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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Hoje, dia 21 de setembro, celebra-se o Dia Internacional da Paz, instituído em 1981 pela Nações Unidas com o objetivo de sensibilizar para a necessidade de paz no mundo. Este dia, a par do dia 1 de Janeiro (Dia Mundial da Paz) pretende assinalar a necessidade de se construir uma sociedade em que prevaleça o respeito pelo outro, que se respeite a diversidade e que todos os cidadãos possam ter os mesmos direitos.
Mas onde começa a paz?
Não deverá a paz começar na nossa casa, na nossa rua, na escola dos nossos filhos e no nosso trabalho?
A Paz começa na relação que existe entre todos os Homens e na aceitação das diferenças, sejam elas de caráter político, religioso ou de opinião. É um valor associado à liberdade.
“Não haverá paz neste planeta enquanto, algures no mundo, os direitos humanos forem violados.” Estas foram as palavras de René Cassin, um dos responsáveis pela elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948.
Estas palavras lembram-nos de que a paz continua a ser um ideal inalcançável enquanto os direitos humanos fundamentais não forem respeitados. A paz é uma utopia nos nossos dias!
Esta é pois a condição primordial de uma sociedade pacífica, na qual a dignidade de todos os indivíduos deveria ser respeitada e onde todos deviam poder usufruir de direitos iguais e inalienáveis.
Esta ligação intrínseca entre paz e respeito pelos direitos fundamentais constitui o tema desta nova edição do Dia Internacional da Paz, no momento em que se celebra o 70.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Os direitos humanos ou são universais ou não são.
Fontes:
https://unescoportugal.mne.gov.pt/pt/noticias/dia-internacional-da-paz-2018
https://media.rtp.pt/zigzag/dia-internacional-da-paz-2018/
https://esgamabarros.pt/gbarros/dia-internacional-da-paz/
Quando se descobre um pedaço de história, um vestígio, um documento, tudo é feito para garantir a sua preservação. Aquilo que aconteceu no Brasil, e que acabou por destruir parte do acervo museológico do país, leva com ele também um pouco das nossas recordações, pois há muito em comum na história destes dois países. São perdas irrecuperáveis!
O incêndio de grandes proporções, que terá começado no final da tarde de ontem, destruiu o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio. Só foi controlado esta segunda-feira, dia 3, pelo início da manhã. Mas pequenos focos de fogo continuavam ativos em algumas zonas das instalações da instituição que foi criada por Dom João VI em 1818 (fez 200 anos em junho deste ano) e que já foi residência de um rei e dois imperadores.
A maior parte do acervo, de cerca de 20 milhões de itens, foi totalmente destruída. Fósseis, múmias, registos históricos e obras de arte ficaram reduzidas a cinzas. Pedaços de documentos queimados acabaram sendo transportados pelo vento e foram parar em vários bairros da cidade.
Vários pesquisadores e alguns funcionários do Museu Nacional, que conheciam bem o espaço, tentaram ajudar os Bombeiros de forma a orientar o trabalho destes para que o incêendio não chegasse a uma parte do museu que contém produtos químicos que são inflamáveis e que costumam ser usados na conservação de animais raros.
Os Bombeiros tiveram algumas dificuldades devido à falta de carga em hidrantes, o que atrasou o trabalho em cerca de 40 minutos. Foi necessário retirar água do lago que fica na Quinta da Boa Vista para ajudar a controlar as chamas.
O diretor do Museu Histórico Nacional, Paulo Knauss, considerou o incêndio "uma tragédia lamentável. Em seu interior há peças delicadas e inflamáveis. Uma biblioteca fabulosa. O acervo do museu não é para a história do Rio de Janeiro ou do Brasil. É fundamental para a história mundial. Nosso país está carente de uma política que defenda os nossos museus", afirmou Paulo Knauss ao G1.
Entre outras coisas era possível encontrar neste Museu, o mais antigo fóssil humano já encontrado no país, batizada de "Luzia", pode ser apreciado na coleção de Antropologia Biológica, a coleção egípcia, que começou a ser adquirida pelo imperador Dom Pedro I ou a coleção de arte e artefatos greco-romanos da Imperatriz Teresa Cristina;
Fontes:
https://www.poder360.com.br/brasil/museu-nacional-e-tomado-por-incendio-de-grandes-proporcoes/
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