Pequenos nadas
Penso que sou uma pessoa com sorte, quando ao fim de um dia de trabalho, consigo sair de casa, fazer uma caminhada pertinho do rio e ainda pôr os pés na areia.
Já detestava confusões mas agora ainda me sabe melhor ter a praia só para mim. Poder molhar os pés na maré baixa e ver o meu filho a brincar. Depois se tantos dias confinada, até o vento sabe bem na pele (e sabem que odeio vento) mas hoje até isso me fez sentir viva. Tento ir nos dias menos quentes e nas horas a que normalmente não há tanta gente. Felizmente, esta praia nem sequer agrada a muita gente, mas eu pelo contrário adoro-a. Enquanto ele brinca, aproveito também para pôr a leitura em dia.
Foram apenas uns momentos antes de regressarmos a pé, com o sol a pôr-se no horizonte. Mas mesmo assim foi muito, muito bom, a calma, o sossego, o som das aves da baía, o cheiro, tudo tem o seu significado especial.