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Equipa de futebol infantil presa numa gruta

por Elsa Filipe, em 26.06.18

Segundo as notícias, doze jogadores, entre os 11 e os 16 anos e o seu treinador de 25 anos, poderão estar presos numa gruta na Tailândia. 

Os rapazes costumavam ir à caverna depois dos treinos. No sábado, à entrada da gruta, foram encontradas uma moto e onze bicicletas, mochilas, chuteiras e equipamento de desporto.

As autoridades foram chamadas ao local e disseram que os jovens podem ter ficado encurralados pelo aumento da água, na sequência de uma chuva forte que inundou a entrada. As autoridades também acreditam que, apesar da extensão de túneis e da profundidade a que a água pode chegar em algumas zonas, os jogadores possam estar numa zona seca da gruta Tham Luang Nang Non, localizada num parque nacional.

Uma equipa de mergulhadores da marinha foi enviada para as buscas no sábado, mas, a meio da tarde de segunda-feira, ainda não tinha sido feito nenhum contato. O maior risco, além da subida da água, é a falta de oxigénio, o frio, a escuridão e a falta de comida e de água potável que possam beber. 

Esperemos que as crianças ainda estejam vivas e que se consigam localizar e salvar com a maior brevidade possível. Estes acontecimentos, embora longe da minha vista, afetam sempre o meu coração, como mãe, uma vez que penso sempre na ansiedade que aqueles pais, mães e irmãos estarão a sentir por não saberem se as suas crianças estão vivas e qual o seu estado de saúde. Fico a acompanhar na televisão todas as notícias que posso, ansiosa pela sua rápida resolução.

Fontes:

https://www.jn.pt/mundo/autoridades-procuram-equipa-de-futebol-presa-em-gruta-inundada-9512717.html

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publicado às 22:32

Batalha de Sº Mamede

por Elsa Filipe, em 24.06.18

Celembram-se hoje 890 anos desde que "as hostes desavindas de D. Teresa (condessa-rainha de Portucale) e de D. Afonso Henriques (futuro rei de Portugal)" se confrontaram nos "Campos de São Mamede, entre Guimarães e São Torquato." O local exato não está ainda completamente definido, mas pensa-se que terá sido perto de São Torcato, naquele que é chamado "campo da Ataca, no sopé de Gildes", sendo a principal referência o Castelo de Guimarães.

"Do lado da condessa-rainha congregaram-se as forças que ela conseguira reunir ao Sul do Douro" e as dos seus aliados, os condes Fernão Peres de Trava e Bermudo Peres de Trava. D. Teresa tinha ficado a governar o condado de Leão, após a morte do conde Henrique de Borgonha, a 24 de abril de 1112, achando "que este lhe pertencia por direito, mais do que a outrem," por com ele ter sido casada.

A crescente influência dos condes galegos no governo do condado Portucalense não agradava à nobreza e acabou por conduzir "à revolta de 1128." Assim, a nobreza mais influente na época, escolheu como seu líder o jovem Afonso, "filho de Henrique de Borgonha e de Teresa de Leão".

As tropas de Afonso venceram, apoiadas pela "nobreza de Entre Douro e Minho (Sousões, Braganções, Senhores da Maia e de Baião, Gascos, entre outros) e alguns homens do Arcebispo de Braga," e D. Afonso Henriques foi nomeado como "único governante da região, com capacidade de comando militar e controle efectivo dos territórios."

Já a "derrota das forças de D. Teresa implicou a sua retirada para a Galiza e o fim do governo da condessa-rainha." No entanto, o abandono do "governo condal, que ficou então nas mãos do infante e dos seus partidários," não agradou ao "Bispo de Santiago de CompostelaDiogo Gelmires, que cobiçava o domínio das terras." 

Portugal nasceu, podemos assim dizer, das partilhas por morte de Henrique de Borgonha. Ao casar com Teresa, Henrique de Borgonha recebera do sogro as terras de Portucale e com a morta do marido, a viúva considera que lhe cabe a ela a governação das mesmas e não ao seu filho, por descendência direta. Na altura, o costume era o filho mais velho, barão, herdar as propriedades. Se nã tivesse havido esta imposição dos apoiantes de Afonso para a recuperação desses territórios, os mesmos podiam continuar anexados ao Condado de Leão, como tinha acontecido anos antes quando a "Terra Portugalense ou Portugália," se tinha constituido "como um condado do Reino de Leão dirigido por Vimara Peres."

Fontes:

https://www.ship.pt/sociedade-historica/datas-importantes/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Batalha_de_S%C3%A3o_Mamede

https://www.leme.pt/magazine/efemerides/0624/batalha-de-sao-mamede.html

 

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publicado às 22:59

Atentado em Cabul, no Afeganistão

por Elsa Filipe, em 16.06.18

Um atentado suicida deixou pelo menos vinte e cinco mortos e mais de cinquenta feridos na zona oeste da capital, Cabul. O Estado Islâmico assumiu a autoria deste ataque que ocorreu um dia antes da data prevista para o cessar-fogo anunciado pelo grupo Talibã, no último sábado. Este acordo, seria o primeiro do género em sete anos de conflitos após a ação dos Estados Unidos no país.

A multidão celebrava este cessar-fogo e pouco tempo antes dezenas de membros dos Taliban desarmados entraram em Cabul e em outras cidades do Afeganistão para celebrar o cessar-fogo, que coincide com o fim do jejum do Ramadão, com soldados e militantes trocando abraços e fazendo "selfies". Os Taliban, com as vestes tradicionais, entraram em Cabul pelos portões do sul e sudeste da cidade. Formaram-se vários engarrafamentos, com as pessoas a parar para tirar fotos dos combatentes com as suas bandeiras. Estes estariam desarmados, uma vez que tinham entregue as suas armas ao entrar na cidade.

Penso que é muito importante tentarmos perceber o que se passa noutros locais do mundo, mais não seja para podermos valorizar a segurança em que parece que vivemos. Este tipo de atentados são muito comuns no Afeganistão, onde diferentes grupos se debatem pelo controlo do país. Neste caso, um ato de festejo pelo cessar fogo de poucos dias, levou a pelo menos dois ataques. O de hoje e o de sábado passado.

 

Fontes:

https://www.rtp.pt/noticias/mundo/pelo-menos-25-pessoas-morreram-e-54-ficaram-feridas-em-atentado-no-afeganistao_n1082164

https://exame.com/mundo/estado-islamico-reivindica-ataque-que-matou-26-pessoas-no-afeganistao/

 

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publicado às 19:26

EUA e Coreia do Norte

por Elsa Filipe, em 13.06.18

O presidente americano, Donald Trump reuniu-se com o líder norte-coreano, Kim Jong-un em Singapura e assinaram um documento, no qual o líder norte-coreano se compromete com uma "desnuclearização completa da península da Coreia".

Não sei se acredite nisto, se alguém acredita que vai mesmo acontecer ou se é apenas fogo de vista "democrático" que nos estão a atirar para os olhos!

No mês de fevereiro, a Coreia do Sul e a Coreia do Norte, tinham aberto a via para uma retomada das relações diplomáticas, ao permitir que uma delegação do Norte fosse aos Jogos Olímpicos de Inverno deste ano, celebrados na zona da Coreia do Sul. Já me custou a entender como é que isto aconteceu mas até pode ter sido positivo porque acredito que o desporto pode operar "milagres" nas comunidades e nas relações entre os países e no fundo o objetivo principal destes jogos era mesmo esse.

O encontro de Trump e Kim foi considerado histórico por marcar a primeira reunião de um presidente americano com um líder da Coreia do Norte. Bill Clinton (2009) e Jimmy Carter já se encontraram com dirigentes norte-coreanos, mas só quando já não estavam na Casa Branca.

No entanto, o resultado da reunião foi uma declaração considerada vaga por especialistas, qua consideram que este cronograma não é viável. De acordo com um Tweet de Trump, "todos podem sentir-se agora muito mais seguros do que no dia em que assumi funções. Já não existe uma ameaça nuclear da Coreia do Norte. O encontro com Kim Jong-un foi uma experiência interessante e muito positiva." 

Em abril, Pyongyang tinha anunciado assim o fim dos testes nucleares e com mísseis intercontinentais. Mas agora vem-se acrescentar este acordo. Vamos ver no que é que vai dar e esperar que se mantenham sossegados e "amigos" por bastante tempo. De acordo com o Expresso, ainda no ano passado, o líder norte-coreano anunciava que Pyongyang havia conduzido os mais poderosos testes nucleares e desenvolvido mísseis capazes de atingir cidades americanas. Segundo o emsmo jornal, em resposta, o Presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou soltar “fogo e fúria como o mundo nunca tinha visto”, não lhe restando “outra opção senão destruir totalmente a Coreia do Norte”. Isto não aconteceu. 

 

Fontes:

https://expresso.pt/internacional/2018-06-12-O-que-diz-o-acordo-entre-Trump-e-Kim

https://valor.globo.com/mundo/noticia/2018/06/13/eua-esperam-completa-desnuclearizacao-da-coreia-do-norte-ate-2020.ghtml

https://expresso.pt/internacional/2018-06-13-A-desnuclearizacao-da-Coreia-do-Norte-sera-uma-realidade-antes-de-2021-

https://expresso.pt/internacional/2018-06-12-O-mundo-vai-ver-grandes-mudancas-diz-Kim-depois-de-assinar-acordo-historico-com-Trump

 

 

 

 

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publicado às 23:35

50 anos contra as Armas Nucleares

por Elsa Filipe, em 01.06.18

Assinala-se hoje a passagem de 50 anos sobre a assinatura do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, assinado a 1 de julho de 1968 em Washington. Este tratado é composto por "11 artigos e assenta em três conceitos essenciais: a não-proliferação, o desarmamento e a canalização da energia nuclear para fins pacíficos." Mas o ponto mais importante será o de tentar proteger toda a humanidade, do efeito das armas nucleares.

Na prática, o que o tratado resume é o seguinte acordo: "os estados que não possuem armas nucleares concordam em não adquiri-las e, em troca, os estados que as possuem aceitam partilhar os benefícios da tecnologia atómica com fins pacíficos e comprometem-se a caminhar no sentido do desarmamento, com o objetivo final de eliminar todos os arsenais nucleares." Mas na verdade, os efeitos das armas nucleares tinham já sido demonstrados em agosto de 1945 com as duas "bombas atómicas lançadas pelos norte-americanos em Hiroxima e Nagasáqui." Além de terem levado à "rendição do Japão" e acabado com a II Guerra Mundial,o lançamento destas bombas "confrontaram a Humanidade com o terrível poder destrutivo" destas armas.

"Em 1949, a União Soviética testou pela primeira vez uma bomba atómica," o que trouxe de novo o assunto à discussão, em plena Guerra Fria. Mas foi a "crise dos mísseis de Cuba, em 1962," o que veio colocar "as duas superpotências à beira de uma guerra de efeitos imprevisíveis." Mas já não estavam sozinhas, uma que, entretanto, "o Reino Unido, a França e mais tarde a China" tinham também desenvolvido armas atómicas.

Assim, o Tratado foi inicialmente assinado "entre os Estados Unidos da América, a União Soviética e o Reino Unido, as principais potências nucleares na altura," entrando em vigor a 5 de março de 1970. Gradualmente, foi sendo "subscrito por quase todas as nações do mundo. A França e a China aderiram algum tempo depois." 

Portugal assinou em 1976, dois anos depois do 25 de abril, sob a presidência de Costa Gomes.

Decreto n.º 588/76
Tratado de não Proliferação das Armas Nucleares, assinado em Londres, Moscovo e Washington
Usando da faculdade conferida pelo artigo 3.º, n.º 1, alínea 3), da Lei nConstitucional n.º 6/75, de 26 de Março, o Governo decreta o seguinte:
Artigo único. É aprovado, para adesão, o Tratado de não Proliferação das Armas Nucleares, assinado em Londres, Moscovo e Washington a 1 de Julho de 1968, cujos textos, em francês e respectiva tradução em português, vão anexos ao presente decreto.
Vasco Fernando Leote de Almeida e Costa - Walter Ruivo Pinto Gomes
Rosa - Ernesto Augusto de Melo Antunes.
Assinado em 2 de Julho de 1976.
Publique-se.
O Presidente da República, FRANCISCO DA COSTA GOMES.

A Coreia do Norte "aderiu ao Tratado em 1985 mas retirou-se em 2003 e desde então tem seguido uma política intermitente de avanço e recuo, ameaça e conciliação," continuando a desenvolver e a testar armas nucleares. "A Índia e o Paquistão desenvolveram programas e testes nucleares e reconheceram publicamente possuírem este tipo de armamento, mas nunca assinaram o tratado." O Irão e Israel, que também não assinaram o tratado, são ao que se pensa detentores deste tipo de armas.

Fontes:

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-tratado-de-nao-proliferacao-de-armas-nucleares/

https://gddc.ministeriopublico.pt/sites/default/files/documentos/instrumentos/dec588-1976.pdf

 

 

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publicado às 20:18


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