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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Os incêndios que têm afetado o país nos últimos dias, parecem estar controlados, mas um grande número de operacionais mantem-se no terreno para evitar reacendimentos e garantir a segurança das populações e bens. A Proteção Civil alertou para o aumento do risco de incêndio já a partir de hoje, quarta-feira, com previsão de subida da temperatura, diminuição da humidade relativa do ar e aumento dos ventos fortes. A temperatura máxima deverá subir entre dois a seis graus e o vento poderá atingir os 40 quilómetros por hora ao início da noite.
Nos últimos dias, os incêndios fizeram duplicar a área ardida em Portugal este ano. Em Vila de Rei e Mação arderam 9631 hectares de floresta e no passado sábado, foram registadas 41 vítimas assistidas, sendo que 17 delas tiveram mesmo de receber assistência hospitalar. Entre os feridos, um foi considerado grave e ficou internado na unidade de queimados do Hospital de S. José, em Lisboa.
Em Mação, viveram-se momentos muito preocupantes, quando o incêndio rondou várias casas e uma praia fluvial chegou mesmo a ser evacuada. A Polícia Judiciária refere que foi encontrado um artefacto explosivo na zona da Sertã e foi também detido um homem de 55 anos, suspeito de atear no sábado, um fogo nas imediações da cidade de Castelo Branco.
As altas temperaturas que têm atingido o país durante o mês de julho, têm ajudado à propagação de vários incêndios florestais que, nos últimos dias, têm feito recear que se repita os dramáticos acontecimentos de 2017, quando 119 pessoas perderam a vida e centenas perderam as suas casas, a maioria de primeira habitação, os seus negócios e os seus terrenos e viaturas.
Em média, 375.000 hectares de floresta são queimados anualmente na região do Mediterrâneo, num total de 56 mil incêndios florestais, sendo que Portugal, detém a maior percentagem de área ardida. O risco são as alterações climáticas e a falta de ordenamento do território que têm trazido uma nova geração de incêndios para a Europa Mediterrânea: os superincêndios. Este tipo de incêndio desenvolve-se de forma muito rápida, são letais e quase impossíveis de extinguir apesar dos avanços dos dispositivos de combate.
O impacto económico dos incêndios em Portugal, Grécia, Espanha, França e Itália pode mesmo chegar aos cinco mil milhões de euros por ano.
Fontes:
https://www.rtp.pt/noticias/pais/incendios-em-portugal-situacao-ao-minuto_e1162100
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