei, símbolo máximo do poder militar“.
Fontes:
Imagem: https://zap.aeiou.pt/espada-desaparecida-de-d-dinis-desenterrada-tumulo-504591
https://www.mundoportugues.pt/2019/12/25/os-grandes-reis-de-portugal-d-dinis/
https://monarquiaportuguesa.blogs.sapo.pt/espada-do-rei-d-dinis-retirada-do-1059900
https://www.cm-odivelas.pt/autarquia/noticias/noticia/espada-de-d-dinis-retirada-do-tumulo
https://anodomdinis.blogs.sapo.pt/dom-dinis-morreu-ha-691-anos-1234
https://monarquiaportuguesa.blogs.sapo.pt/reis-de-portugal-dinis-i-de-portugal-408425
A teimosia de um líder em não negociar com terroristas e tudo o que isso pode implicar, levou à morte de 170 pessoas, no dramático ataque ao Teatro de Dubrovka, na Rússia.
O teatro, estava com a lotação quase esgotada quando a sala foi tomada por "42 chechenos armados" no dia "23 de outubro de 2002." Dos 850 reféns, pelo menos "170 pessoas" acabaram mortas. Os terroristas envolvidos e que foram "liderados por Movsar Barayev, reivindicaram lealdade ao movimento separatista islâmico na Chechênia," bem como a imediata "retirada das forças russas da Chechénia" e só "assim aceitariam libertar os reféns. Face à intransigência das autoridades russas, a situação prolongou-se durante três dias. Nesse espaço de tempo os militantes chechenos apenas aceitaram libertar algumas crianças."
As forças especiais tiveram dificuldades em chegar ao salão onde os reféns estariam e "os agressores possuíam vários explosivos, sendo que os mais poderosos estavam no centro do auditório." Ao quarto dia, "os acontecimentos tomaram um rumo trágico. Os terroristas chechenos executaram duas reféns e as forças especiais russas, os conhecidos Spetsnaz, entraram em ação." Estes "grupos de elite da Spetsnaz do Serviço Federal de Segurança (SFS) Alpha e Vympel, apoiadas por uma unidade SOBR do Ministério de Assuntos Internos da Rússia (MVD), bombearam um agente químico não revelado no sistema de ventilação do edifício e iniciaram a operação de resgate."
O resultado foi a morte de todos os terroristas, bem como de 240 reféns, devido a envenenamento. Os médicos que receberam algumas das vítimas, condenaram também o governo russo por não revelar qual era a "natureza da substância, pois, se ela fosse conhecida, eles poderiam administrar um antídoto específico e salvar mais vidas. Vários reféns morreram a caminho do hospital ou logo que chegaram." Além de acusarem as forças russas de uma "atuação desastrosa, os familiares das vítimas consideram que não foram prestados os cuidados médicos que poderiam ter poupado a vida a muitas pessoas."
A maioria dos sobreviventes, "foram envenenados por gás e alguns deles sofreram ferimentos que resultaram em incapacidades" diversas, incluindo vários "agentes das forças especiais russas." Ainda não foi clarificada a atuação das forças russas e a forma como foi prestado auxílio aos reféns. Na altura, "o mais chocante foi a forma como as autoridades russas colocaram os corpos de algumas vítimas mortais e de feridos em autocarros, longe do olhar das pessoas que estavam no local e das câmaras e máquinas fotográficas da imprensa." Muitos dos reféns, ainda vivos, acabaram por morrer abandonados nesses autocarros. "Muitos engasgaram-se com o seu próprio vómito, outros inconscientes," acabaram por sufocar devido à posição em que ficaram e que lhes impedia a correta passagem de ar pela via aérea.
Em consequência, "o governo de Vladimir Putin" apertou o controlo "russo sobre a Chechénia" e a 28 de outubro, anunciou a adoção de "medidas adequadas à ameaça" não especificadas. Os alegados "planos para reduzir a presença de 80 mil tropas na pequena república separatista", foram rapidamente cancelados.
"No início de novembro, o ministro da Defesa" russo, "Sergei Ivanov, anunciou que as forças russas" tinham "lançado operações em larga escala contra separatistas em toda a Chechénia," o que causou uma nova crise de refugiados na região.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_dos_ref%C3%A9ns_do_teatro_de_Dubrovka
A tempestade Beatrice, cujo nome foi dado pela Agência Estatal de Meteorologia de Espanha, chegou este sábado a Portugal na madrugada deste sábado, dia 22 de outubro, trazendo forte precipitação e ventos fortes. A Beatrice ficará por cá pelo menos até amanhã. Já se está a sentir os efeitos da forte precipitação, a qual continuará a atingir o país, pode ser acompanhada de trovoada, e vento forte em especial no litoral e nas terras altas.
Mas de acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o mau tempo vai continuar nos próximos dias, com muita chuva. As rajadas de vento podem atingir até 80 km/h no litoral Norte e Centro, e até 95 km/h nas terras altas, como podemos ver nas notícias.
Anunciam também ondulação muito forte, em especial a Norte do Cabo Mondego, o que leva a que seja perigoso estar em zonas de praia, zonas ribeirinhas e molhes. Atenção aos avisos que estão a ser emitidos!
A região Sul será menos afetada pela chuva do que a zona centro e norte, mas todo o território irá estar sob a influência deste sistema depressionário localizado no Atlântico Norte.
Tempo bom para estar em casa, sendo que esta noite já houve muitos estragos. Cá por casa, o estrago, foi a TV. Acordei com o barulho da chuva e resolvi is ver as notícias, mas assim que carreguei no botão de ligar, a TV fez um estrondo e fundiu-se a lâmpada. Velhinha como é o destino é a reciclagem, assim que eu arranjar alguém que tenha forças para tirar daqui este monstro do meu quarto.
Fontes:
https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/chuva-vento-e-agitacao-maritima-depressao-beatrice-condiciona-todo-o-fim-de-semana-15277978.html
O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza foi proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a 22 de dezembro de 1992 e é assinalado anualmente a 17 de outubro. Refletindo um pouco, acabar com a pobreza não é apenas ajudar os pobres, é dar a cada mulher e a cada homem a oportunidade de viver com dignidade. Assim, o combate à pobreza e a correção das desigualdades sociais são vistas como duas prioridades que exigem determinação e responsabilidade coletiva.
O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza recorda-nos que quase dois milhões de portugueses são pobres e que esta é uma realidade que persiste na nossa sociedade. No nosso país, a realidade é que são os mais velhos que acabam por ser os mais desprotegidos, sendo vítimas de exclusão social e de pobreza extrema.
Este dia é uma chamada de atenção para a necessidade de erradicar a pobreza e procura, também, mobilizar os decisores políticos e a sociedade civil para a implementação de medidas que corrijam ou mitiguem as causas e as consequências da pobreza. Uma das maiores consequências, é a falta de dignidade que a situação de pobreza acarreta.
Uma das conclusões que se pode tirar, é que as crianças têm o dobro da probabilidade dos adultos de viver em pobreza extrema. A pobreza condena muitas crianças a dificuldades constantes ao longo da vida e perpetua uma transferência intergeracional de privações. Além disso, se não formos mais ambiciosos, as crianças de hoje irão viver com as consequências devastadoras das alterações climáticas. No caso das meninas, isso ainda é mais verdade. Por cada ano escolar que uma menina completa, os seus rendimentos médios aumentam ao longo da vida, a probabilidade de se casar precocemente diminui e há benefícios evidentes para a saúde e educação dos seus filhos, o que o torna um fator essencial para acabar com o ciclo de pobreza.
Fontes:
https://eurocid.mne.gov.pt/eventos/dia-internacional-para-erradicacao-da-pobreza
https://unric.org/pt/dia-internacional-para-a-erradicacao-da-pobreza/
Celebra-se hoje, 13 de outubro, o Dia Internacional para a consciência do risco e redução das catástrofes, promovido pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas desde 1989. Esta data é uma oportunidade de reconhecer o progresso que está a ser feito no sentido de reduzir o risco de catástrofes e as perdas em vidas, meios de subsistência e saúde.
É importante que ao longo do ano e não apenas nestas datas se vá falando e refletindo acerca das formas de reduçaõ do risco e de como lidar com situações de catástrofe. Uma das formas, é dar às crianças indicações válidas e diretas de como reagir em determinadas situações. Alinhar em família caminhos de fuga e pontos de encontro pode também ser uma estratégia a implementar. Não nos podemos esquecer que quando eventos graves acontecerem, podemos estar afastados dos nossos.
As simulações realizadas nas escolas, nos hipermercados ou nas fábricas deviam ser também mais frequentes de forma a mecanizar ações. Aprendemos com o que vamos fazendo e repetindo. O nosso corpo, numa situação extrema, reage de formas diferentes e muitas vezes, pode paralisar devido ao medo ou tomar ações mecanizadas de fuga e sobrevivência. O treino pode ajudar a consciencializar o nosso próprio corpo para aquilo que devemos fazer em cada situação.
As catástrofes naturais são muitas vezes potenciadas pela ação humana e as empresas sem escrúpulos: o desordenamento do território, a destruição dos ecossistemas, a alteração da cobertura vegetal natural, a poluição e a alteração da composição da atmosfera originam e aumentam os efeitos das catástrofes. Estas catástrofes têm um efeito negativo destruindo vidas humanas, infra-estruturas e empregos. Sem uma ação real sobre o clima nos próximos anos, os acontecimentos climáticos extremos serão esmagadores, especialmente para os países em desenvolvimento.
O Centro de Pesquisa em Epidemiologia de Desastres – CRED, a principal agência do mundo de estudo da saúde pública durante emergências em massa, classifica os desastres naturais de acordo com suas causas naturais: eles podem ser geológicos, hidrológicos, meteorológicos, climatológicos, biológicos e até extraterrestres (como os causados por meteoros).
Fontes:
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