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Súbitas cheias do rio Guadalupe, no Texas, EUA, levaram à morte de 24 pessoas e ao desaparecimento de "25 raparigas - que estariam num acampamento local que abrigava mais de 700 crianças." 

237 pessoas foram já resgatadas, depois das chuvas terem levado à subida das águas "do rio Guadalupe," cerca de "oito metros em apenas 45 minutos." 

Depois de referir que "dez corpos de adultos e crianças tinham sido encontrados," alguns dos quais "em carros que foram arrastados rio abaixo," o governador do estado do Texas, disse estar a "rezar" para que os desaparecidos fossem encontrados com vida, o que prova que até num país considerado desenvolvido, se atira a culpa e a responsabilidade para entidades que não podem ser acusadas de negligência. Talvez por se tratar de um acampamento religioso, o "Camp Mystic - um acampamento cristão só do sexo feminino."

Como é que nada se fez para evacuar a tempo as crianças destes acampamentos, numa zona conhecida pelas cheias rápidas e na previsão da chegada de chuvas fortes? Numa declaração, para mim, bastante contraditória, "o representante do Condado de Kerr, Rob Kelly," afirmou: "Temos inundações recorrentemente. Este é o vale fluvial mais perigoso dos Estados Unidos", acrescentando: "Não tínhamos motivos para prever que isto acontecesse aqui". 

"No resto do país, as fortes tempestades foram responsáveis por, pelo menos, três mortes no centro de Nova Jérsia," e as previsões é que a chuva continue a cair fortemente, podendo levar a mais cheias.

Fontes:

https://www.sabado.pt/mundo/detalhe/cheias-no-texas-matam-pelo-menos-24-pessoas

https://24noticias.sapo.pt/atualidade/artigos/texas-cheias-deixam-24-mortos-e-20-menores-de-idade-desaparecidos

https://www.publico.pt/2025/07/05/mundo/noticia/cheias-repentinas-texas-deixam-13-mortos-ha-20-jovens-desaparecidas-2139096

 

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publicado às 16:44

Luís Jardim: músico morre aos 75 anos

por Elsa Filipe, em 04.07.25

Num dia, já marcado pela dor da notícia da morte de dois jovens jogadores que comove o país, chega-nos a notícia da perda de um grande nome do panorama musical: Luís Jardim.

O músico e produtor, natural da Madeira, partiu no dia em que completava 75 anos. Luís Jardim notabilizou-se pelo seu trabalho "como músico de estúdio (sobretudo na percussão), com algumas das maiores estrelas internacionais do pop/rock da segunda metade do século XX." Foi um dos pioneiros do fenómeno do "Rock, em Portugal," com a banda "Demónios Negros." Com apenas 16 anos, Luís Jardim saiu do "Funchal e partiu para Londres, onde se afirmou, sobretudo, como percussionista de estúdio. Três anos depois estava a tocar em Hyde Park com os Rolling Stones."

Jardim trabalhou com nomes como "Tina Turner" e "Elton John," além de ter participado em discos de bandas como "ABC," "Frankie Goes To Hollywood," "Duran Duran" e de cantores como "Grace Jones," "Seal," "Paul McCartney," "Robbie Williams" ou "David Bowie," entre muitos outros.

Por cá, "colaborou com a cantora Ana, também madeirense, e com Midus, a voz dos Roquivários, nos anos 80. Produziu discos de Rui Veloso e esteve ligado ao lançamento e consolidação da carreira de João Pedro Pais, entre outros." Reconhecido além fronteiras, foi com a sua participação em concursos musicais televisivos (“Ídolos”, da SIC,  “Uma Canção Para Ti” e “A Tua Cara Não Me É Estranha”, na TVI), que começou a ser mais conhecido pelos portugueses.

Fontes:

https://expresso.pt/blitz/2025-07-04-morreu-luis-jardim-musico-e-produtor-portugues-que-trabalhou-com-as-maiores-estrelas-da-musica-internacional-1932569c

https://www.rtp.pt/noticias/cultura/morreu-o-musico-e-produtor-luis-jardim_n1666905

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publicado às 23:21

Serem dois jovens, dois jogadores promissores já me traz uma sensação de injustiça, mas pensar que Diogo e André são irmãos, ainda me dá um aperto maior.

Diogo Silva, mais conhecido por Diogo Jota, tinha 28 anos, era atualmente jogador do Liverpool e tinha casado no mês de junho com a sua companheira de vida, Rute Cardoso, com quem tinha três filhos. Ao seu lado no carro seguia o irmão, André Silva de apenas 25 anos e que jogava no Penafiel. Além de ter jogado no Paços de Ferreira e no FC do Porto, Diogo Jota "integrava também a selação nacional, tendo sido recentemente bicampeão da Liga das Nações da UEFA, após Portugal vencer Espanha a 9 de junho."

O acidente que os vitimou "ocorreu na província espanhola de Zamora, depois do Lamborguini onde viajam se ter despistado e incendiado." Não está ainda provada a causa do acidente, mas, "de acordo com a Guardia Civil de Espanha, um furo no pneu da viatura esteve na origem do" grave acidente.

Os dois seguiam para "Santander", onde iriam "apanhar um ferry para Inglaterra, onde Jota deveria regressar à sua equipa para um treino de pré-temporada." Diogo tinha sido desaconselhado a viajar de avião devido a uma pequena intervenção que tinha feito aos pulmões e que poderia causar problemas devido à altitude e às diferenças de pressão e, era por esse motivo que iam por estrada. Em causa, pode estar o estado do carro alugado, aliado ao mau estado daquela autoestrada e, à possibilidade, de viajarem em velocidade excessiva para as condições da estrada em causa. O embate levou a que a viatura se tivesse incendiado.

Os adeptos do Liverpool vieram já pedir que a camisola nº 20, usada por Diogo, fosse retirada e que o número ficasse eternizado para o internacional português, muito acarinhado pelos simpatizantes e adeptos do clube inglês. Seria a primeira vez que isso aconteceria, uma vez que o clube, considerado como um "gigante da Premier League inglesa," nunca antes retirou "nenhum número da camisola nos seus 133 anos de história." Além de colocarem à disposição dos adeptos um livro de condolências físico e outro digital, o Liverpool veio ainda prestar as suas condolências à família dos dois jovens, pedindo respeito pela sua dor. "Entretanto, os adeptos do Liverpool" começaram a "reunir-se no exterior do estádio de Anfield e têm depositado flores, cachecóis e camisolas em memória de Jota." Também o FCP,  prestou homenagem ao seu antigo jogador, colocando "as bandeiras a meia haste no Estádio do Dragão." Apesar do irmão, "que morreu no mesmo acidente, também" ter jogado "nas camadas jovens do FC Porto," a imagem que se vê no ecrã gigante do estádio, é apenas a do "internacional português com a camisola portista, que vestiu na época de 2016/17."

Num clube diferente e com muito menos mediatismo, André tinha acabado o curso de Gestão. "Antes de jogar no Penafiel, André representou Gondomar, Boavista e Famalicão (sub-23). O percurso de formação foi feito no FC Porto, Paços de Ferreira, Padroense e Gondomar."

Tem sido difícil de ver as muitas imagens dos dois jovens que têm sido, até excessivamente, divulgadas pelos media portugueses. Especialmente, em ouvir constantemente a frase "Diogo e o irmão" como se este não tivesse a mesma importância (para a família teriam os dois, com certeza, a mesma importância e trazem a mesma dor), mas os comentadores não pensam e acabam por ser, de certa forma, injustos para não dizer desrespeitosos para com a dor destes pais e da restante família. Claro que, pela dimensão dos clubes onde jogavam, conheceríamos melhor Diogo, mas tem de haver algum cuidado nas publicações.

Fontes:

https://pt.euronews.com/my-europe/2025/07/03/do-pacos-de-ferreira-ao-liverpool-o-percurso-de-diogo-jota-em-fotos

https://www.abola.pt/futebol/noticias/quem-era-andre-silva-o-irmao-de-diogo-jota-2025070310435956288

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publicado às 23:37

O mundo não está a ver?

por Elsa Filipe, em 02.07.25

Basta ligarmos a televisão. Em todos os blocos noticiosos, em qualquer canal, as imagens de ataques e contra-ataques sucedem-se. Em direto, assistimos à guerra, enquanto os comentadores televisivos tecem as suas achegas e opiniões sobre como, onde e porquê cairão os próximos mísseis.

O povo da Palestina continua a ser massacrado pelos constantes "ataques das forças israelitas na Faixa de Gaza." Só ontem, contaram-se "pelo menos 74" mortos, 30 dos quais estariam junto a um café onde tentavam carregar os telemóveis, num dos poucos negócios que ainda se mantêm abertos naquela região. Este local, tornou-se um dos poucos sítios, "onde as pessoas se juntam para carregar os telemóveis e ter acesso à Internet. À hora do ataque estava cheio de mulheres e crianças." Para além "dos 30 mortos, dezenas de pessoas ficaram feridas, algumas com gravidade." De um outro ataque, resultaram "15 mortos."

Outras 23 pessoas "morreram quando tentavam obter ajuda alimentar." De acordo com informações do "hospital Al-Aqsa," seis pessoas terão morrido depois do edifício onde se encontravam ter sido "bombardeado perto da cidade de Zawaida, no centro da Faixa de Gaza." Já ao "hospital Nasser, na cidade de Khan Younis, no sul do país," chegaram "os corpos de pessoas baleadas quando regressavam de um local de distribuição de ajuda da Gaza Humanitarian Foundation (GHF, na sigla em inglês), onde soldados israelitas denunciaram ter ordens superiores para disparar sobre as multidões." Desde o final do mês de maio, terão já sido mortas "pelo menos 410 pessoas nestes centros de distribuição."

Estes serviços de distribuição de comida, são tutelados por Israel e pelos EUA, o que levanta muitas outras questões.

Na Ucrânia, "pelo menos 20 civis foram mortos e centenas ficaram feridos em ataques de drones e mísseis russos." no último dia 25. O presidente Volodymyr Zelenskyy continua a tentar negociar "mais ajuda ocidental para os esforços do seu país para repelir as forças russas." Mas não foi possível impedir um ataque russo com "mísseis balísticos," que atingiu "vários locais civis," nas cidades de "Dnipro" e de "Samar." Para além dos mortos, há a lamentar "cerca de 300 feridos." Um dos mísseis terá feito "explodir as janelas de um comboio de passageiros que transportava cerca de 500 pessoas."

Na madrugada de 28, a Ucrânia sofreu um dos mais mortíferos ataques. A "cidade de Samar, no oblast de Dnipropetrovsk," foi atingida e "cinco pessoas" perderam a vida, registando-se ainda 25 feridos. Na mesma noite, na "cidade portuária de Odessa, no sul do país, um casal foi morto por um drone russo que atingiu um edifício residencial de 21 andares. O ataque provocou um grande incêndio em três andares, ferindo pelo menos 14 outras pessoas, incluindo três crianças."

A Rússia voltou ainda a bombardear Kherson, atingindo "bairros residenciais e infraestruturas críticas," e provocando  quatro mortos "civis e ferindo pelo menos onze outros." Já na região de "Sumy, no nordeste da Ucrânia, um ataque de drones na segunda-feira matou três civis, incluindo um menino de cinco anos," tendo ainda feito seis feridos.

Só durante o último mês, a Rússia terá lançado "um número recorde de 5.438 drones contra a Ucrânia," enquanto que há um ano, "o número total de drones lançados por Moscovo" contra território ucraniano tinha sido "de 332." E aqui entra armamento proveniente de duas grandes potências - a China e o Irão. Desde o início dos ataques, em 2022, "a Rússia tem utilizado drones Shahed, fabricados e importados do Irão. Mais tarde, Moscovo introduziu os UAV Geran, que são cópias exatas dos drones Shahed, mas fabricados na Rússia."

"Mais recentemente, foram também utilizados os Garpiya-A1," que se assemelham "aos drones Shahed, mas utilizam componentes chineses." Nos seus ataques, a Rússia começa por lançar "chamarizes", ou seja drones e mísseis que não estão armados, de forma a sobrecarregar a capacidade de defesa da Ucrânia, "seguido de ataques coordenados com mísseis de cruzeiro e balísticos."

Fontes:
https://www.publico.pt/2025/07/01/mundo/noticia/ataques-israelitas-matam-74-pessoas-gaza-incluindo-30-cafe-junto-mar-2138478

https://pt.euronews.com/my-europe/2025/06/25/pelo-menos-20-mortos-em-ataques-na-ucrania-enquanto-zelenskyy-se-encontra-com-os-aliados-o

https://pt.euronews.com/my-europe/2025/07/01/russia-lancou-um-numero-recorde-de-5337-drones-contra-a-ucrania-so-em-junho

https://pt.euronews.com/my-europe/2025/06/28/pelo-menos-10-mortos-em-ataques-noturnos-com-misseis-e-drones-na-ucrania

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publicado às 22:50

Ondas de calor

por Elsa Filipe, em 01.07.25

Julho começou e com ele chegaram as ondas de calor. Já não são só os picos de calor ao longo do dia que nos preocupam, é a sucessão de dias muito quentes e a influência que estas temperaturas têm no equilíbrio climático global. Para mim, o pior neste fim de semana foram as dores e o mal estar provocado pelo calor e pelos inchaços no corpo. A mesma fibromialgia que no frio me traz dores atrozes nas articulações, traz-me no calor extremo, a ssensação de mau estar, de desmaio e de um desânimo enorme que se reflete até no esforço para pensar. No domingo, foi mesmo muito difícil estar de pé e até trabalhar (estar ao PC a preparar os conteúdos de formação, quando não nos aguentamos sequer em pé e saber que temos prazos de entrega que, assim, não iremos conseguir cumprir, porque não me conseguia sequer levantar e manter os olhos abertos por muito tempo... é desgastante). À tarde, no domingo, o meu carro marcava 50º (claro que este valor se devia ao facto do carro estar ao sol, mas pelo país as temperaturas não andaram assim tão longe disso). A noite de domingo para segunda foi passada a trabalhar até perto das quatro. Antes de me ir deitar ainda fui à janela e corria um ar quente... as temperaturas estavam perto dos 30º...

Hoje foram batidos recordes de temperatura em alguns locais de Portugal. Em Mora os termómetros bateram os 46.6º (embora o máximo até aqui registado não tenha sido ainda alcançado - a "1 de Agosto de 2003," atingiram-se os "47,3 graus na Amareleja," em Beja).

Na Europa a situação "já atingiu uma extensão geográfica sem precedentes em França", onde "o topo da Torre Eiffel" chegou mesmo a ser "encerrado por precaução." Prevê-se também o encerramento de "1350 escolas públicas" francesas, esta terça-feira devido ao calor extremo. Os incêndios também não têm dado tréguas. Até ontem tinha sido já destruídos cerca "de 400 hectares" devido às chamas, "forçando a evacuação de um parque de campismo e de uma abadia."

O calor estendeu-se dos Balcãs até Inglaterra. "Até agora, duas pessoas" que trabalhavam "ao ar livre faleceram possivelmente devido ao calor extremo, uma em Espanha e outra em Itália." Em Huelva, Espanha, "foi registado um recorde histórico para o mês de junho," chegando aos "46 graus Celsius, superando os 45,2 graus registados em Sevilha em 1965."

Na Alemanha, a onda de calor levau a que as autoridades tivessem já emitido um apelo ao limite do "uso de água," bem como "avisos de tempo quente em grande parte das regiões oeste e sudoeste nesta segunda-feira, onde as temperaturas subiram até 34 graus Celsius."

Em Itália, "o Ministério da Saúde colocou 17 cidades em alerta vermelho, entre as quais Roma, Milão, Florença e Verona," além de terem sido instalados “abrigos climáticos” em Bolonha. Várias regiões italianas estão a ser também atingidas por incêndios florestais. Na região de Lombardia, no norte da Itália, acabou por ser decidida a proibição do "trabalho ao ar livre na parte mais quente do dia, atendendo a um pedido dos sindicatos."

Nos Países Baixos, as temperaturas também têm atingido valores fora do normal. Normalmente, aí acabam por haver "temperaturas relativamente mais frias do que noutras partes da Europa,"mas desta vez acabaram por subir perto dos "40 graus Celsius em algumas partes do país." Por este motivo, "Amesterdão prolongou o horário de funcionamento dos abrigos para sem-abrigo."

Já na Turquia, "mais de 50 mil pessoas de 41 localidades tiveram de ser" ontem retiradas "devido aos incêndios florestais." Também na Grécia, os "incêndios florestais" têm atingido as regiões "ao redor da capital Atenas", agravados pelas altas temperaturas, que ultrapassam "os 40 graus Celsius, alimentando os incêndios que estão a consumir casas e a forçar evacuações." 

"Na Croácia, a grande maioria da costa está em alerta vermelho devido às temperaturas a rondar os 35 graus Celsius, enquanto o Montenegro enfrenta um elevado risco de incêndios e a Sérvia enfrenta uma seca severa e extrema em grande parte do seu território."

Por cá, houve queda de granizo em alguns locais e, o calor sentido este domingo, "levou à formação de um raro fenómeno" que assustou muitos dos veraneantes que estavam na praia, quando uma massa de densa de nuvens avançou do mar para terra. O fenómeno de “nuvens rolo”, é explicado pelas diferenças de temperatura entre o mar (que chegou aos 26ºC, no Mediterrâneo e bem perto no Atlântico) e o território continental, mas foi confundido com nuvens de tempestade e até com um tsunami, levando muita gente a fugir da praia. Apesar do vento, o fenómeno não causou estragos.

Para quem não entende o que é viver com uma doença crónica, até o calor nos incomoda! E podem dizer que há o ar condicionado - que no meu trabalho está quase sempre ligado. Sabem o que são enxaquecas? A minha cabeça, passa o dia a latejar e a dor diminui quando saio para a rua. É uma sensação de pressão enorme... e a medicação dá sono, muito, muito sono!

 

Fontes:

https://www.publico.pt/2025/07/01/azul/noticia/duas-mortes-europa-durante-onda-calor-precedentes-2138499
https://www.publico.pt/2025/06/30/azul/noticia/onda-calor-europa-trabalhadora-morre-espanha-apos-jornada-ar-livre-2138336

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publicado às 22:44

Portugal, alega ser um país neutro, no que à questão do ataque ao Irão concerne, mas o que está agora em cima da mesa é se, o uso da base das Lajes, pode ser considerado como um apoio aos EUA no ataque às instalações iranianas. Todos sabemos do papel importante que a base das Lajes, no arquipélago dos Açores, teve durante a 2ª Guerra Mundial. "Em 1943, os britânicos instalaram-se nos Açores, nas Lajes, com esquadrilhas de aviões preparados para o combate aos submarinos. Depois da II Guerra Mundial foram os americanos a utilizar a base, que é também partilhada com unidades portuguesas."

De acordo com um comunicado do Ministério da Defesa, acaba por se confirmar a existência de uma "autorização para que 12 aviões reabastecedores norte-americanos utilizassem a Base das Lajes." Mas poderia ter sido de outra forma? Este acordo bilateral, permite o uso da base pelos EUA e, embora tenha sido afirmado que "os aviões não foram utilizados para fins ofensivos," a verdade é que, os "bombardeiros que vieram dos EUA para o Irão, em algum momento da viagem, realizaram operações de reabastecimento." Esta base acaba por funcionar, como um centro de abastecimento, apresentando-se como "a segunda maior capacidade de abastecimento da Força Aérea norte-americana fora de território norte-americano, sendo a maior na Europa para estas funções."

De acordo com o gabinete do ministro da Defesa, trata-se de "um procedimento habitual" e que "as aeronaves que se encontram nos Açores são aviões de reabastecimento aéreo". O Ministério da Defesa esclarece ainda que, Portugal, além de conceder "autorizações específicas, trimestrais ou permanentes de sobrevoo e aterragem," aos EUA, as concede também a "muito outros países". Portugal não fica, assim, diretamente "envolvido no conflito Estados Unidos-Irão." Mas apesar de, formalmente, até poder nem ter sido comunicado o propósito da missão, acho que seria fácil de perceber e enquadrar o uso desta base, nas atuais circunstâncias.

Fontes:

https://ensina.rtp.pt/artigo/o-museu-da-base-das-lages/

https://rr.pt/especial/mundo/2025/06/23/irao-pede-esclarecimentos-a-portugal-sobre-autorizacao-de-avioes-americanos-nas-lajes/430149/

https://pt.euronews.com/my-europe/2025/06/23/base-das-lajes-esta-a-fazer-se-uma-tempestade-num-copo-de-agua

 

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publicado às 07:38

Razões que a razão desconhece

por Elsa Filipe, em 19.06.25

Sou só eu que acho que atacar uma central nuclear, pode correr mal, mesmo muito mal?

Ou será que a ideia é destruir a central e, aproveitando, destrruir um ou dois países ali à volta, já que não nos "estamos" a entender com eles? É que, sinceramente, isto está a começar a cheirar muito mal. Segundo afirmou Donald Trump, "ainda não decidiu se vai intervir militarmente," embora exista a possibilidade de "apoio a um ataque israelita às instalações nucleares do Irão." O Irão acusou ainda "a Agência Internacional de Energia Atómica das Nações Unidas de agir como parceira da guerra de agressão de Israel." Aquilo que parece estar aqui em causa, não é só a guerra entre o estado judaico de Israel e o regime autocrático do Irão, mas abrange outras duas grandes potências - os EUA e a Rússia. E está a ser complicado perceber quem está a apoiar quem, havendo interesses que vão muito além da política externa da qual se vai falando por aí.

O Irão acabou, há poucas horas, por se manifestar contra o apoio dos "Estados Unidos" a Israel, "avisando que tal ação teria como consequência uma resposta severa”. Já numa declaração feita numa visita ao Líbano, a intervenção do "Hezbollah, movimento armado libanês apoiado pelo regime iraniano," é visto pelos EUA como uma "péssima decisão."

A guerra entre o Irão e Israel não é nova - aliás tem décadas - mas as coisas parecem ter piorado de uma semana para a outra assim "do nada". Voltemos a 2010, quando um "vírus informático Stuxnet - amplamente atribuído aos serviços secretos norte-americanos e israelitas - desativou as centrifugadoras iranianas." Já em julho de 2020, um ataque alegadamente de origem israelita terá danificado "gravemente uma central de centrifugação em Natanz e, mais tarde nesse ano, o cientista nuclear de topo Mohsen Fakhrizadeh foi assassinado perto de Teerão." No ano seguinte, "o Irão voltou a culpar Israel por um apagão em Natanz e, pouco depois," terá começado "a enriquecer urânio a 60%." Em 2022, estas acusações foram aumentando "ainda mais, com o Irão a acusar Israel de envenenar dois dos seus cientistas nucleares sem apresentar provas." As relações entre os dois estados agravaram-se ainda mais quando, depois dos ataques de 7 de novembro, o Irão "manifestou o seu apoio" ao Hamas. 

Os ataques mútuos, apesar de frequentes, não eram diários e andávamos talvez distraídos com outras guerras. Depois de diversos "atos de sabotagem e ataques aéreos," foi lançada no "início de 2024, uma operação israelita" que resultou em danos num "gasoduto iraniano."  A 1 de abril do mesmo ano, "um ataque com mísseis destruiu o consulado do Irão em Damasco, matando dois generais e 14 outras pessoas."

Em retaliação, "o Irão lançou mais de 300 mísseis e drones num ataque direto a Israel, a maioria dos quais" acabou por ser "intercetada." Em outubro seguinte, "Israel conduziu os seus primeiros ataques diretos no interior do Irão, visando as defesas aéreas e locais onde existiam mísseis." A Mossad tem aqui um papel importante, por ter sido responsável por montar "uma base secreta para drones explosivos no interior do Irão semanas antes da operação, que foi posteriormente utilizada para atacar plataformas de mísseis superfície-superfície."

Na passada sexta-feira, Israel anunciou que iria avançar com "uma operação militar de grande envergadura contra alvos nucleares e militares no Irão, sob o nome de Lion Rising," referindo que pretende “eliminar a ameaça iraniana à existência do Estado hebreu”. Durante esta última semana, a Mossad terá investido pelas "profundezas do território iraniano, visando sistemas de mísseis, defesa aérea e infraestruturas nucleares."

Durante esta noite foram lançados vários mísseis de parte a parte. Um hospital israelita, "em Be'er Sheva, no sul," bem como um outro em "Holon e Ramat Gan, no centro do país," acabaram por ser atingidos. O balanço mais recente é de "65 pessoas" feridas, embora de forma "leve". Israel fala em crime de guerra, porque o ataque atingiu alguns edifícios hospitalares - faz-me lembrar alguma coisa, hum... a vocês não? Um outro míssil iraniano terá também conseguido "furar" a Hiron Dome israelita e acabou por atingir "a base de um arranha-céus na rua Jabotinsky em Ramat Gan, perto do centro de Telavive e a cerca de 200 metros da bolsa de diamantes da cidade."

Entretanto, as "Forças de Defesa de Israel" atacaram "dezenas de alvos militares no Irão e foi emitido um aviso instando os civis a evacuar a área em torno do reator de água pesada de Arak." Os EUA já reforçaram as suas bases militares no Médio Oriente, tentando, entre outras coisas, evitar o "encerramento do Estreito de Ormuz."

O que a mim também não me faz sentido - mas que vindo daqueles lados, já começa a parecer normal - é a intenção demonstrada por Vladimir Putin de ser mediador do "fim do conflito entre Israel e o Irão, ao mesmo tempo que Moscovo intensifica a sua guerra contra a Ucrânia." A Rússia, alertou para as consequências de um "eventual" apoio dos "Estados Unidos contra qualquer intervenção militar no conflito entre o Irão e Israel," dizendo que estas pode ser "verdadeiramente imprevisíveis.” O presidente russo chegou mesmo a sugerir "que o Kremlin poderia ajudar a negociar um acordo que permitisse a Teerão prosseguir um programa nuclear pacífico, ao mesmo tempo que atenuaria as preocupações de segurança de Israel." Que interesse está por trás desta mediação e que solução poderia aqui ser encontrada, tendo em conta os interesses dos envolvidos?

E deixo aqui outra questão. Parece que estamos longe e que não é nada que nos possa atingir, mas sabemos que não é bem assim. De que lado se coloca a UE? As opiniões dividem-se, mas há que explicar que a "UE considera que o Irão é a principal influência desestabilizadora no continente europeu, através do seu apoio militar à Rússia."

Fontes:

https://pt.euronews.com/2025/06/19/putin-diz-que-russia-pode-mediar-acordo-entre-israel-e-irao-enquanto-intensifica-ataques-a

https://pt.euronews.com/2025/06/19/hospital-no-sul-de-israel-atingido-por-missil-iraniano-informam-as-autoridades

https://pt.euronews.com/my-europe/2025/06/19/ue-dividida-quanto-ao-direito-de-israel-bombardear-o-irao

https://www.rtp.pt/noticias/mundo/guerra-no-medio-oriente-a-evolucao-do-conflito-entre-israel-e-irao_e1663271

https://pt.euronews.com/2025/06/13/cronologia-como-ocorreu-a-escalada-do-conflito-entre-israel-e-o-irao

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publicado às 15:20

Quando se morre... apenas por querer comida!

por Elsa Filipe, em 17.06.25

A cada dia que passa sinto-me dividida. Entre falar das férias que já antecipo, ou do medo de que não se cheguem a realizar... entre escrever sobre a felicidade que é estar numa esplanada a comer um gelado que pinga doçura e a fome de quem nada tem e ainda morre quando aguarda que lhe seja largada comida. Dizer que estou triste, é pouco. Sinto-me sem esperança. E perder a esperança, é o limite a que se chega quando o mundo nos parece um sítio negro.

O mundo tem sido atingido por catástrofes, temos ultrapassado tanta coisa, mas nada se compara à maldade humana. Nada é pior do que a falta de compaixão, a absurda incompetência de quem se acha senhor de um país, dono de um Estado, de pôr fim à barbárie que vai corroendo a superfície deste torrão.

Na Palestina, 45 pessoas foram assassinadas de forma bárbara, enquanto aguardavam que lhes fosse distribuída comida. Os rostos estão magros da fome, os olhos desesperados por algo que não sabem se chega, por alguém que os olhe e os acolha. Segundo "fontes da Defesa Civil de Gaza," estas 45 pessoas, foram "vítimas de disparos israelitas contra o centro de ajuda humanitária." A "agência de notícias norte-americana," chama-lhe "incidente."

Apesar de não assumir a culpa desta matança, Israel assume que "nas últimas semanas" foram disparados "tiros de aviso contra pessoas" que se tinham aproximado das forças "de forma suspeita".

"As autoridades sanitárias locais, controladas pelo Hamas, afirmam que foram mortas dezenas de pessoas e centenas ficaram feridas desde a abertura no mês passado de pontos de distribuição de alimentos geridos por um grupo apoiado pelos EUA e Israel." Já no final de maio, as forças "militares israelitas" alvejaram um grupo de pessoas que "invadiu um centro de distribuição de ajuda humanitária em Gaza, provocando 47 feridos." Autoridades, associações e ONG deveriam estar a unir esforços para a paz, não para a guerra. 

"A Organização das Nações Unidas tem reiterado que não há lugar seguro para as crianças na região, e os números são alarmantes: nos últimos meses, milhares de crianças perderam a vida devido aos bombardeamentos das forças armadas israelitas." A abertura de corredores humanitários não tem sido eficiente e, isso tem levado à morte de centenas de bebés. Cerca de "14 mil bebés" encontram-se "em risco de morte iminente devido à falta de alimentos e medicamentos." Locais que deveriam ser seguros, neutros, acolhedores, estão a ser bombardeados. "Escolas e hospitais," acabaram por se tornar "alvos de ataques indiscriminados. Muitas crianças foram mortas ou mutiladas enquanto" se procuravam abrigar "em locais que deveriam protegê-las. A ONU tem apelado repetidamente para um cessar-fogo imediato e para que todas as partes envolvidas respeitem o direito internacional humanitário."

 

Fontes:

https://www.jn.pt/1578752038/mortos-a-tiro-45-palestinianos-que-esperavam-ajuda-alimentar/

https://iacrianca.pt/2025/06/comunicado-a-tragedia-das-criancas-de-gaza/

 

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publicado às 22:20

Aqueles que normalizam a violência

por Elsa Filipe, em 16.06.25

Aquilo que mais me tem surpreendido nos últimos dias, tem sido a normalização da violência. Será que é normal haver mísseis a sobrevoar os céus de uma cidade durante a noite? Será que alguém considera normal, famílias a correr para os abrigos, sempre que as sirenes anunciam que se estão a aproximar novos ataques?

E não há bons e maus, quando os ataques se dirigem à população civil... "Os últimos ataques iranianos atingiram mais cidades israelitas e provocaram muitas mortes e dezenas de feridos," enquanto se multiplicam também as vítimas iranianas, com a população a começar a fugir, muitos abandonando "o país através da fronteira com a Turquia."

As escolas são fechadas e as crianças vêem a sua vida a ser totalmente alterada, podendo sofrer trauma psicológico (além de físico). Muitos outros serviços acabam também por ser encerrados. "Os hotéis são um dos poucos edifícios que se mantêm de portas abertas e que acolhem desalojados." Muitos, têm de receber hóspedes que ficaram retidos, devido ao fecho do espaço aéreo, e isso implica ter de se adaptar "à rotina dos abrigos que existem em cada piso" do hotel.

De acordo com Paulo Rangel (MNE), já saíram ontem [domingo], por nossa mão, por terra, quatro portugueses para o Azerbaijão. Entretanto já tinha saído um pela Turquia, há ainda três expatriados, mas que têm meios próprios para regressar." É que quando cai a noite, a situação complica-se em ambos os lados. Um dos primeiros ataques acabou por atingir e provocar uma "forte explosão" numa "fábrica iraniana de processamento de gás natural. Seria o primeiro ataque israelita à indústria do petróleo e gás natural do Irão."

A Tv estatal do Irão já foi mesmo atacada, levando à paragem da emissão por algum tempo, um hospital acabou também por ser atingido, além de várias outras infraestruturas, como é o caso de uma central, "onde o urânio" é "enriquecido até 60% de pureza - próximo do grau necessário para o fabrico de armas - também foi atingida. No entanto, os pavilhões subterrâneos parecem intactos." Apesar de assumir alguns danos na estrutura, o Irão afirma que não há libertação de urânio para a atmosfera, nem houve subida dos valores de radiação nas proximidades.

Já Trump, que parece querer mandar em tudo - mas sem grande sucesso - a única coisa que parece ter feito para mediar este conflito, foi tentar envolver Putin. Talvez seja só impressão minha, mas isto ainda vai piorar antes que vejamos melhorias no terreno. "Os serviços secretos norte-americanos e a Agência Internacional de Energia Atómica afirmaram repetidamente que o Irão não estava a procurar obter uma arma nuclear antes de Israel ter desencadeado a sua campanha de ataques aéreos contra o Irão a partir de sexta-feira." Já o Irão, afirma "que o seu programa nuclear se destina apenas a fins pacíficos."

Mas o conflito passa além fronteiras... na Síria, uma mulher perdeu a vida, alegadamente devido à "queda de um 'drone', afirmou este domingo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), estimando que o aparelho era provavelmente iraniano."

Fontes:

https://www.rtp.pt/noticias/mundo/guerra-no-medio-oriente-a-evolucao-do-conflito-entre-israel-e-irao_e1662329

https://www.rtp.pt/noticias/mundo/hoteis-tornam-se-abrigos-para-moradores-de-edificios-atingidos-em-israel_a1662372

https://observador.pt/2025/06/16/portugal-ja-retirou-portugueses-do-irao-e-tem-em-curso-operacao-de-repatriamento-em-israel/

https://pt.euronews.com/2025/06/16/as-consequencias-dos-ataques-israelitas-as-instalacoes-militares-e-nucleares-do-irao-em-im

https://pt.euronews.com/2025/06/15/irao-e-israel-voltam-a-trocar-ataques-deixando-varios-mortos-e-dezenas-de-feridos

https://expresso.pt/expresso-fundamental/2025-06-13-irao-lanca-novo-ataque.-trump-admite-futuro-envolvimento-na-guerra-e-putin-como-mediador-efde434d

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publicado às 23:50

Sabemos que existem Portugueses espalhados por todo o mundo. Alguns em trabalho ou a estudar, muitos de férias e, claro, Israel não é exceção. De acordo com informações que vão chegando através da comunicação social, cerca de 40 portugueses estão à espera da "abertura do espaço aéreo em Israel"e da "chegada de um avião militar para o regresso a Portugal." O clima é tenso e assustador, havendo alguns portugueses a pedir já que seja enviado um avião militar para que sejam resgatados. A situação tem vindo a agravar-se, sendo que a embaixada portuguesa em Telavive, terá já disponibilizado "um contacto de emergência consular," que servirá "exclusivamente para questões de emergências e situações especiais diretamente relacionadas com o atual momento". Mantém-se como conselho, que não sejam realizadas "viagens não essenciais para Israel" ou para o Irão, tal como "quaisquer deslocações à Faixa de Gaza" e a "áreas imediatamente circundantes", "à Cisjordânia e à zona da fronteira israelo-libanesa e junto à Síria (Montes Golã)."

Israel continua a atacar o Irão, sendo que o ataque de sexta-feira a Teerão, terá causado a "morte de pelo menos 60 pessoas, incluindo 20 crianças, depois de ter atingido um edifício residencial ligado ao Ministério da Defesa." O ataque em larga escala, terá tido como justificação a notícia de que o Irão estaria apenas "a dias de conseguir desenvolver várias bombas nucleares."

Um "avião de reabastecimento aéreo," foi entretanto atingido pelo ataque israelita, "no aeroporto de Mashhad." Benjamin Netanyahu, ameaçou que "os ataques realizados até agora não são nada em comparação com o que o Irão verá nos próximos dias." Do lado iraniano, "Hossein Salami, líder das Guardas Revolucionárias," foi morto, bem como "o major-general Mohammad Bagheri."

Em Lisboa, o embaixador do Irão lançou ontem "críticas à atuação da União Europeia," que na sua opinião "devia ter a mesma posição" que foi adotada aquando do início do conflito na Ucrânia, ou seja: "Acusar e condenar esta brutalidade porque, com base no direito internacional, se o abuso de poder se tornar uma norma, então toda a gente pode atacar qualquer um". O embaixador, "Baghaei" acusou os EUA de estarem a compactuar com os ataques, afirmando que "o ataque israelita não teria ocorrido sem a permissão de Washington." Apesar de os EUA recusarem ter tido conhecimento antecipado, é verdade que foram enviados cerca de 300 mísseis americanos para Israel, os quais terão depois sido usados nos ataques da primeira noite.

O Irão retaliou contra estes ataques, lançando "centenas de mísseis contra território israelita, com explosões registadas sobre os céus das cidades de Telavive e Jerusalém." Uma mulher de 20 anos terá morrido e outras 13 pessoas terão ficado "feridas depois de um míssil ter atingido uma casa no norte do país." Já em "Tamra, uma cidade predominantemente palestiniana," um outro ataque terá morto "três pessoas."

De ambos os lados, quem sofre é a população. O Irão já ameaçou que o conflito poderá ser alargado, prometendo "retaliar também contra alvos dos EUA, Reino Unido e França." Se estes países continuarem a proteger Israel, os seus "barcos e bases militares" podem tornar-se alvos. Será apenas uma ameaça, ou irão pô-la em prática? O medo cresce para quem ainda se encontra em território de Israel.

Fontes:

https://www.dn.pt/internacional/ir%C3%A3o-diz-que-negocia%C3%A7%C3%B5es-com-eua-n%C3%A3o-fazem-sentido-ap%C3%B3s-os-ataques-israelitas

https://www.rtp.pt/noticias/mundo/ataques-e-contra-ataques-iranianos-e-israelitas-continuam-a-espalhar-destruicao-e-morte_e1662146

https://www.publico.pt/2025/06/14/mundo/noticia/ataques-continuaram-madrugada-israel-atingido-sistemas-defesa-iranianos-2136627

https://www.publico.pt/2025/06/14/mundo/noticia/irao-ameaca-alargar-conflito-ate-onde-podera-ir-riscos-traz-nuclear-2136647

https://cnnportugal.iol.pt/mohammad-bagheri/guerra/chefe-das-forcas-armadas-do-irao-morto-no-ataque-macico-de-israel/20250613/684babecd34e3f0bae9f5624

https://pt.euronews.com/2025/06/13/embaixada-de-portugal-em-israel-cria-contacto-de-emergencia-face-a-escalada-do-conflito

 

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publicado às 19:06


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