Escrever é algo que me apraz. Ante a minha vontade de criar, muitas vezes me falta tempo. Aqui passo da vontade à prática. Este é um caderno onde escrevo sobre a minha vida pessoal e temas da atualidade que me fazem refletir.
Escrever é algo que me apraz. Ante a minha vontade de criar, muitas vezes me falta tempo. Aqui passo da vontade à prática. Este é um caderno onde escrevo sobre a minha vida pessoal e temas da atualidade que me fazem refletir.
Terminará em breve mais um ano. Este foi um ano muito importante, um ano de descobertas sobre quem sou e o que quero. Conhecer-me, separar o ue faço daquilo que realmente sou e quais as minhas aspirações de vida, foi muito importante. Um caminho que comecei e que ainda está longe de terminar.
Impedir que os outros me façam infeliz, que decidam por mim, que me prendam nas suas rotinas. Tomara que nunca deixe de ser esta pessoa livre. Estou focada na minha saúde, não em melhorar mas em aprender a lidar com todas as consequências que ela trará na minha vida, antecipando tomadas de decisão.
O fim deste ano, tem a incerteza de como correrá o próximo, onde estarei e como será a minha vida profissional. A imensa vontade de trabalhar sem amarras (há sempre amarras que nos prendem a um local), aumentando os meus ganhos a nível financeiro, mas também a nível de concretização, de objetivos e de vida pessoal. De qualidade de vida.
Estes são os meus desejos para 2022. Ser capaz de criar e de gerar, de me superar todos os dias.
Em muita casas festejou-se com menos gente. No entanto apesar de todas as indicações que nos fizeram chegar através dos meios de comunicação social, nós voltamos a estar juntos, mais uma vez, após meses e meses de estarmos fechados em casa e de não sabermos quando ou se nos ia este vírus atingir e tirar a vida.
Achamos que os riscos que estavamos a tomar, podiam ser colmatados com algumas precauções. Alguns de nós fazem testes frequentes no local de trabalho, tentamos usar máscaras em casa exceto na hora de comer e as janelas estiveram quase sempre abertas. Sempre que podíamos, vínhamos para a rua ou para a cozinha que, nesta casa, é ampla e arejada. Mas eu não me senti bem. Fiquei arrependida de ter ido, passei o almoço com medo que, a qualquer momento, pudesse ficar contagiada e deitasse abaixo todos os cuidados tidos até aqui.
As crianças estiveram felizes, trocamos presentes, conversamos uns com os outros. Algumas das conversas iam dar aos cuidados a ter com esta pandemia, aos culpados, às nossas opiniões que tantas vezes eram diferentes. Aos exageros que uns acham e outros como eu, acham ser apenas cuidados necessários.
O Natal devia ter sido diferente, mas para nós foi mais um Natal de união, de partilha e de fartura. Muita comida, música, brinquedos, presentes, risos e as normais discussões caraterísticas e familiares que depois nos unem ainda mais. Que o próximo Natal seja assim, mas da próxima vez sem o medo de ficarmos doentes.
Difícil, para muitas famílias, com familiares internados, com a morte a pairar a cada momento como uma espada por cima da suas cabeças. Com lugares vazios na mesa...