"Pandemia: o mundo em quarentena"
Não conhecia ainda a escrita de Luciano Aulicino, que a 20 de Março de 2020, publica este pequeno livro de 58 páginas onde disserta sobre os conflitos entre a natureza, "dona de tudo" e a humanidade.
Uma natureza que castiga, que destrói, pondo as garras de fora sempre que o homem agride os seus iguais ou outros seres vivos. Os avisos da Natureza, a preparação do castigo a implementar à humanidade e a sua execução, são alegoricamente tratados aqui. Farta das atitudes da humanidade, que incluem a execução de milhões de abortos e esterilizações forçadas irritaram-na de tal forma que agora cobrará o seu preço e vingará o sangue dos inocentes.
A Natureza desafia a humanidade e traz uma doença que só poderá ser curada por uma mulher. Tudo isso seria normal se esta mulher não vivesse em um dos países mais patriarcais do mundo.
Na minha modesta opinião, o livro é confuso, pois se usa a Natureza como uma força superior, a presença dos "outros deuses" torna-se infundada. Penso que a mulher represente a "China" e inclui também os outros países e sociedades que não respeitam a mulher, que a acham um ser inferior, mas é essa mesma mulher que vai depois ser a portadora da solução, o que se levarmos para o plano da pandemia atual, pode representar os mesmos países que "esconderam" a pandemia e que agora surgem aos olhos do mundo com "soluções" para combater o vírus.