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Gosto de escrever e aqui partilho um pouco de mim... mas não só. Gosto de factos históricos, políticos e de escrever sobre a sociedade em geral. O mundo tem de ser visto com olhar crítico e sem tabús!
Este foi se calhar um dos incêndios mais marcantes da capital portuguesa e, ainda hoje, oiço na primeira pessoa histórias contadas por bombeiros que participaram neste grande Teatro de Operações. Dos seus relatos, fica a ideia de que tudo era um pouco diferente do que temos hoje e que, apesar de toda a destruição, foi a colaboração entre o Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa e os diversos corpos de bombeiros voluntários que foram chamados a ajudar (tanto de Lisboa, como da margem sul) que permitiram que o desastre não se tornasse numa catástrofe ainda maior. Os bombeiros contaram também com o apoio de "helicópteros da Força Aérea, que chegaram a sobrevoar a zona para dar indicações ao trabalho em terra."
O incêndio terá tido início por volta das das 4h30 da manhã, mas "os bombeiros só foram alertados da situação às 5h15, chegando poucos minutos" ao local. As chamas já eram enormes e consumiam os Armazéns do Grandela, no Chiado, acabando por alastrar depois a outros edifícios. "A intensidade do fogo era tal que, uma hora depois, o interior do outrora grande estabelecimento comercial de 11 pisos, inaugurado ainda no século XIX e que chegou a ter lojas de tecidos, decoração, alfaiataria, brinquedos e pronto-a-vestir, estava já reduzido a cinzas — restava apenas a fachada."
Os bombeiros tiveram grandes dificuldades "em aceder à zona, devido a construções que impediam o acesso," o que "tornou ainda mais difícil controlar as chamas e permitiu que estas se espalhassem com mais facilidade." Na rua do Carmo, por exemplo, existiam paralelos que impediam a passagem dos veículos e que não podiam ser removidos para a passagem de meios de emergência.
As chamas, longe de pararem, alastraram por várias ruas: "Rua do Carmos, Rua Nova do Almada, Rua do Crucifixo, Rua Ivens, Rua Garrett, Rua do Ouro, Rua dos Sapateiros, Calçada do Sacramento," nas quais vários edifícios de lojas e escritórios "ficaram completamente destruídos." O balanço acabou por ser trágico, no que respeita aos danos causados. Duas pessoas morreram, "um residente e um bombeiro" e outras "70 pessoas ficaram feridas, mais de 300 desalojadas e outras duas mil perderam os locais de trabalho devido a este incêndio que lavrou pela baixa da capital portuguesa destruindo cerca de duas dezenas de edifícios."
Neste dia, Mário Soares (presidente da República) já estava prestes a ir para o Algarve, e ao saber da tragédia que estava a acontecer, cancelou a sua ida e Cavaco Silva (Primeiro ministro), que já se encontrava de férias no sul do país, regressou à capital de imediato.
O incêndio trouxe algumas melhorias. Uma delas foi "um maior investimento nos sistemas de alerta" e uma maior sensibilização das pessoas "para a forma de como pedir ajuda”. Outra, que ainda hoje não está totalmente solucionada, foi a questão dos acessos.
Fontes:
https://ensina.rtp.pt/artigo/memorias-do-incendio-do-chiado/
Ontem os nossos olhos ficaram colados ao ecrã com as imagens terríveis da queda de uma ponte rodoviária em Génova, Itália. Esta é uma área densamente povoada, com a ponte de Morandi a permitir escoar o volume de gente que diariamente entra e sai da cidade.
Ontem dia 14, sem ninguém prever, por volta das 11h15 durante uma forte chuva que atingia a região, a estrutura da ponte colapsa arrastando carros e camiões, levando dezenas de vidas para uma morte certa. Uma parte da ponte caiu no rio, mas outros setores acabaram por ruir sobre habitações por cima das quais havia sido construída.
Aos poucos foram sendo avançados os números referentes às vítimas mortais e aos feridos, consoante as equipas de socorro no local iam conseguindo desencarcerar feridos e recuperar corpos. De acordo com o Expresso, o balanço "subiu para 39 mortos, entre os quais três crianças de 8 a 12 anos. Há ainda 16 feridos, nove em estado crítico, e dez pessoas dadas como desaparecidas. Esta quarta-feira, o Governo italiano declarou o estado de emergência por 12 meses para a região."
Onze edifícios foram evacuados, uma vez que a ponte passava por cima de habitações e fábricas, o que obrigou à retirada de 432 pessoas. Os trabalhos de limpeza vão continuar e estima-se que sejam necessários entre dez a 15 dias - trabalhando 24 horas sobre 24 horas - para que sejam concluídos.
São desoladoras as imagens a que assistimos e que não nos deixam qualquer explicação para a queda da ponte, construída na década de 60 e inaugurada em 1967. A estrutura, que atravessa a cidade portuária de Gênova, tem cerca 100 metros de altura e 1.182 metros de comprimento e o governo tinha iniciado uma reforma na ponte em 2016.
A ponte Morandi era conhecida como a "Brooklyn Bridge de Génova" e segundo algumas fontes, a estrutura apresentava problemas de construção desde o primeiro dia. Há 50 anos, uma ponte gémea do mesmo engenheiro colapsou.
Há dois anos, segundo referido no Expresso, já o engenheiro Antonio Brencich, da Universidade de Génova, garantia que existiam motivos de preocupação. “Pouco após a sua construção, o viaduto Morandi já apresentava problemas. Não foram tidos em consideração, por exemplo, os efeitos da deterioração do betão, que acabaram por resultar num plano de estrada não-horizontal”, explicou à página de notícias da comunidade de engenheiros civis Ingegneri. “Mesmo nos anos 80, aqueles que passassem na ponte teriam que conduzir sobre altos e baixos dado o deslocamento da placa de circulação.
Fontes:
https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/08/14/ponte-cai-na-italia.ghtml
O nosso país tem áreas florestais muito importantes e Monchique seria uma dessas zonas, não fosse o facto de ter ardido em quase 90% em 2003 e de voltar a arder agora nos últimos dias.
Agosto teve este anos dos dias mais quentes e foi esse um dos fatores que terá levado ao rápido desenvolvimento do incêndio que deflagrou no dia 3, sexta-feira, por voltas das 13 horas, na zona da Perna da Negra.
O facto do país ter passado pela tragédia de Pedrógão no ano passado, fez com que a evacuação das pessoas fosse uma prioridade este ano e isso nem sempre foi bem visto pela população. As pessoas não queriam sair das suas casas e deixar os seus bens para trás à mercê das chamas que galopavam.
As imagens são brutais. Não estou no terreno, mas passo as noites acordada a tentar saber das equipas que lá estão, a acompanhar as notícias tanto em casa como no quartel. Tentamos levar estas situações com leveza, mas a verdade é que, mesmo que hoje o incêndio seja dado como dominado, há o receio de que volte a se intensificar.
O Algarve este ano tem sido bastante afetado e, uma das razões é também o desordenamento do território, com muito - mas quando digo muito, é imenso - eucalipto! As folhas leves e com óleos próprios, ardem de forma caraterística e são facilmente levadas pelo vento - as rajadas têm sido muito fortes - e caiem em zonas ainda intocadas de onde rapidamente emergem novas "frentes". Para ajudar, faziam falta faixas de continuidade, mas estas são poucas ou inexistentes em algumas zonas. A deslocação e colocação de meios logo no primeiro dia de incêndio em determinadas zonas da Serra, teriam sido essenciais, mas de facto não foram possíveis por falta de acessos. As autarquias são responsáveis por essas faixas, mas a verdade é que faltam ainda muitos quilómetros!
Até agora, falam-se nas notícias em 41 feridos, um deles em estado grave. E desses 41, 22 são bombeiros. Arderam muitas casas, várias de primeira habitação, e outras de segunda habitação. Quanto a animais, terão sido mortos neste incêndio cerca de 5.600 animais, de várias espécies. Os meios foram bastantes, mas nunca parecem ser os suficientes e a mim custa-me especialmente as imagens que passam na televisão e onde parece que não se está a passar nada. Quando a dia 8 de agosto já tinham sido evacuados 230 residentes, muitos contra a sua vontade e dificultando muito o trabalho dos bombeiros e da Proteção civil. Mas muita gente esteve a apoiar os homens e mulheres no terreno e foi muito bonito perceber que, mais uma vez, o país se uniu. Os portugueses são mesmo assim.
Segundo a comunicação social, que divulgou dados do IPMA, durante as operações de combate, registaram-se temperaturas de 47 graus e humidade relativa de 14%.
A complexidade deste incêndio foi muita, envolveu muitos meios,tanto terrestres como aéreos, mas para mim é um pouco estranho que pela sua dimão só tivesse passado para a alçada do comando nacional no dia 7, quando já tínhamos 5 dias de combate intenso e meios de todo o país deslocados para o teatro de operações.
ASegundo notícia publicada no Público, este incêndio já destruiu perto de 27 mil hectares de floresta e mato, segundo a última actualização disponibilizada pelo Sistema Europeu de Informação de Incêndios Florestais.
Fontes:
São às centenas os refugiados que atravessam o Mediterrâneo em busca de um lugar seguro. Várias organizações não governamentais tentam ajudar e salvam aqueles que lutam pela vida na iminência de uma morte por afogamento.
Se deviam estar ali? Talvez... talvez não... a nossa opinião pode ser condicionada por tantos fatores que é difícil.
Penso que não deviam, porque não era suposto estarem em fuga abandonando as suas coisas, a sua terra, as pessoas que conhecem e amam para irem para um lugar desconhecido. Mas é para muitos a única escapatória, de um país em guerra, da fome e da miséria, na busca por colocar comida na boca dos filhos, mesmo que esta solução os possa conduzir à morte. Alguns dizem que preferem a morte a tentar do que continuar no país onde nasceram e isto devia dizer-nos muito sobre aquilo que estão a passar neste momento.
Mas quem ali está para os ajudar, não pode atracar nos portos italianos. Incorrem em crimes, em acusações que os podem levar à cadeia por muitos anos. Uma destas pessoas, é Miguel Duarte, um português, de 25 anos e estudante do Instituto Superior Técnico de Lisboa, é acusado de auxílio à emigração ilegal. Certo, estas pessoas não estão a entrar de forma legal num país europeu, mas estão a fugir de um conflito e da morte certa numa terra que anda em guerra há anos. Não estão a vir de férias nem estão a vir para uma empresa trabalhar! Estão a fugir, são refugiados.
A 24 de Junho, já o navio da ONG alemã Mission Lifeline continuava à espera de autorização para desembarcar 239 migrantes, entre eles 14 mulheres e quatro crianças, resgatados no Mar Mediterrâneo entre a costa da Líbia e a ilha italiana de Lampedusa.
No sábado, o ministro do Interior e vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini, disse que os navios de resgate de migrantes podem "se esquecer" de atracar em portos italianos. "Esses barcos podem se esquecer de chegar à Itália, eu quero acabar com os negócios do tráfico e da máfia", declarou o líder do partido de ultradireita Liga.
No início de Junho, também se deu outro caso, o do navio de resgate Aquarius que só depois do novogoverno socialista espanhol ter acordado aceitá-los, foi autorizado a atracar em Espanha com quase 600 migrantes resgatados.
Concorde-se ou não, apoie-se ou não, vamos deixá-los morrer no mar e não os deixar entrar? Cá estando na Europa tem de ser feito um encaminhamento. Se calhar, em vez de se ir lá deixar armas se se fizesse um cordão humanitário para os ajudar a sair das cidades mais afetadas e se os apoiassem mais no terreno, eles não estivessem nestas situações, mas os governos olham de forma diferente para estes países como se eles não fossem pessoas como nós.
A Líbia, localizada no norte de África é um desses países.
Tem uma das maiores reservas de petróleo do mundo, exportando grandes quantidades de petróleo e de gás natural. A cultura deste país é influenciada pelo islamismo. Será isto que está a impedir que sejam ajudados?
Fontes:
https://www.dw.com/pt-br/navio-com-239-migrantes-ainda-sem-porto-para-atracar/a-44373730
Os dias têm estado muito quentes e à noite nem uma brisa ajuda a suportar o calor. Ontem, Alcácer do Sal, distrito de Setúbal, atingiu 45,9 graus Celsius. Setúbal chegou aos 44.6 graus. Para mim as noite muito quentes como a de hoje são complicadas de suportar. Embora não saia para ir para o terreno apagar fogos, a verdade é que se torna complicado vê-los sair do quartel e eu ter de ficar. Sei que a minha situação de saúde tem vindo a piorar e que dificilmente evoluirei mais na carreira. Torna-se frustrante não os poder apoiar, mas pior ainda é quando percebo que me olham de forma diferente por eu não os ajudar mais. É porque não consigo, não éporque não queira, mas eles não têm de entender porque nem eu sei ainda muito bem o que tenho e porque é que me sinto sempre assim tão em baixo.
Mas voltando à onda de calor, razão do post de hoje... a verdade é que estes valores não são muito normais apesar de estarmos em agosto. Muitas das estações registaram valores acima dos 40º, como se pode ver aqui:
É desta forma expectável que hoje sejam verificados novos recordes históricos, estando 11 distritos - Lisboa, Setúbal, Bragança, Évora, Guarda, Vila Real, Santarém, Beja, Castelo Branco, Portalegre e Braga - em aviso vermelho até às 14:59 de domingo, devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima, segundo o IPMA.
Hoje parece que as temperaturas máximas se vão manter em valores extremos em Portugal, mas também em Espanha e, segundo a BBC, é esperado que nestes dois países seja batido o recorde europeu registado na Grécia há mais de 40 anos em Elesfina e Tatoi. Nestas duas localidades, situadas na região da Ática Ocidental, onde fica Atenas, os termómetros registaram 48 graus Celsius, a temperatura mais alta registada na Europa desde que começaram as medições, em 1956. Em Portugal, o recorde é de 1 de agosto de 2003, ano em que se registou "novo máximo absoluto relativo à temperatura máxima de 47,3°C na Amareleja", segundo o IPMA. A onda de calor que se verificou nesse ano é "comparável" a que estamos a viver agora.
Esta semana, voltaram em grande força os incêndios florestais sendo que ontem o mais complicado foi em Monchique, Algarve. Amanhã, domingo, espera-se que as temperaturas comecem a descer um pouco e talvez isso ajude os mais de 400 operacionais que estão no terreno.
Em Espanha, a onda de calor já fez três mortos.
Fontes:
https://www.dn.pt/edicao-do-dia/04-ago-2018/calor-um-terco-do-pais-bateu-recordes-de-temperaturas-em-agosto-9677514.html
Celeste não foi tão conhecida como a irmã e talvez, apenas talvez, a sua sombra não lhe tivesse permitido o crescimento como fadista e cançonetista. Escrevo hoje um pouco sobre a sua vida, de forma singela mas como homenagem. de várias músicas cantadas por ela, no dia em que nos deixou com 95 anos. A artista contava com mais de 70 anos de carreira.
O velório é esta quinta-feira no Pátio da Galé, a partir das 19h, seguindo o funeral sexta-feira, às 14h30, para o Cemitério dos Prazeres.
Celeste Rodrigues nasceu a 14 de março de 1923 no Fundão, Castelo Branco. Irmã de Amália Rodrigues - 3 anos mais velha -, os seus pais vieram para Lisboa quando Celeste tinha apenas 5 anos e instalaram-se primeiro em Vila Cândida, depois em Campo de Ourique e, só mais tarde, em Alcântara.
Foi empregada numa fábrica de bolos, trabalhou com a sua irmã num ponto de venda de artigos regionais no Cais da Rocha. O seu primeiro amor conta-se ter sido aos 17 anos, um romance de três anos com o cavaleiro tauromáquico Zé Casimiro.
Numa noite de fados na Adega Mesquita, o empresário musical e proprietário de várias casas de fado José Miguel ouve-a cantar e insiste que se profissionalize como fadista. Com apenas 22 anos Celeste Rodrigues estreia-se no Casablanca, (posteriormente conhecido como Teatro ABC), no Parque Mayer. Amália, foi a sua tradicional madrinha de fado, colocando-lhe o xaile preto nos ombros.
Do seu repertório constam, entre outros temas, “A Lenda das Algas” e o “Fado das Queixas”.
Ao longo da carreira fez parte dos elencos de várias casas de fados, como o Café Latino, o Marialvas, Adega Mesquita, Tipóia e Adega Machado e a Parreirinha de Alfama, de Argentina Santos.
A sua primeira internacionalização foi em Madrid, no Pasapoga, em 1945. Um par de meses depois da sua estreia, foi convidada para uma companhia teatral e parte em digressão para o Brasil que vai durar um ano e onde participa, com Amália, no elenco da opereta Rosa Cantadeira e da revista Boa Nova.
A partir daqui recusa outros convites para integrar peças de teatro mas ainda subiria aos palcos teatrais para cantar, por exemplo em Cabelo Branco É Saudade (2005) ou em Sombras (2010).
Com 25 anos Celeste conhece Varela Silva, actor português, com quem casaria com 30 anos e com quem teria duas filhas. Ambos abrem uma casa de fados na Rua das Taipas: "A Viela", projecto que abandonariam após quatro anos. Estavam na década de 1950 e Celeste atingia a notoriedade com o tema "Olha a Mala", de Manuel Casimiro.
Ainda em finais da década de 1950 foi das primeiras fadistas a atuar na televisão, ainda no período experimental da RTP, no teatro da Feira Popular, e “a primeira a enfrentar as câmaras, quando os estúdios do Lumiar passaram da fase de experiências para as emissões regulares”, segundo o "Álbum da Canção”, de maio de 1967.
Após "A Viela", Celeste cantou durante por mais uma década na "Parreirinha de Alfama", de Argentina Santos, passando depois a integrar o elenco da "Taverna do Embuçado", de João Ferreira-Rosa longo de 25 anos.
Depois da Revolução dos Cravos, passou meio ano no Canadá, acabando por divorciar-se do seu primeiro e único marido.
Em 2005, o encenador Ricardo Pais, então diretor do Teatro Nacional São João, no Porto, convidou a fadista a participar no espetáculo "Cabelo Branco é Saudade", ao lado de Argentina Santos, Alcindo de Carvalho (1932-2010) e Ricardo Ribeiro, e com o qual fez uma digressão europeia.
Em 2007 editou o álbum “Fado Celeste”, no qual gravou fados tradicionais e inéditos com letras de autores contemporâneos, como Helder Moutinho, José Luís Gordo e Tiago Torres da Silva.
Nesse ano de 2007 foi homenageada pela Associação Portuguesa dos Amigos do Fado (APAF), no Museu do Fado, num reconhecimento da “voz bonita, capacidade interpretativa e regularidade de uma carreira”, segundo declarações de Julieta Estrela de Castro, presidente da APAF à agência Lusa.
Em 2010, estreou o documentário sobre a sua vida, “Fado Celeste”, realizado pelo seu neto Diogo Varela Silva, e recebeu a Medalha de Prata da Cidade de Lisboa, no cinema S. Jorge. Em 2015, pelos seus 70 anos de carreira, a secção Heart Beat do Festival DocLisboa, abriu com uma remontagem do documentário, intitulado, apenas, “Celeste”.
Fontes:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Celeste_Rodrigues
https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/celeste-rodrigues-15-cancoes-para-recordar-a-fadista
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